quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira:

  • O Ibovespa encerrou em alta de 0,59%, aos 56.948,87 pontos. Na mínima, caiu 1,01%, aos 56.047 pontos e, na máxima, alcançou 57.007 pontos, com avanço de 0,69%. O giro financeiro somou R$ 8,19 bilhões. Após passar quase o dia todo em queda, o Ibovespa migrou para o território positivo na última hora de pregão, impulsionado pela alta das ações da Vale, das metalúrgicas e do setor elétrico. A melhora do mercado acionário norte-americano nesta terça-feira diminuiu a aversão ao risco e permitiu à Bovespa engatar uma trajetória de recuperação no fim da tarde. A correção, no entanto, foi insuficiente para que a Bolsa retomasse o patamar dos 57 mil pontos, perdido no início da semana passada. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
  •  A visão de que o compartilhamento de infraestrutura de rede pode reduzir custos para as empresas e, por consequência, baratear os serviços para os usuários tem levado a Agência Nacional de Telecomunicações a ver com bons olhos as eventuais parcerias que têm sido discutidas entre as operadoras. Tanto é que os contratos de quarta geração de serviços móveis (4G), assinados no ano passado, previram a obrigação de compartilhamento de, no mínimo, 50% das torres entre as empresas. O conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone analisa o compartilhamento de 4G entre Oi e TIM, pedido pelas teles, mas que não envolve o uso comum das bandas de radiofrequência adquiriras no leilão. Outro pedido, da Telefônica/Vivo, que teria interesse em parceria com a Claro, também está sob estudo e poderia avançar até a faixa de frequência. Fonte: Valor Econômico
  • Esgotou-se a margem para os bancos públicos forçarem novas quedas nos juros do sistema bancário, disse ao Valor PRO , serviço de notícias em tempo real do Valor, um dirigente de uma instituição financeira federal. Neste momento, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal discutem como manter os juros mais baixos caso se configure um cenário em que o Banco Central promova um aperto monetário. Os juros médios cobrados pelos bancos nos empréstimos bancários com taxas livremente pactuadas no mercado subiram de 25,3% para 26,1% ao ano entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, segundo os dados divulgados ontem pelo Banco Central. Entre fevereiro e dezembro, os juros bancários caíram o equivalente a 7,2 pontos percentuais. Segundo balanços de 2012 divulgados na semana passada, os bancos federais já começam a compensar, com o aumento de volume de crédito, a perda que tiveram com a redução de juros. Fonte: Valor Econômico
  • As concessões de crédito consignado dispararam no início do ano, principalmente para aposentados e pensionistas do INSS. A alta foi de 32,9% de dezembro para janeiro, o que representa um total de R$ 11,4 bilhões, segundo o BC. Apenas para os beneficiários da Previdência, o salto foi de 57% no período. O forte movimento visto no mês passado pode ser sazonal, na avaliação do chefe do departamento econômico do BC, Tulio Maciel. "O início de ano é um período de compromissos de pagamento para as famílias.". Enquanto o juro médio do crédito com recursos livres fechou janeiro em 26,1% ao ano, o do consignado foi de 24,5% ao ano. A modalidade também é interessante para os bancos porque, como as parcelas são descontadas direto do salário, a inadimplência é baixa. Em janeiro, ficou em 2,7%, enquanto a geral foi de 5,6%. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • Graças a um forte aumento na arrecadação, o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 26,1 bilhões em janeiro. O resultado representa um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período no ano passado, quando o primário foi de R$ 20,8 bilhões. Foi a maior economia de recursos para o pagamento de juros da dívida pública já obtida no primeiro mês de um ano. Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Fazenda, as receitas do Governo Central somaram R$ 101,8 bilhões e cresceram 17,3% em relação a janeiro de 2012. No primeiro mês do ano, a arrecadação foi turbinada pela decisão das empresas de anteciparem o pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) relativo a lucros obtidos em 2012. Isso resultou numa receita de R$ 7,5 bilhões. O resultado primário de janeiro corresponde a 24,1% do esforço fiscal previsto para o Governo Central este ano, que é de R$ 108,1 bilhões, ou 2,15% do Produto Interno Bruto (PIB). Já a meta do setor público consolidado, que inclui Governo Central, estados e municípios, é de R$ 155,9 bilhões, ou 3,1% do PIB. Mas a equipe econômica já admitiu que fará um primário menor para estimular o crescimento. Fonte: O Globo

 Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
 Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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