terça-feira, 12 de março de 2013

Terça-feira, 12 de março de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:

  • O Ibovespa fechou em alta de 0,19%, aos 58.544 pontos, com giro de R$ 6,2 bilhões, volume financeiro que ficou abaixo da média dos últimos dias, o que denota o clima de cautela entre os investidores. A Bovespa passou o dia todo no vermelho, pressionada pela forte queda das ações da OGX, mas virou no fechamento graças à disparada das ações da Petrobras. Outro papel que ajudou na recuperação do mercado brasileiro foi Vale. A mineradora anunciou no meio da tarde a suspensão do projeto de Rio Colorado, na Argentina, para exploração de potássio. Apesar do clima tenso na Europa, com o corte da nota da Itália pela Fitch, e também dados piores da China, as bolsas americanas marcaram novos recordes de alta. Fonte: UOL Economia
Notícias relevantes dessa terça-feira: 
  •  Empresários da aviação civil foram recebidos ontem pela presidente Dilma Rousseff e apresentaram as reivindicações do setor para dobrar o número de passageiros até 2020. Entre as propostas está a criação de uma política para diminuir os custos do combustível de aviação, que, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), responde por 43% do preço da passagem. Empresários da aviação civil foram recebidos ontem pela presidente Dilma Rousseff e apresentaram as reivindicações do setor para dobrar o número de passageiros até 2020. Entre as propostas está a criação de uma política para diminuir os custos do combustível de aviação, que, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), responde por 43% do preço da passagem. “Este país passou de 33 milhões para 100 milhões de passageiros em dez anos, de 2002 a 2012. E o preço médio da tarifa aérea veio de R$ 470 para R$ 280. Para continuar esse processo agora, é preciso um conjunto de medidas bastante delicadas, técnicas, tecnológicas, que não se se decidem em três minutos”, afirmou Sanovics. Fonte: O Globo
  • Depois de o dólar ter sido negociado abaixo de R$ 1,94, na última sexta-feira, o Banco Central decidiu intervir. Em uma operação conhecida como swap cambial reverso, equivalente a compra de dólares no mercado futuro, a autoridade monetária adquiriu ontem quase US$ 1 bilhão. Com a intervenção, a moeda norte-americana, que seguia em queda frente ao real voltou para o terreno positivo, e fechou o dia negociada a R$ 1,957, com alta de 0,51%. A entrada do BC no mercado serviu ainda para delimitar um novo piso para a cotação da divisa. Na avaliação de especialistas, o governo agora autoriza, extraoficialmente, um valor mínimo para a moeda entre R$ 1,94 e R$ 1,95. A equipe econômica, em diversas ocasiões, fez questão de afirmar que impedirá oscilações exageradas da moeda e que o dólar terá pouca volatilidade ao longo de 2013. Para uma ala do governo, entretanto, a divisa deveria estar em um nível maior como forma de ajudar os exportadores e a indústria, que tem sofrido com a competição internacional. Essa estratégia, porém, ficou limitada com a disparada da inflação e a resistência da presidente Dilma Rousseff em permitir juros maiores no país. Fonte: Correio Braziliense
  • As economias de Itália, Portugal e Grécia registraram contração no último trimestre de 2012, segundo dados divulgados na segunda-feira pelos respectivos institutos nacionais de estatísticas. Na Itália, a economia contraiu 0,9% no quarto trimestre do ano passado e o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 2,8% na comparação anual, informou o instituto Istat. A Itália enfrenta uma recessão desde meados de 2011 e não deve mostrar nenhum crescimento até o segundo semestre. A economia se contraiu 2,4% no ano passado. Em Portugal, o PIB recuou 1,8% no quarto trimestre de 2012 em relação aos três meses anteriores, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em todo o ano de 2012, o PIB de Portugal perdeu 3,2% em volume, após a redução de 1,6% observada no ano anterior, informou o INE. Já a economia grega encolheu 5,7% no último trimestre de 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • As exportações brasileiras reagiram e a balança comercial voltou a registrar superavit no começo de março depois de dois meses de resultados negativos. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o saldo positivo do mês, até o dia 10, alcançou US$ 236 milhões. No acumulado do ano, entretanto, a balança ainda contabiliza um rombo de US$ 5,07 bilhões. Nos 10 primeiros dias de março, as exportações somaram US$ 5,73 bilhões. Nesse período, o país exportou, em média, US$ 955 milhões por dia útil, valor 10,7% mais elevado que o contabilizado em fevereiro. De acordo com os dados oficiais, o maior crescimento foi verificado entre os produtos semimanufaturados (19,9%), seguidos dos básicos (16,4%). Os embarques de manufaturados, porém, continuaram com desempenho ruim e caíram1,5%. Já as importações, com um total de US$ 5,49 bilhões, mantiveram um ritmo estável. A média diária de US$ 916 milhões ficou apenas 1,9% abaixo dos US$ 934 milhões contabilizados no mês passado. A maior queda aconteceu na compra de combustíveis e lubrificantes (-27,4%). Para o Banco Central, o saldo comercial do país com o exterior deve ficar em US$ 17 bilhões. Bancos privados e consultorias independentes preveem um superávit de US$ 15 bilhões. Em 2012, o saldo foi de US$ 19,4 bilhões. Fonte: Correio Braziliense 

Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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