quinta-feira, 7 de março de 2013

Quinta-feira, 07 de março de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:

  • O Ibovespa fechou com alta de 3,56%, cotado a 57.940 pontos. É a maior valorização diária desde 27 de julho de 2012, quando avançou 4,72%.O giro financeiro da sessão foi de R$ 9,21 bilhões, acima da média diária - só as ações da Petrobras responderam por mais de um quarto do volume total negociado na bolsa. Investidores acompanharam o clima positivo dos mercados externos e impulsionado pelo avanço das ações da Petrobras. A alta colocou fim a uma sequência de três pregões de perdas. No exterior, investidores avaliaram dados mistos da economia dos Estados Unidos e o livro Bege do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que mostrou que a economia do país continuou melhorando gradualmente em janeiro e no início de fevereiro. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa quinta-feira: 
  • Num dilema entre o cenário de baixo crescimento e inflação persistente, o Banco Central (BC) decidiu ontem, por unanimidade, manter o foco na atividade econômica e não alterou os juros básicos (Selic) que estão em 7,25% ao ano. No entanto, mudou seu discurso e abriu caminho para subir os juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em abril, se a alta de preços persistir. "O comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", afirmaram os diretores do BC no comunicado divulgado após quase quatro horas de discussões. A expectativa de que o ciclo de estabilidade dos juros chega ao fim já começa a alterar as previsões dos economistas que apostam em aumento da Selic em abril ou maio. Nos últimos 12 meses, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,15%. A meta estabelecida pelo próprio governo é de inflação de 4,5% com tolerância de até dois pontos percentuais para cima ou para baixo. A previsão dos economistas de mercado é que a inflação encerre o ano em 5,7%. Fonte: O Globo
  • Os parlamentares chineses sinalizaram que Pequim está se preparando para endurecer sua política monetária, à medida que os riscos inflacionários crescem junto com a recuperação da economia. A inflação em 2012 foi tênue, mas os economistas amplamente esperam que ela volte a crescer este ano devido aos preços dos alimentos. Pressões inflacionárias também estão surgindo no mercado imobiliário, levando Pequim a divulgar na semana passada novos impostos e restrições referentes à venda de imóveis. A meta oficial de inflação de até 3,5% neste ano. Bancos centrais mundo afora estão adotando medidas de relaxamento monetário e mantendo as taxas de juros em níveis extraordinariamente baixos. Muitos comentaristas chineses argumentam que esse afrouxamento monetário global está pressionando a inflação na China, à medida que o país recebe fluxo de capital especulativo em busca de maiores retornos. Fonte: Valor Econômico
  • O governo ampliou de R$ 20 bilhões para R$ 30 bilhões, a previsão de desonerações ao setor produtivo no Orçamento de 2013, que aguarda votação no Congresso. Essa foi a principal medida apresentada, ontem, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a representantes de seis entidades empresariais. Apesar do discuros enfático do ministro de que o Palácio do Planalto está disposto a atender os pleitos dos empresários, eles cobraram mais agilidade nas ações governamentais para melhorar a competitividade da indústria e tirar do papel os projetos de concessão na área de infraestrutura. Segundo o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, o ministro Mantega estuda a desoneração da folha de mais dois setores: o de serviços de saúde e o de transporte, ampliando para os caminhoneiros. Fonte: Correio Braziliense
  • A Confederação Nacional do Transporte (CNT) estimou que o reajuste do óleo diesel nas refinarias, em vigor desde ontem, resultará em um aumento de quase 4% no preço do combustível na bomba e em uma alta de 1,25% no custo do frete de cargas transportadas por caminhões no Brasil. A estimativa foi feita em nota publicada no site da confederação, após a Petrobras ter anunciado, na terça-feira, uma correção de 5% no preço do combustível, o segundo neste ano. Cerca de 60% do transporte de cargas no Brasil é feito por caminhões, e o diesel é o combustível mais utilizado no país. De acordo com estimativas da CNT, o valor do litro para o consumidor final deve aumentar 3,8%. A entidade disse ainda que, com o repasse do preço, os valores médios do diesel no país subiriam para R$ 2,33 (comum) e R$ 2,40 (S-10) por litro, respectivamente. Os gastos com combustíveis representam cerca de 35% do custo total das empresas de transporte de carga rodoviária e 25% do das empresas de transporte de passageiros, acrescentou a entidade. Fonte: Correio Braziliense
  • Com a produção em alta e as vendas em queda, os estoques de veículos voltaram a ficar acima do normal. Ontem, a Anfavea - a entidade que representa as montadoras instaladas no país - informou que o número de veículos parados na indústria e em revendas alcançou 310,3 mil unidades em fevereiro, o equivalente a 39 dias de venda. Em janeiro, o giro dos estoques estava em 29 dias, com o volume em 297,4 mil veículos. O setor costuma manter seus estoques mais próximos a um giro de 30 dias, o que seria um nível mais saudável financeiramente. No ano passado, as montadoras começaram a pedir incentivos ao governo depois de os estoques alcançarem 43 dias em abril. Segundo o balanço divulgado ontem pela Anfavea, a produção de veículos subiu 5,2%, enquanto as vendas cederam 5,8% em fevereiro, comparativamente a igual mês do ano passado. Só os emplacamentos de carros e comerciais leves somaram 222,7 mil unidades no mês passado, 25,1% abaixo de janeiro e no pior desempenho em três anos. Fonte: Valor Econômico
  • O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou ontem que o governo prepara um plano de investimentos de cerca de R$ 100 bilhões para ampliar a infraestrutura no setor de telecomunicações nos próximos 10 anos. A meta é aumentar a rede de fibras óticas e favorecer o acesso à banda larga em todo país. O programa contemplará parcerias com o setor privado e financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Palácio do Planalto também quer, com o pacote, garantir o uso da tecnologia 4G, antes da Copa das Confederações, marcada para junho deste ano. Fonte: Correio Braziliense
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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