Quarta-feira, 13 de março de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira:
- O Ibovespa acompanhou os mercados internacionais e encerrou a sessão desta terça-feira em baixa de 0,57% aos 58.208 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,41 bilhões. Na agenda norte-americana não houve a divulgação de indicadores econômicos nesta sessão. A indústria do Reino Unido iniciou o ano com queda na produção, marcando desaceleração de 2,9% em janeiro, na base comparativa anual, segundo informações divulgadas pelo escritório de estatísticas da região, o National Statistics. A inflação da Alemanha, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 1,5% em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados finais do Escritório Federal de Estatísticas, Destatis. Fonte: ULTIMOINSTANTE
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
- A indústria brasileira voltou a trabalhar em marcha acelerada. Em janeiro, o nível de utilização da capacidade instalada chegou a 84%. Esse percentual é 1,1% maior que o índice registrado em dezembro do ano passado e o mais expressivo desde janeiro de 2011. Apesar do resultado positivo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade representativa que divulgou os dados ontem, acredita que será necessário observar os resultados de fevereiro para que a previsão se confirme. Os dados do setor estão em sintonia com os divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana, que mostraram aumento de 2,5% na produção industrial no primeiro mês de 2013. Apesar disso, segundo a CNI, o faturamento real caiu 4,2% em comparação com dezembro passado. Para Castelo Branco, isso ocorreu porque os níveis de estoque estão baixos. As horas trabalhadas, consideradas um sinalizador do nível de atividade na indústria, subiram 0,8% em janeiro, na maior alta dos últimos cinco meses. Já o emprego caiu 0,4%. Fonte: Correio Braziliense
- Importantes projetos químicos e petroquímicos nacionais estão parados. Os elevados custos de produção têm levado as indústrias do setor a se desfazer de ativos, fechar unidades produtoras e até adiar investimentos. Um levantamento feito pelo Valor mostra que pelo menos US$ 8 bilhões em projetos estão engavetados. Considerada a nova tendência do setor, a produção de plástico "verde" no Brasil, com o etanol como principal matéria-prima, também está congelada. Desde o ano passado, as indústrias químicas negociam em Brasília um pacote de incentivos ao setor. O maior problema do setor são os custos da matéria-prima: gás natural e nafta. Segundo Fernando Figueiredo, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química, os custos de produção no país são, em média, 25% mais altos que na Ásia e nos Estados Unidos. Por isso, a balança comercial do setor apresentou déficit de US$ 28,1 bilhões no ano passado, valor que deve subir para US$ 30 bilhões em 2013. "O governo já anunciou a redução dos custos com energia, item considerado importante para o setor, mas precisávamos de medidas mais pontuais, como a desoneração dos impostos", disse Figueiredo. Fonte: Valor Econômico
- A partir deste mês, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do querosene usado na aviação comercial será reduzida de 25% para 12% em Brasília. A alteração foi validada ontem, por meio de um projeto de lei, de autoria do Executivo local, aprovado ontem Câmara Legislativa do DF (CLDF). Com a medida, o governo pretende aumentar a quantidade de aeronaves que abastecem no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e recuperar voos perdidos para outras praças. Ao incentivar o transporte aéreo de passageiros e cargas, o GDF quer aumentar a arrecadação. Mas, inicialmente, as projeções da Secretaria da Fazenda são de renúncia fiscal de R$ 131,2 milhões este ano, de R$ 137,6 milhões em 2014 e de R$ 144,1 milhões em 2015. A Sefaz-DF contabiliza que, pelo menos, 14 voos tenham deixado de passar por Brasília nos últimos três anos. Eles trocaram a rota para o Aeroporto de Confins, em Minas Gerais, que já praticava a alíquota de 12% do ICMS. Fonte: Correio Braziliense
- A presidente Dilma Rousseff deve anunciar amanhã seu 15º pacote de medidas para estimular a economia. Desta vez, o governo vai criar uma linha de crédito subsidiado para investimentos em inovação, da ordem de R$ 30 bilhões até o fim de 2014, além de fundar uma nova empresa pública. No mês que vem, o governo deve anunciar um conjunto de medidas para estimular o setor sucroalcooleiro, combinando redução de tributos e desoneração da folha de pagamentos. Além disso, outros dois setores devem receber o benefício da folha desonerada. O governo também trabalha para anunciar, em abril, a unificação de dois dos mais complexos tributos do País, o PIS e a Cofins. A desoneração de investimentos em banda larga, prometida no Plano Brasil Maior, também deve sair nos próximos meses. Com isso, o governo espera antecipar R$ 18 bilhões em investimentos. Na visão do governo, o empresário ainda vê com cautela o cenário econômico, uma vez que a inflação continua muito alta, pressionando os custos de produção e reduzindo o ímpeto de consumo das famílias. Fonte: O Estado de S. Paulo
- As dívidas com mais de 90 dias de atraso tiveram um aumento 10,1% em fevereiro, ante o mesmo período do ano passado, apontou o Indicador Serasa Experian divulgado ontem. No confronto com janeiro, porém, os dados mostram queda da inadimplência — pelo quarto mês consecutivo — de 3,4%. A alta expressiva no resultado anual, para os técnicos da Serasa, não significa que as dívidas vão continuar em ascenção. Há uma diferença relevante entre os dois períodos. Em 2012, a inadimplência estava em trajetória de crescimento. Agora, com base nas pesquisas dos últimos meses, há claros sinais de mudança de curso. As dívidas com bancos baixaram 2,8%. As não bancárias (cartões de crédito, financeiras, serviços como telefonia, energia elétrica e água) caíram de 1,2%. Fonte: Correio Braziliense
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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