quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:

  • O Ibovespa terminou o dia com ganho de 0,44%, aos 61.966,26 pontos. Na mínima, registrou 61.543 pontos (-0,24%) e, na máxima, 61.964 pontos (+0,44%). O giro financeiro totalizou R$ 5,93 bilhões. O mercado acionário brasileiro interrompeu a trajetória de queda dos três últimos pregões em uma sessão marcada pela apatia nesta quarta-feira. O mote da sessão era a votação, pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, do projeto republicano que estende até meados de maio o teto da dívida norte-americana, estipulado em US$ 16,4 trilhões. À tarde, os deputados aprovaram o plano que suspende o limite legal de endividamento do governo do país por três meses. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa quinta-feira :
  • O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu para 3,5% a previsão de crescimento do Brasil neste ano, ante estimativa de 3,9% divulgada em outubro último, em meio a uma revisão geral das projeções para a economia global. De acordo com relatório divulgado ontem pela entidade, o mundo também crescerá 3,5% em 2013, ligeiramente menos do que os 3,6% imaginados anteriormente, devido, principalmente, à persistência da debilidade econômica na Zona do Euro. De acordo com as estimativas do fundo, a Zona do Euro, que agrega 17 nações europeias, cairá em recessão pelo segundo ano consecutivo em 2013, com uma contração de 0,2%, em vez de um crescimento da mesma magnitude, previsto no relatório de outubro. Fonte: Correio Braziliense
  • A presidente Dilma Rousseff decidiu ampliar a 11ª rodada de leilões de áreas para exploração de gás e petróleo de 172 blocos para 289. Foram incluídas na 11ª rodada áreas na Bahia (bacia Tucano-Sul), no Espírito Santo, em Pernambuco e na Paraíba, além da foz do Amazonas. Essas 117 novas áreas devem ter um potencial de exploração maior do que as anteriormente anunciadas, embora todas ainda estejam longe do pré-sal. O leilão ocorrerá nos dias 14 e 15 de maio, no Rio. Em área, o total dos blocos a serem concedidos saltará de 121 mil quilômetros quadrados para 155 mil quilômetros quadrados. O Ministério de Minas e Energia anunciou também datas preliminares para o primeiro leilão do pré-sal, em 28 e 29 de novembro; e para a 12ª rodada, que terá áreas de exploração para óleo e gás não convencionais, em 11 e 12 de dezembro. As decisões foram tomadas na manhã de ontem em reunião da presidente Dilma com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, Almeida e a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Magda Chambriard. Fonte: O Globo
  •  O Brasil superou a Europa e o Japão e se transformou no quarto maior destino de investimentos do mundo em 2012, um ano que ; entrará para a história como o primeiro em que as economias emergentes receberam mais investimentos do que os países ricos. Os dados foram publicados ontem pela ONU e revelam uma queda brusca de 18% no fluxo de investimentos no mundo, puxada péla retração nos países ricos. Para 2013, a ONU estima que haverá um crescimento dos investimentos de 7% a 8%, para US$ 1,4 trilhão. Em 2014, a alta mundial será de 17%, sempre na condição de que a crise seja resolvida. Segundo os dados da ONU, o fluxo de investimentos externos ao Brasil também caiu na comparação a 2011. Mas em apenas 2% e bem inferior à média mundial. No total, o País recebeu US$ 65,3 bilhões neste ano, ante US$ 66 bilhões em 2011. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse ontem no Fórum Econômico Mundial que a inflação em 12 meses vai reiniciar a convergência para a meta (cujo centro é 4,5%) no segundo semestre. "Nós podemos fazer melhor e devemos fazer melhor. A inflação continua sob controle. É resili ente no curto prazo, temos um primeiro trimestre sazonalmente desfavorável, mas a inflação vai começar a convergência no segundo semestre", disse Tombini durante jantar em Davos para um pequeno grupo de participantes brasileiros do Fórum ou com interesse especial no País. Ele disse que a expectativa do mercado financeiro de crescimento da economia brasileira em 2013, ligeiramente acima de 3%, não é muito diferente daquela esperada pelo BC. E lembrou também que o Brasil tem pleno emprego. Fonte: O Estado de S. Paulo
  •  A forte desvalorização cambial do último ano e meio e a fraca expansão da economia não foram capazes de deter o crescimento do déficit em conta corrente em 2012, o principal indicador das contas externas do país. O resultado negativo fechou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), percentual considerado sustentável e em linha com outros países da América Latina, mas ainda assim o maior valor desde 2001. O dado é acompanhado com atenção pelos mercados porque, quando há déficit, o país é obrigado a tomar empréstimos no exterior ou a atrair investimentos estrangeiros para cobrir a diferença. Economistas costumam considerar aceitáveis percentuais entre 3% e 3,5% do PIB. Os investimentos estrangeiros diretos (IED), um tipo de capital bastante estável, chegaram a 2,88% do PIB em 2012 e foram mais do que suficientes para cobrir o déficit em conta corrente. No ano passado, ingressaram no país US$ 65,3 bilhões em IED, valor somente inferior ao registrado em 2011 (US$ 66,7 bilhões). Em dólares, o déficit em conta corrente chegou a US$ 54,246 bilhões no ano. Fonte: Valor Econômico
  • A redução das contas de luz será maior do que a inicialmente divulgada pelo governo. A presidente Dilma Rousseff anunciou na noite de ontem, durante pronunciamento na televisão, um corte de 18% das tarifas de energia para consumidores residenciais e de até 32% para a indústria. Em setembro, Dilma havia prometido baixar em 16,2% as faturas domésticas e em até 28% as industriais. Além disso, a medida foi antecipada e, em vez de entrar em vigor em 5 de fevereiro, passará a valer a partir de hoje. Para ampliar o desconto, o Tesouro Nacional fará aportes adicionais aos recursos que já estavam destinados a cobrir a diminuição de encargos setoriais, que oneram o custo da energia, e a diferença deixada pelas concessionárias que não aderiram ao plano do governo de renovar as concessões em novas bases tarifárias. Mesmo assegurado pela presidente, o desconto nas contas poderá perder efeito em 2014, quando o alto preço das térmicas chegar aos consumidores. Nos próximos meses, no entanto, ele ajudará a amortecer a inflação gerada pelo iminente reajuste dos combustíveis. Fonte: Correio Braziliense
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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