Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
- O Ibovespa caiu 1,87%, a 60.027 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 7,4 bilhões. Com isso, o índice passou a acumular queda de 1,52% no ano, e anulando os ganhos acumulados em 2013, obtidos graças ao rali do início de ano. Após passar quase três semanas oscilando numa faixa estreita de 61 mil a pouco mais de 62 mil pontos, o índice perdia nesta sessão um suporte técnico, o que contribuía para ampliar o movimento de venda de ações, segundo analistas técnicos. O mercado reduziu pela quarta semana consecutiva sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2013, para 3,1%, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa terça-feira:
- Preocupado com a inflação e sem espaço para subir os juros básicos (Selic), o Banco Central (BC) decidiu usar o dólar como âncora para amenizar as altas de preço em 2013. A avaliação sobre a postura do BC, de que agora o teto para o dólar está próximo de R$ 2,00, foi reforçada por uma nova intervenção da autoridade monetária ainda na manhã de ontem (que antecipou em cinco dias o vencimento dos swaps). Por volta das 11h, a divisa norte-americana já apresentava recuo frente ao fechamento do pregão de sexta-feira. Mesmo assim, a instituição entrou no mercado e promoveu a rolagem de 37 mil contratos de swap cambial. Na prática, o Banco Central jogou US$ 1,8 bilhão no mercado, um volume que fez a queda da moeda se acentuar e fechar em baixa de 1,51%, cotada a R$ 2,001 na venda. Para analistas, ficou claro, sobretudo depois da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que o governo precisa da moeda norte-americana cotada perto dos R$ 2,00. Fonte: O Globo
- O governo poderá abrir mais espaço para novas desonerações tributárias no Orçamento de 2013 antes de sua votação no Congresso, segundo informou ontem o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto. uma das propostas em estudo é abrir um espaço de mais R$ 15 bilhões para desonerações de impostos. A definição dos setores a serem beneficiados ocorrerá mais à frente. Uma das ideias em discussão é promover, dessa vez, a desoneração do PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofms), além da ampliação da lista dos setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamento. Segundo Barreto, somente depois da definição das novas desonerações é que a Receita trabalhará na previsão de arrecadação deste ano. Fonte: O Globo
- A Fitch Ratings afirmou que a suspensão temporária do limite da dívida dos EUA remove os riscos de curto prazo de perda do rating "AAA" do país. Anteriormente, a agência de classificação de risco comentou que, se o governo americano não conseguisse aumentar o teto da dívida dentro do tempo apropriado, o país poderia ter sua nota de crédito soberano revisada. Agora, com o risco de curto prazo mitigado, a agência diz que o país deve se concentrar em "políticas fiscais necessárias para colocar as finanças públicas em um caminho sustentável para o médio e longo prazos". Fonte: Valor Econômico. • O Departamento do Comércio americano informou que as encomendas de bens duráveis no país subiram 4,6% em dezembro, resultado bem acima da previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones, que estimavam um avanço de 2%. Já entre as notícias negativas do dia, as vendas pendentes de imóveis nos EUA recuaram 4,3% em dezembro. Durante esta semana, o radar dos mercados se volta para a reunião do Federal Reserve (o banco central americano), na quarta. Fonte: Valor Econômico
- O Brasil fechou o ano passado tendo 16,2 milhões de residências com TV por assinatura, um aumento de 27% em relação a 2011. O desempenho do setor, entretanto, ficou abaixo do registrado nos dois anos anteriores. Em 2010, o crescimento chegou a 30,72% e em 2011 foi de 30,45%. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No ano passado, esses serviços cresceram mais nas regiões Centro-Oeste (38,59% ou 1,078 milhão de novos assinantes se comparados a 2011); Norte (696 mil ou 37,25% a mais); Nordeste (1,939 milhão ou 34,95% a mais); e Sul (579 mil ou 31,79% a mais); ou seja, bem acima da média nacional. Nos estados do Sudeste, por outro lado, surgiram mais 10 milhões de novos assinantes com aumento de 22,86%. De acordo com a Anatel, o ranking do mercado de TV paga por número de assinantes é o seguinte: Net/Embratel, com 8,494 milhões; Sky/Directv, com 5,038 milhões; Oi, com 748,7 mil; Telefônica, com 594,9 mil; GVT, com 425,6 mil; Algar, com 112,9 mil; Viacabo, com 106,9 mil; e outras empresas, com 665,8 mil. Fonte: O Globo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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