sexta-feira, 8 de março de 2013

Sexta-feira, 08 de março de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:

  • O Ibovespa terminou com valorização de 1,56%, aos 58.846,81 pontos. Na mínima, registrou 57.940 pontos e, na máxima, 59.472 pontos (2,64%). No mês, o índice sobe 2,48% e, no ano, recua 3,45%. O giro financeiro totalizou R$ 10,7 bilhões. As ações do setor de petróleo foram destaque na Bovespa nesta quinta-feira. No exterior, o sinal seguiu positivo, com indicadores bons nos Estados Unidos e também a fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. O resultado do Comitê de Política Monetária (Copom), na noite passada, com a sinalização de aumento da taxa básica de juros, também pode ter contribuído para o desempenho da Bovespa, segundo alguns profissionais. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa sexta-feira:
  •  O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, mandou um sinal claro durante entrevista ontem - depois de o banco manter a taxa básica de juros inalterada em 0,75%-, que a instituição não está com nenhuma pressa em cortar os juros. Draghi reiterou também que a posição da política monetária do BCE continuará acomodatícia "enquanto for necessário". Draghi disse que prevê que a economia da zona do euro comece a se recuperar "na segunda parte deste ano". O BCE cortar as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). O banco agora espera que a economia registre contração de -0,9% a -0,1% neste ano e expansão de entre zero e 2% em 2014. O BCE espera que a inflação anual na zona do euro fique entre 1,2% e 2% em 2013 e entre 0,6% e 2,0% em 2014- projeções praticamente inalteradas em relação a leituras anteriores. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • A indústria brasileira começou o ano com o pé direito. A produção surpreendeu com o avanço de 2,5% em relação a dezembro, o melhor resultado desde março de 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IBGE aponta que o crescimento em janeiro na indústria foi disseminado. Todas as categorias de uso registraram aumento, assim como a maioria das atividades -18 entre as 27 investigadas. A alta de 8,2% na produção de bens de capital foi o avanço mais acentuado. Outro destaque foi o aumento de 2,5% na produção de bens de consumo duráveis, com forte influência dos automóveis, mesmo com o fim do IPI zero. Entre as atividades, os principais impactos positivos em janeiro foram veículos, refino de petróleo e produção de álcool, máquinas e equipamentos, farmacêutica e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações. O índice de difusão da Pesquisa Industrial Mensal, que indica o porcentual de produtos com aumento na produção, também apresentou melhora, saindo de 37,4% em dezembro para 52,3% em janeiro. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • Os EUA tiveram déficit comercial de US$ 44,45 bilhões em janeiro, alta de 17% sobre os US$ 38,14 bilhões de dezembro. O montante superou a previsão de analistas, que era de um déficit de US$ 43 bilhões. Fonte: Valor Econômico. • As encomendas à indústria da Alemanha diminuíram 1,9% em janeiro na comparação com o mês anterior, revertendo o ganho de 1,1% que havia sido registrado em dezembro na comparação com novembro. O resultado contrariou a previsão de analistas, que era de aumento de 0,6% das encomendas. Fonte: Valor Econômico
  • O governo vai financiar 80% do rombo de mais de R$ 2,2 bilhões provocado pelo acionamento das usinas térmicas no fluxo de caixa das distribuidoras elétricas. Isso permitirá que os gastos bilionários com o uso da energia térmica sejam repassados de forma mais suave para o consumidor final. Estimativas do mercado indicam pressão adicional de sete pontos percentuais nos próximos reajustes das distribuidoras apenas por causa das térmicas. As distribuidoras vão receber empréstimos, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que serão corrigidos pela TJLP mais um spread. Como os recursos na CDE são insuficientes, o Tesouro deverá capitalizar o fundo. Fonte: Valor Econômico
  • O governo federal deve anunciar na semana que vem um conjunto de medidas para estimular o setor sucroalcooleiro. Três tributos serão fortemente reduzidos. O PIS e a Gofins devem ser praticamente zera- dos, e a alíquota de 2,75% de contribuição previdenciária sobre o faturamento que a maior parte das usinas recolhe deve cair para 1%. A renúncia fiscal total será próxima a R$ 3,5 bilhões por ano. O setor também será contemplado pelo provável barateamento do açúcar. A presidente Dilma Rousseff deve anunciar em 1.° de maio a isenção de tributos sobre os itens da cesta básica, entre os quais está o açúcar. A partir de maio, a mistura de etanol na gasolina vendida nos postos de combustíveis do País vai aumentar dos atuais 20% para 25%. O objetivo do governo é, com isso, ampliar a demanda pelo álcool combustível e, ao mesmo tempo, baratear o custo de produção e financiamento. Fonte: O Estado de S. Paulo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
 Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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