Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de sexta-feira:
- O Ibovespa subiu 0,97% nesta sessão, a 56.697 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,95 bilhões, acima da média diária de 2013, de R$ 7,5 bilhões. Na semana, a bolsa acumula queda de 2,08% e no mês, de 5,13%. No ano, a desvalorização é de 6,98%. A alta se apoiou na melhora do cenário externo, mas dados de inflação no Brasil divulgados mais cedo reforçaram preocupações sobre as perspectivas de crescimento do país. O IPCA-15, divulgado nesta sexta, teve alta de 0,68%, acima do esperado em fevereiro. A fraqueza das blue chips Petrobras e Vale também limitou o avanço do índice na sessão a preferencial da petrolífera caiu 0,98%, a R$ 17,15, e a da Vale perdeu 2,07%, a R$ 34,10. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa segunda-feira:
- De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Os analistas consultados veem a inflação agora encerrando o ano a 5,69 por cento, ante 5,70 por cento anteriormente, na segunda semana seguida de redução. Em relação à expansão da economia neste ano, os analistas elevaram a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 após duas semanas de queda, a 3,10 por cento, ante 3,08 por cento na semana anterior. Pela quinta semana seguida os analistas consultados reduziram a perspectiva para o dólar no final deste ano, estimado agora em 2 reais ante 2,02 reais na semana anterior. A pesquisa Focus mostrou também que o mercado ainda mantém a perspectiva de que a Selic ficará nos atuais 7,25 por cento neste ano. Fonte: REUTERS
- A prioridade do Banco Central (BC) é combater a inflação, e não estimular o crescimento da economia. A afirmação é do pre¬sidente da instituição, Alexan¬dre Tombini, em entrevista ao The Wall Street Journal. Em relação à chamada "guerra cambial", Tombini declarou que o Brasil tem problemas mais ur-gentes do que conter os fluxos de capital resultantes do afrou¬xamento das políticas monetá¬rias em outros lugares. O BC fez intervenções de mer¬cadopara manter o dólar entre R$ 2 e R$ 2,10 durante boa parte da segunda metade de 2012. A queda recente da moeda ameri¬cana levou alguns investidores a especular se o BC estaria usando o câmbio como ferramenta para ajudar a economia ase recuperar e para combater ainflação, o que foi descartado por Tombini. Fonte: O Estado de S. Paulo
- O testemunho semestral de Bernanke, presidente do Fed, ao Congresso americano sobre política monetária será lido com lupa. Há grande ansiedade quanto à possibilidade de o Fed mudar o passo das compras mensais de ativos de US$ 85 bilhões, amplificada pela leitura da ata do último encontro do Fomc. Como a enorme liquidez injetada pelo Fed tem sido responsável por impulsionar a economia (e desvalorizar o dólar) e, claro, amparar os preços dos ativos mundo afora, uma menor "dose do remédio" pode impactar os mercados globais. O fato de a ata ter revelado que em março o Fomc reverá o escopo do programa (QE3) amplia o peso habitual de uma fala de Bernanke. Fonte: Valor Econômico
- O Tesouro Nacional poderá injetar mais recursos no sistema elétrico, desta vez para socorrer as distribuidoras de eletricidade frente ao custo adicional ocasionado pelo uso das termelétricas, que estão funcionando a pleno vapor devido ao baixo nível de água dos reservatórios das hidrelétricas. Com a medida, o governo espera reduzir a pressão inflacionária que o aumento das contas de luz provocaria. Segundo fonte do governo, o custo das térmicas será pago com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) — antigo tributo que passou recentemente a ser uma espécie de encargo único para todos os subsídios ao setor. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) estima que a conta pelo uso das térmicas de outubro a janeiro já somou cerca de R$ 4 bilhões. Fonte: Correio Braziliense
- Enquanto o Mercosul, notadamente Brasil e Argentina, se fecha com medidas protecionistas e enfrenta dificuldades para encontrar novos sócios, México, Colômbia, Peru e Chile decidiram seguir um caminho mais curto para a integração comercial. Os quatro países, que em meados do ano passado criaram a Aliança do Pacífico, vão eliminar, até o próximo dia 31 de março, as tarifas aduaneiras de 90% do total de produtos comercializados entre suas fronteiras. O novo bloco, que disputa com o Mercosul a adesão de mais países, assusta o empresariado brasileiro, que teme perder espaço para os mercados asiáticos, especialmente China, Coreia do Sul e Japão. Efeito semelhante pode ser esperado para Estados Unidos e União Europeia, que já mantêm tratados comerciais com alguns integrantes da Aliança do Pacífico, como México e Colômbia. As maiores perdas se dariam nos embarques de produtos industrializados. Fonte: O Globo
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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