Quinta-feira, 31 de janeiro de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:
- O Ibovespa fechou em baixa de 1,77%, a 59.336 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 9,2 bilhões. A bolsa rompeu a barreira dos 60 mil pontos e alcançou sua menor cotação no ano. A Bovespa encerrou em baixa, pressionada pelo comportamento das ações da Petrobras após um reajuste de combustível que não agradou o mercado. Em Brasília, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que: "No ano passado demos mais de um aumento, não significa que este ano faremos o mesmo", disse. O PIB americano contraiu-se 0,1% no 4T12 em termos anualizados. Além de ter contrariado a previsão de alta de 1,0%, a contração vem após 13 trimestres consecutivos de expansão da economia. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa quinta-feira :
- O governo acertou ontem, com os produtores nacionais de cana- de-açúcar, a antecipação para 1º de maio do aumento da mistura de álcool combustível à gasolina, dos atuais 20% para 25%. A previsão original era de que o retorno ao percentual, reduzido desde outubro, só ocorreria em junho. Lobão informou ainda que os representantes do setor se comprometeram a produzir cerca de 27 bilhões de litros de etanol na atual safra (2012/2013). O montante é cinco bilhões de litros maior que a última, de 22 bilhões. Ele admitiu que o aumento da mistura de etanol na gasolina vai ajudar a melhorar o caixa da Petrobras, porque a estatal vai importar menos gasolina a um preço elevado. Com o aumento anunciado terça-feira, a gasolina brasileira passa a ser, na média, 51% mais cara que a norte-americana, revela a Administração de Informação de Energia (AIE) dos Estados Unidos. Fonte: Correio Braziliense
- Os brasileiros que têm contratos de aluguel indexados ao Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M) e com reajuste previsto para fevereiro pagarão 7,91% a mais para morar. A correção é baseada na soma do indicador nos últimos 12 meses. Fonte: Correio Braziliense
- O Federal Reserve confirmou as expectativas dos mercados e manteve sua política monetária inalterada ontem, ao fim do primeiro encontro do ano. O BC americano também reiterou sua promessa de manter o juro em níveis excepcionalmente baixos por um período considerável e afirmou que vai continuar a comprar ativos, ao ritmo de US$ 85 bilhões por mês, para dar suporte a uma recuperação econômica mais forte. No comunicado, o Fed observou um fraco crescimento no quarto trimestre de 2012, mas atribuiu uma pausa no crescimento da atividade econômica às condições climáticas e outros fatores transitórios. A autoridade monetária disse também que, embora as tensões nos mercados financeiros globais tenham diminuído um pouco, ainda vê riscos negativos para a perspectiva econômica. Fonte: Valor Econômico
- O aparente conflito entre Banco Central e Fazenda sobre o que querem para o câmbio agitou o mercado ontem, levando a uma disparada na volatilidade do dólar. Entre mínima e máxima, a moeda americana variou quase 1%. No final da manhã, Mantega jogou areia no discurso sustentado pela ata do Copom, divulgada há 10 dias, na qual a diretoria do BC expôs a exaustão do uso da taxa de juro para controlar a inflação. Mantega reafirmou que o câmbio é flutuante sim, mas alertou que [se o mercado] "exagerar na dose a gente vai lá e conserta". Essa colocação foi suficiente para pressionar o dólar, mas não o suficiente para que a moeda retornasse ao patamar de R$ 2 no início do discurso. "A política cambial não muda, ela veio para ficar", disse o ministro, complementando que as empresas continuarão sendo estimuladas a exportar. No entanto, mais adiante, o dólar voltou a R$ 2. E os negócios embarcaram em volatilidade mais acentuada que a usual. Após abrir em baixa, ameaçando as mínimas em mais de nove meses, o dólar passou a subir enquanto Mantega falava a prefeitos reunidos em Brasília, e chegou a superar o patamar de R$ 2, recém-perdido na terça pela primeira vez desde julho de 2012. O BC, porém, entrou em cena pouco mais de meia hora depois, com anúncio de leilão de linha compromissada. Fonte: Valor Econômico
- As empresas estatais federais encerraram o ano investindo R$ 7,7 bilhões a menos do que poderiam, aponta relatório publicado ontem pelo Ministério do Planejamento no Diário Oficial da União. Num ano em que, diante da cautela do setor privado, o governo apostou fortemente no investimento público, a administração indireta investiu R$ 97,9 bilhões, quando poderia ter chegado a R$ 105,6 bilhões. Ou seja, foram executados 92,7% do orça¬mento disponível. Fonte: O Estado de S. Paulo
- A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu rever as regras para a distribuição de slots (autorizações para pousos e decolagens nos aeroportos) entre as companhias aéreas. Com as mudanças, as empresas que não atenderem a critérios de pontualidade e regularidade poderão perder slots mal utilizados. As novas regras serão estabelecidas em uma nova resolução que só será publicada, no entanto, depois de passar por uma consulta pública e receber sugestões. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) também pretende estabelecer diretrizes para a distribuição de slots entre as companhias. Para isso, deve abrir audiência pública sobre o assunto. Fonte: Correio Braziliense
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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