quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quarta-feira, 30 de janeiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira
  • O Ibovespa terminou o dia com variação positiva de 0,63%, aos 60.406,33 pontos. Na mínima, registrou 59.758 pontos (-0,45%) e, na máxima, 60.428 pontos (+0,67%). No mês e no ano, acumula perda de 0,90%. O giro financeiro totalizou R$ 6,94 bilhões. A Bovespa teve um pregão bastante volátil nesta terça-feira, titubeando entre aprofundar as perdas e se segurar no mesmo sinal de Wall Street. À tarde, essa segunda tendência prevaleceu e, no final do dia, o índice renovou as máximas da sessão, com a firmeza recém-conquistada das ações da Vale. Petrobras e Bradesco, por outro lado, contiveram o avanço do índice. Fonte: ESTADÃO

Notícias relevantes dessa quarta-feira:

  • Após o Banco Central ter intensificado os sinais de que vai segurar o dólar para amenizar a disparada da inflação, a moeda norte-americana recuou 0,83% e terminou o pregão em R$ 1,985 na venda, a cotação mais baixa em oito meses. Para especialistas, a queda pode não parar por aí. “O dólar pode cair até R$ 1,95 ou R$ 1,90, com o BC planejando usar o câmbio para controlar as expectativas de inflação”, avaliou um relatório do Citibank. De acordo com cálculos da consultoria AC Pastore Associados, cada 10% de queda no valor do dólar diminui entre 0,8 e 1 ponto percentual o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação. O recuo na cotação evita ainda que o BC tenha que elevar os juros para controlar a alta de preços. Fonte: Correio Braziliense
  •  A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu ontem os processos de revisão tarifária das distribuidoras, que podem diminuir os descontos projetados pelo governo nas contas de luz. A presidente Dilma Rousseff antecipou para a semana passada a desoneração de pelo menos 18% na tarifa residencial e de até 32% para a indústria. Fonte: O Estado de S. Paulo
  •  O governo federal dá os últi¬mos retoques para mudar a estrutura de dois dos mais com¬plexos tributos do País, o PIS e a Cofins. A ideia é unificá-los, o nome de trabalho do novo tributo é Contribuição sobre Receitas (CSR). A mudança é considerada prioritária pela presidente Dilma Rousseff, que deseja anunciar as novas regras ainda neste semestre. Ela já disse que quer fazer de 2013 o ano da desoneração tributária. Para tanto, será necessário um consenso na área econômica para a estratégia de implantação da mudança. Há dúvidas, pois a alteração envolverá perda de re¬ceitas e há pouco espaço no Orçamento para novas renúncias. Ontem, o Estado noticiou que o governo pretende elevar em R$ 15 bilhões a previsão de novas desonerações no Orçamento. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • Os investimentos em energias renováveis no Brasil caíram 30%, de US$ 7,9 bilhões em 2011 para US$ 5,5 bilhões em 2012, segundo uma pesquisa feita pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF). Mas o setor ainda não teria perdido o encanto para os investidores, como acontece atualmente nos EUA e Europa, onde a crise obrigou os governos locais a reduzir os subsídios às fontes alternativas de energia. Mundialmente, os investimentos em energia renováveis recuaram 11% no passado, para US$ 268,7 bilhões, segundo a BNEF. "Neste ano, pelo menos 3 mil MW de energia irão a leilão", afirma Elbia Melo, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A executiva não consegue prever quanto deste total será de eólica, já que o governo pretende estimular a expansão da geração de energia térmica por razões de segurança energética. O único leilão de energia em 2012 foi considerado um fiasco. Só foram vendidos 574 MW de capacidade instalada, dos quais 282 MW de energia éolica. O volume representou uma freada brusca no ritmo de crescimento do setor, que se expandia no país a uma taxa de 2 mil MW por ano, afirma Elbia. Fonte: Valor Econômico
  • Estudo exclusivo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/ FGV) aponta que, de 2009 a 2011, vinha crescendo o superávit da balança brasileira com a China, enquanto o saldo era deficitário com os demais países asiáticos. Esse cenário passou a mudar em 2012, quando a exportação para a China caiu 7% em relação a 2011, ao mesmo tempo que as vendas para os países asiáticos, com exceção da China e do Japão, cresceram 14,1%. Do lado da importação, o retrato é semelhante: a contribuição chinesa para a balança brasileira evoluiu menos do que a dos demais asiáticos. Compramos 4,4% mais da China do que no ano anterior, enquanto as compras do segundo grupo caíram 8,6% - o que favorece a balança comercial do País. Enquanto o comércio com a China foi prejudicado pela retração das vendas de minério de ferro, para os demais países prevaleceu a matéria-prima agropecuária e petróleo. Apenas a Índia passou a comprar 74,2% mais do Brasil. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, serão os garotos-propaganda dos projetos de concessão da presidente Dilma Rousseff na área de infraestrutura. A partir da próxima semana, os dois vão liderar uma comitiva que fará apresentações, no Brasil e no exterior, do programa de concessão de portos, rodovias, ferrovias e aeroportos. A expectativa é atrair investidores para os leilões de privatização previstos para este ano, que englobam mais de R$ 200 bilhões de investimentos, além dos R$ 35 bilhões estimados para a construção e a operação do primeiro trem-bala brasileiro, ligando São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro. Também será apresentada a 11ª rodada de petróleo e gás, na qual serão leiloados 289 blocos em terra e no mar, em 14 e 15 de maio. A última licitação ocorreu em dezembro de 2008. Fonte: Correio Braziliense
  •  Governos europeus vão arrecadar € 35 bilhões extras por ano, com a implementação de uma taxa sobre transações financeiras. A informação foi divulgada ontem pelo Financial Times que obteve um rascunho da proposta que a Comissão Européia vai fazer nos próximos dias. Pelo projeto, a taxa começaria a ser cobrrda em 2014, caso os países concluam as negociações. Há uma semana, 11 governos chegaram a um acordo de que deveriam estabelecer a taxa, que vai incidir sobre ações em bolsas, papéis de dívida e transações com derivativos. Alemanha e França apoiam a medida, co¬nhecida pelo nome de Taxa Tobin. O economista James Tobin foi quem primeiro propôs a ideia, ainda nos anos 70. O plano prevê um imposto de 0,1% sobre as transações com ações. Sobre as transações com derivativos, o imposto será de 0,01%. A grande diferença em relação ao projeto inicial é que a União Européia estabeleceu leis permitindo que a taxa seja aplicada sobre qualquer instituição com sede em um dos 11 países do bloco que aderiram à medida. Além disso, se a empresa estiver fora da área, mas o cliente que a utiliza está em um dos 11 países, o imposto será também cobrado. Um produto financeiro emitido em um dos países que aderiram ao acordo, mesmo que fosse comercializado na Ásia ou na City de Londres, sofreria a taxação. Fonte: O Estado de S. Paulo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.