Quarta-feira, 06 de fevereiro de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira:
- O Ibovespa fechou em queda de 0,22%, para 59.444 pontos. O giro financeiro negociou R$ 8,6 bilhões, as ações ordinárias da Petrobras giraram quase 10% desse total, ou R$ 908 milhões. O balanço da Petrobras contaminou o humor do mercado. A Petrobras ON despencou e fechou em queda de 8,28%, para R$ 16,60. As ações PN passaram o dia todo em queda, mas viraram no fim do dia e terminaram em alta de 0,44%, para R$ 18,08. A queda das ações da Petrobras levou junto os demais papéis do segmento de petróleo na Bovespa. OGX ON recuou 6,22%, HRT ON caiu 6,28% e QGE Participações perdeu 1,78%. Fonte: Valor Econômico
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
- O primeiro escalão da área econômica do governo reuniu-se ontem, em São Paulo, com os executivos que comandam os oito maiores bancos do País. Diferentemente do que ocorreu em 2012, quando as instituições financeiras foram duramente cobradas para expandir o crédito, o clima do encontro foi amistoso, segundo relatos de participantes. Tratou-se, principalmente, das perspectivas para o crédito em 2013, com foco nos empréstimos para a área de infraestrutura. Para o ministro, a expansão do crédito ainda é "moderada e poderia ser maior". Uma fonte que participou do encontro disse que a elevação do teto para uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na compra de imóveis também foi debatida. O limite po-deria subir dos atuais R$ 500 mil para R$ 750 mil. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Depois de cortar o juro em 125 pontos básicos ao longo de 2012, o banco central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) manteve a taxa básica do país em 3,0% ("cash rate") na reunião de ontem, em linha com a expectativa do mercado. Em todo o último ciclo de afrouxamento, iniciado em novembro de 2011, o RBA reduziu os juros em 175 pontos básicos, a partir de 4,75%, até dezembro passado, chegando ao nível mais baixo da história. Foi uma reação à desaceleração global, especialmente ao menor passo da China, parceiro comercial fundamental ao país. Além do nível ainda positivo de juro real, coisa rara entre os BCs dos países desenvolvidos, a inflação na Austrália vem girando em torno do piso da meta, que é de 2% a 3%, e encerrou o quarto trimestre em 2,2%. Ou seja, pelo ponto de vista dos preços, há folga para mais cortes. O Bank of America Merrill Lynch (BofA), espera dois cortes de 25 pontos básicos, em março e junho, levando a taxa de juros australiana para o mínimo histórico de 2,5%. Fonte: Valor Econômico
- Na tentativa de aumentar a musculatura dos bancos públicos para ofertarem mais crédito às empresas e aos consumidores, o governo elevou a emissão de títulos públicos em 2012, o que contribuiu para que a dívida pública — interna e externa — aumentasse 7,5% no período, atingindo a marca histórica de R$ 2 trilhões. No fim de 2011, o endividamento do país estava em R$ 1,86 trilhão. No ano passado, o governo emitiu cerca de R$ 87,8 bilhões em títulos, que foram repassados a instituições como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O perfil da dívida, no entanto, melhorou e confirma a tendência de alongamento pretendida pelo governo, na avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional. O prazo médio de vencimentos dos papéis foi de 3,97 anos, acima do intervalo máximo que era de 3,8 anos. O estoque de títulos atrelados à Selic ficou em 21,7%, o menor patamar da história. A participação de títulos prefixados e remunerados pelos índices de preços saltou de 65,5% em 2011 para 73,9% no ano passado. A parcela da dívida interna detida pelos investidores estrangeiros foi de 13,72% do total devido. Fonte: Correio Braziliense
- Num dia de fluxo intenso de divisas para o mercado local, o dólar comercial fechou em baixa de 0,45%, a R$ 1,9860. No mercado futuro, o dólar para março cedeu 0,55%, a R$ 1,9915. O giro interbancário somou US$ 4,274 bilhões segundo a clearing de câmbio da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), cerca de 70% acima da média diária no ano. Segundo profissionais, o volume refletiu o adiantamento de operações do mercado na semana anterior ao Carnaval. O dia foi marcado por comentários do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mas diferentemente da semana passada, a fala não chegou a influenciar significativamente o rumo da taxa. O Mantega reafirmou que o objetivo do governo é evitar excessos no câmbio, reduzindo a volatilidade. E acrescentou que a taxa de juros "civilizada" causa menos distorções no câmbio e que, nos últimos meses, o Brasil conseguiu um nível de taxa cambial que estimula a exportação. Fonte: O Valor Econômico
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