quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Terça-feira, 05 de fevereiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
  • O Ibovespa teve queda de 1,28%, a 59.575 pontos, após ter chegado a recuar 1,8% no pior momento da sessão, a 59.256 pontos. O giro financeiro foi de 6,46 bilhões de reais. O Ibovespa encerrou a segunda-feira no vermelho, pressionado pelo clima externo negativo, em sessão marcada também pelo recuo do setor petrolífero. A preferencial da Petrobras foi a principal influência negativa para o índice, com queda de 2,49%, a R$ 18,00, antes da divulgação de resultado trimestral da estatal. Nesta sessão, investidores reagiram mal ao recuo nas encomendas à indústria dos Estados Unidos e ao escândalo de corrupção na Espanha, com acusações contra o primeiro-ministro Mariano Rajoy e seu partido. Fonte: REUTERS

Notícias relevantes dessa terça-feira:

  • Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de 2012, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 - vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano. "Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Na sua avaliação, a importação de aço plano vai cair em cerca 50% em 2013. Fonte: O Valor Econômico
  • O momento mais comedido do mercado imobiliário se reflete no comportamento distinto entre as regiões. Enquanto há cidades onde o preço anunciado do metro quadrado, em termos reais, ainda sobe em ritmo forte, como Niterói (alta de 5,4% desde junho), locais como Curitiba já registram correção de preços. Na capital paranaense, o metro quadrado teve queda real de 6,1% no período (de acordo com a inflação pelo IPCA). As informações são do índice FipeZap, que a partir desse mês acompanhará informações sobre mais nove cidades, totalizando 16. Além de Curitiba, outras seis cidades tiveram queda real do preço anunciado dos imóveis desde junho de 2012, início da série histórica do FipeZap Ampliado, lançado ontem. São elas: Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (-1,1%) e Recife (-0,6%). Em sete meses, houve aumento real de 1,9% nas 16 regiões pesquisa¬das. No mês passado, o valor do imóvel avançou 0,9%, índice próximo do desempenho em dezembro, quando teve alta de 1%. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • Numa medida tão recorrente quanto fracassada na América Latina, os supermercados da Argentina se comprometeram com o governo a manter congelados, até 1º de abril, os preços dos produtos vendidos nas gôndolas. O acordo foi anunciado pela agência oficial de notícias Télam e confirmado pela Associação de Supermercados Unidos (ASU), da qual fazem parte grandes redes como Carrefour, Wal-Mart, Jumbo, Coto, Día e Toledo. O governo espera que a medida contribua para conter a inflação, de 10,8% no ano passado, pelos dados oficiais, mas de 25,6%, segundo cálculos de consultorias independentes. Na última sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) censurou o país pela falta de credibilidade das estatísticas. Fonte: Correio Braziliense
  • Depois de passar praticamente toda a sessão entre leves altas e baixas, o dólar acelerou os ganhos no final do pregão de ontem, encerrando perto das máximas do dia. Ainda assim, a moeda não teve força para ameaçar o patamar de R$ 2 que, para operadores, deixou de ser piso para se transformar em teto da banda cambial informal do Banco Central (BC). No mercado, a percepção é que o BC deslocou efetivamente a banda cambial para baixo, principalmente para ajudar a conter pressões inflacionárias. O operador de um banco acredita que a retomada só deve ocorrer em março ou abril, no fim da safra, quando aumentam os embarques de commodities agrícolas. Fonte: Valor Econômico
  • Grandes redes varejistas e a indústria de eletrodomésticos negociam reajustes de preços e, como não há acordo, já surgem sinais de desabastecimento de alguns produtos, como máquinas de lavar e geladeiras. Ata de reunião do conselho de administração da Via Varejo, que controla a maior rede varejista do segmento no país, formada por Casas Bahia e Ponto Frio, fala em "falta de abastecimento de produtos no mercado". O assunto foi tema de discussões no conselho de administração da companhia na quinta-feira. Há dez dias, a ata do Copom indicou a existência de um descompasso entre oferta e demanda, observação que intrigou analistas do mercado e não foi até agora explicada pelo Banco Central. Alguns economistas ouvidos pelo Valor observaram que o BC poderia estar se referindo a desequilíbrio localizado em algum setor industrial - o que pode levar a um encolhimento de estoques e maiores pressões inflacionárias. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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