sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:

  • O Ibovespa encerrou em leve queda de 0,04%, aos 56.154,68 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 8,3 bilhões. Entre a mínima e a máxima, o índice à vista oscilou dos 55.430 pontos (-1,33%) aos 56.227 pontos (+0,09%). No mês, a Bolsa acumula queda de 6,03% e, no ano, de 7,87%. A sinalização de que a compra de ativos pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, possa terminar antes do previsto, contribuiu para aumentar a aversão ao risco nos mercados internacionais e, na Bovespa, não foi diferente. Com o mercado acionário doméstico incapaz de registrar alta desde a volta do carnaval, o Ibovespa marcou sua sétima queda seguida nesta quinta-feira.Fonte: ESTADÃO 
Notícias relevantes dessa sexta-feira: 
  • A parcela de famílias endividadas no país retomou trajetória de alta em fevereiro, impulsionada por gastos extras, como pagamento de taxas e reajustes de preços que ocorrem nesta época do ano. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic Nacional), divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em universo de 18 mil pesquisados, o percentual de famílias que se declararam endividadas este mês foi de 61,5%, resultado acima do verificado em janeiro (60,2%) e também superior ao de fevereiro do ano passado (57,4%). O cenário acendeu sinal de alerta para os níveis de inadimplência. A parcela de famílias que admitiram não ter condições de quitar seus débitos também subiu de 6,6% para 7% entre janeiro e fevereiro deste ano. Fonte: Valor Econômico
  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não abrirá mão do controle da inflação, hoje uma das maiores preocupações da presidente Dilma Rousseff. “A situação inflacionária está sob controle”, disse. Ele reconheceu, porém, que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como referência para o sistema de metas de inflação, fechará 2013 em 5,5%, bem acima do objetivo perseguido pelo Banco Central. Guido Mantega reforçou o alerta feito nesta semana pelo presidente do BC, Alexandre Tombini, de que os juros poderão subir caso os reajustes de preços se mantenham disseminados. Atualmente, 75% dos produtos e serviços pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão sendo remarcados. O ideal é que esse índice de difusão fique em, no máximo, 60%. Fonte: Correio Braziliense
  • A Dívida Pública Federal terminará 2013 entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões, informou ontem o Tesouro. O estoque, que fechou 2012 em R$ 2,008 trilhões, terá um crescimento mínimo de R$ 92 bilhões (4,5%) e máximo de R$ 232 bilhões (11,6%). As estimativas fazem parte do Plano Anual de Financiamento (PAF), no qual o Tesouro mostra como gerir a dívida em títulos. Este ano, o governo precisa honrar R$ 543,8 bilhões - R$ 10,7 bilhões em dívida externa, R$ 493,2 bilhões em dívida interna de mercado e R$ 39,9 bilhões em encargos do Banco Central. Como o Orçamento já tem R$ 131,2 bilhões para isso, é preciso emitir títulos para honrar R$ 412,6 bilhões. Fonte: O Globo
  • O Banco Central Europeu (BCE) informou ontem que lucrou mais do que meio bilhão de euros com juros de títulos gregos no ano passado, o que ajudou a elevar o ganho líquido da instituição em mais de um terço. Pela primeira vez, a autoridade monetária revelou o retorno obtido com o socorro de países em dificuldades da zona do euro por meio do programa de compra de títulos no mercado, que visa reduzir os custos da dívida de governos europeus. O lucro líquido do banco central cresceu 37% no ano passado, para € 998 milhões. A cifra inclui € 555 milhões de lucro com juros de títulos da dívida do governo da Grécia. O avanço expressivo no ganho foi impulsionado pela receita do programa de compra de títulos, que foi finalizado em setembro depois de o BCE anunciar um novo e ilimitado plano de aquisição de títulos, conhecido por OMT. Fonte: Valor Econômico
  • Depois de terminar 2012 em baixa e abrir 2013 da mesma forma, a confiança do empresariado industrial mostrou melhora em fevereiro, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu 1,4 ponto no mês, para 58,1 pontos, contra os 56,7 pontos de janeiro. "O Icei vem oscilando em torno de 57,5 pontos há seis meses, sem caracterizar uma tendência de crescimento. Essa trajetória sugere a continuidade de um lento processo de recuperação da produção industrial nos próximos meses", diz a instituição em nota. O índice de expectativas para os próximos seis meses avançou de 60,9 pontos no mês passado para 62,3 pontos em fevereiro. Já a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de fevereiro, divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que uma trajetória de recuperação mais robusta na indústria da transformação foi adiada para o segundo trimestre, de acordo com a FGV, a leitura preliminar do ICI neste mês recuou 0,4%. O resultado final será divulgado na próxima semana. Em janeiro, o resultado fechado do indicador foi positivo em 0,1%, ante dezembro. Fonte: Valor Econômico
 Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
 Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.