Terça-feira, 19 de fevereiro de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
- O principal índice da Bolsa (ibovespa) renovou o pior fechamento do ano, em baixa de 0,50%, aos 57.613,90 pontos. Na mínima do dia, o índice registrou 57.420 pontos (-0,83%) e, na máxima, foi aos 57,929 pontos (+0,04%). Esta também foi a quarta queda consecutiva da Bolsa brasileira, conduzida por Vale, OGX e pelos setores de siderurgia e metalurgia. Durante a manhã, o vencimento de opções sobre ações teve giro fraco e não foi capaz de aliviar a pressão vendedora nos negócios locais. O volume financeiro somou R$ 7,128 bilhões. Do total negociado, R$ 2,1 bilhões corresponderam ao vencimento de opções sobre ações. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa terça-feira:
- Pesquisa nacional do Instituto Data Popular mostra que, embora menos de 18% da parcela da população paguem aluguel, 7,9 milhões de famílias querem comprar sua casa própria nos próximos dois anos. O número representa 25% das 31,4 milhões de famílias que compõem classe média. u seja, é maior do que a fatia que paga aluguel. No último levantamento, realizado em 2009, o imóvel aparecia nos planos de apenas dois milhões de famílias. A classe média - grupo com renda familiar mensal entre R$ 1.110 e R$ 3.875, segundo a pesquisa - já responde por 54% dos domicílios brasileiros, e ganha mais 1,2 milhão de famílias a cada ano, por ascensão social ou novos casamentos. Segundo Renato Meirelles, diretor do instituto o salto no número dos que pretendem comprar um imóvel foi influenciado pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O Data Popular tomou por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Mostra que 75% da classe média moram em imóvel próprio e 7% em residências cedidas. O Nordeste tem o maior percentual de famílias com residência própria: 80%. No Sudeste, são 74%. Fonte: O Globo
- Diante da gritaria do empresariado, o governo cumpriu, com quase dois anos de atraso, a promessa e anunciou ontem o esperado corte de impostos para o setor de telecomunicações, com o intuito de incrementar o Programa Nacional de Banda Larga, que busca universalizar o acesso à internet no país, e incentivar a construção de redes de transmissão de dados de última geração. A meta do Palácio do Planalto é que as companhias antecipem, até 2016, investimentos entre R$ 16 bilhões e R$ 18 bilhões na ampliação e melhoria de serviços. Conforme as regras definidas pelo governo, as empresas terão desoneração do PIS/Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com isso, a perspectiva é de que a renúncia fiscal chegue a R$ 6 bilhões nos próximos quatro anos. O decreto com os benefícios foi publicado no Diário Oficial da União. Mas o detalhamento final das regras de incentivos às operadoras que investirem em inovação e no aumento da rede com uso máximo possível de tecnologia e componentes nacionais será feito por uma portaria, que o Ministério das Comunicações promete entregar ainda nesta semana. Fonte: Correio Braziliense
- O governo vai começar por Santos (SP) e Belém (PA) o processo de licitação de 159 terminais portuários sob as novas regras fixadas para o setor. A informação foi dada ontem pelo ministro-chefe da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino. Desses, 42 são áreas novas e o restante, terminais cujos contratos estão vencidos ou por vencer até 2017. Ontem, o "Diário Oficial" da União trouxe a lista de áreas passíveis de licitação. A Medida Provisória (MP) dos Portos determinou a relicitação dos contratos vencidos, mas mudou o critério de escolha dos arrendatários. Pelo modelo antigo, ganhava a empresa que aceitava pagar o maior valor de outorga. No novo marco regulatório, o vencedor será escolhido pelo maior volume de carga e pelo menor preço cobrado pelo serviço. A MP estabelece prazo de 60 dias após sua publicação para que todos os 159 terminais sejam leiloados. Esse prazo termina em maio. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Ciente da desconfiança dos investidores em relação ao Brasil, o governo informou ontem que vai tornar mais atraentes os projetos de concessão de ferrovias à iniciativa privada. A meta é garantir participação mais efetiva do empresariado, que anda arredio ante a postura mais intervencionista do Palácio do Planalto na economia. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, o prazo dos contratos a serem licitados foi ampliado de 30 para 35 anos. O processo de privatização começará na próxima semana, com a publicação da versão inicial do edital do primeiro trecho que será leiloado: a ferrovia que liga o porto de Vila do Conde (MA) à Açailândia (PA). O edital da linha servirá também como um teste para o modelo de expansão ferroviária proposto pelo Planalto. Fonte: Correio Braziliense
- Em quatro meses, os consumidores brasileiros poderão exercer um direito praticado há tempos por americanos e europeus: saber quanto pagam de imposto sobre um produto ou serviço. Pela lei 12.741, sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, os cupons fiscais deverão identificar o valor de sete impostos federais, estaduais e municipais. Segundo apurou o Valor, uma reunião em Brasília vai reunir, hoje, técnicos do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletroeletrônica (Abinee) para discutir como deverá ser a implantação da nota fiscal com identificação do imposto. Fonte: Valor Econômico
- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou ontem comunicado informando que aprovou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para estados e municípios. Os recursos serão liberados por meio do Banco do Brasil e se destinam a financiar as contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa Minha Vida, e de projetos de mobilidade urbana associados à Copa de 2014. Os juros serão compostos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5% ao ano, mais sobretaxa de 2%. Os créditos terão prazo de 10 anos para pagamento. O BNDES já disponibiliza recursos para governos estaduais e municipais, com a mesma finalidade, em linha operada pela Caixa Econômica Federal. Fonte: Correio Braziliense
- O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, tentou aliviar, ontem, o debate sobre guerras cambiais, mas disse que a instituição ainda terá de avaliar o impacto econômico da valorização do euro. A moeda atingiu, este mês, a máxima de 15 meses ante o dólar, dificultando a atuação do BCE. Draghi ressaltou que a taxa de câmbio da Zona do Euro é importante para o crescimento econômico e que a apreciação dela pode ameaçar derrubar demais a inflação. "Teremos de avaliar, nas próximas projeções, se a taxa de câmbio teve um impacto em nosso perfil inflacionário, porque é sempre por meio da estabilidade dos preços que lidamos com assuntos como esse", ressaltou. Fonte: Correio Braziliense
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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