terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Terça-feira, 26 de fevereiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:

  • O Ibovespa fechou com queda de 0,14%, a 56.617 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,5 bilhões. No mês, a bolsa tem queda acumulada de 5,26% e desde o início do ano a desvalorização é de 7,11%. O tombo da petrolífera OGX ofuscou o forte avanço da siderúrgica Usiminas na sessão. O tombo ocorre após as fortes oscilações com as ações na semana passada, em meio a rumores de que o controlador Eike Batista estaria negociando a venda de participação na petrolífera para a Petronas, da Malásia. No exterior, o dia foi de fortes perdas, diante de incertezas sobre os resultados das eleições na Itália. Levantamentos preliminares indicavam a possibilidade de um Parlamento dividido no país. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa terça-feira: 
  • A inflação medida pelo índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou para 0,26% na terceira quadrissemana de fevereiro ante 0,55% na quadrissemana imediatamente anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-S foi calculado entre os dias 23 de janeiro e 22 de fevereiro. O item com maior influência negativa foi, novamente, a tarifa de eletricidade residencial, que acentuou a queda de -13,39% na leitura anterior para -17,24%. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • O Banco Central está atento ao comportamento da inflação, acompanhando cuidadosamente a trajetória dos preços, disse ontem o presidente da instituição, Alexandre Tombini. Em evento em Nova York, Tombini também procurou rebater a ideia de que o BC persegue uma meta implícita de 5,5%, e não os 4,5% do centro do alvo definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O presidente do BC reforçou os fatores que devem fazer o IPCA cair no segundo semestre, quando se analisa o acumulado em 12 meses, hoje acima de 6%. Os preços de alimentos devem subir menos, num cenário em que a safra de grãos deve bater recordes; o câmbio não vai se desvalorizar como em 2012; o crédito vai crescer a uma taxa moderada; e o salário mínimo teve neste ano um aumento menor do que no ano passado, colocando menos pressão sobre os serviços. Por fim, a recuperação da economia global é fraca, o que não vai pressionar os preços de produtos como commodities. Fonte: Valor Econômico
  • Depois de ultrapassar pela primeira vez a marca de R$ 2 trilhões no fechamento do ano passado, a dívida pública federal caiu 4,1% e ficou em R$ 1,9 trilhão em janeiro, segundo dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional.. Apesar dessa queda, o governo espera que a dívida volte a ultrapassar R$ 2 trilhões. De acordo com o Plano Anual de Financiamento 2013 (PAF), terminará o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,4 trilhões. Isso significa que o endividamento federal em títulos públicos terá um crescimento mínimo de 4,5% e máximo de 11,6%. Fonte: O Globo
  • Quando encerrar seu mandato, em dezembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff quer ter colocado na rua um volume de projetos capaz de zerar o atual déficit de infraestrutura no Brasil, estimado em R$ 500 bilhões. Para isso, vai contar com a ajuda da iniciativa privada. Estão no forno novas concessões e, em alguns casos, Parcerias Público-Privadas (PPPs). O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, pretende apresentar no mês que vem, ao Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), um novo conjunto de concessões em rodovias e ferrovias. Os dois pacotes a serem divulgados deverão somar R$ 300 bilhões, pois as concessões já anunciadas são de R$ 200 bilhões. Figueiredo admite que a cifra de R$ 500 bilhões não tem base científica sólida, mas reflete um consenso entre os especialistas. As PPPs vão permitir que as rodovias sejam concedidas sem que as tarifas se tornem excessivamente caras, explicou Figueiredo. Enquanto formula projetos para acabar com o déficit em infraestrutura, o governo lida com outro desafio: tirar do papel o conjunto de concessões anunciado no ano passado. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • O Brasil será um dos três países que mais contribuirão para o crescimento da produção de petróleo e biocombustíveis (etanol) no mundo até 2030, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá. O aumento do produção no país será de 2,7 milhões de barris por dia, dos quais 2 milhões virão das águas ultraprofundas do pré-sal. Isso significará dobrar a produção atual de petróleo, que é de quase 2 milhões de barris por dia. No total, o país estará produzindo 5,3 milhões de barris em 2030, dos quais 4,1 milhões de petróleo e 1,2 milhão de biocombustíveis.. Estas são algumas das conclusões do estudo "Outlook 2030", elaborado pela petroleira BP sobre o mercado mundial de energia e que o GLOBO publica com exclusividade no Brasil. Pelo lado da demanda por energia no mundo, o estudo mostra que o consumo mundial de energia crescerá 36% até 2030, a uma taxa média de 1,6% ao ano. Fonte: O Globo

Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.