Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira:
- O Ibovespa chegou ao fim do dia com desvalorização de 0,52%, aos 57.314,40 pontos. O giro financeiro somou R$ 7,1 bilhões. Na máxima, durante a manhã, atingiu os 58.061 pontos (+0,78%), e, na mínima, recuou para 57.234 pontos (-0,66%). No mês, a Bovespa acumula perda de 4,09% e, no ano, declínio de 5,97%. Após sustentar alta desde a abertura, a Bovespa dava sinais de que inverteria a sequência de quatro quedas e encerraria o pregão desta terça-feira no azul. No entanto, pouco depois das 15 horas, o principal índice da Bolsa não resistiu, migrou para o terreno negativo, na contramão dos mercados internacionais, e novamente fechou no menor patamar do ano. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
- O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, não esperou a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), daqui a duas semanas, para deixar aberta a porta de uma alta moderada na taxa básica de juros (Selic). No discurso de 10 minutos, Tombini elencou avanços econômicos dos últimos anos no país, garantiu que não há descontrole inflacionário e frisou que, caso o BC seja obrigado a aumentar os juros, a correção da Selic será pequena — auxiliares de Dilma falam em alta de, no máximo, um ponto percentual, para 8,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) vai se reunir em março, mas as apostas são de que a subida da Selic, se vier, só será concretizada a partir de abril, caso o custo de vida, que acumula alta de 6,15% nos 12 meses terminados em janeiro, não ceda rapidamente. Fonte: Correio Braziliense
- O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou ontem a possibilidade de o governo conceder novos reajustes para a gasolina e o diesel neste primeiro trimestre do ano, apesar de todos os apelos feitos pela Petrobras, cujo caixa enfrenta dificuldades. Em 30 de janeiro, depois do aval da presidente Dilma Rousseff, a Petrobras reajustou os preços da gasolina em 6,6%, e os do óleo diesel, em 5,4%. Esse aumento não eliminou, porém, a defasagem entre os valores praticados pela estatal no mercado interno e as cotações internacionais, o que tem provocado perdas por conta da disparada da importação de derivados de petróleo. Os preços do etanol tiveram forte aumento em fevereiro e estão próximos aos da gasolina, o que torna mais vantajoso abastecer os veículos com o derivado do petróleo. Levantamento da Job Economia indica que, desde o início do mês, o combustível da cana subiu 8,33% nas usinas de São Paulo, superando os 6,6% da gasolina. Fonte: Correio Braziliense
- Apesar da perda de fôlego nos últimos meses do ano, o comércio varejista fechou 2012 com um crescimento de 8,4% nas vendas, segundo o IBGE. O segmento beneficia-se dos estímulos do governo, como a redução do IPI e o corte nos juros, mas o mercado de trabalho também impulsionou o resultado. Se por um lado o desempenho no ano foi motivo de comemoração, houve decepção com o resultado de dezembro. A queda de 0,5% nas vendas do comércio em relação a novembro frustrou as expectativas do mercado, e analistas falam em acomodação do consumo nos próximos meses. Outro setor com desempenho positivo na passagem de novembro para dezembro foi o de eletrodomésticos, com expansão de 24% nas vendas. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Um grupo de oito entidades empresariais vai tentar conciliar interesses e pacificar ânimos hoje, em Brasília, em uma reunião sobre a Medida Provisória 595, que estabelece novas regras para exploração dos portos. A tentativa de acordo esbarra, por exemplo, em divergências a respeito do regime para os chamados "terminal-indústria", estruturas portuárias vinculadas a uma cadeia produtiva. Os terminais de contêineres privativos são contrários a essa autorização automática do terminal-indústria pois consideram que estaria se criando uma "discriminação" em relação à forma como os demais projetos privados de terminais portuários serão autorizados. Pela proposta, estes terminais seriam autorizados pelo governo de forma automática, sem passar pelo processo de chamada pública ao qual estarão submetidos os terminais privativos que surgirem fora das áreas dos portos organizados. Fonte: Valor Econômico
- Apesar dos pedidos da indústria, inclusive da Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) vai manter as metas de conteúdo local na 11ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios, que será realizada nos dias 14 e 15 de maio, no Rio. O Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a Petrobras haviam enviado sugestões de mudanças no pré-edital da licitação, propondo a redução das metas de nacionalização exigidas para determinados itens, como interpretação e processamento de dados sísmicos (atualmente em 40%), afretamento de sondas (10%) e perfuração e completação de poços (30%). "Os percentuais mínimos de conteúdo local para os citados itens e subitens não são atendidos pelo mercado fornecedor nacional", informou a Petrobras, em sugestão enviada à ANP. Segundo Rodrigo Fiatikoski, advogado especialista em óleo e gás do escritório Vieira Rezende, a manutenção das metas de conteúdo nacional poderá levar as empresas a oferecerem um bônus de assinatura menor pelos blocos licitados, devido ao risco do negócio. O conteúdo local tem peso de 20% no cálculo das propostas feitas no leilão. O bônus de assinatura tem peso de 40%, mesma proporção para o programa exploratório mínimo. Fiatikoski também chamou a atenção para o fato de que 117 blocos - dos 289 que serão ofertados pela ANP -, ainda não têm o aval do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Fonte: Valor Econômico
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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