quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quarta-feira, 23 de janeiro de 2013.
 Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira:

  • O Ibovespa terminou o dia em queda de 0,34%, aos 61.692,29 pontos. Na mínima, registrou 61.534 pontos (-0,59%) e, na máxima, 61.995 pontos (+0,15%). No mês e no ano, acumula ganho de 1,21%. O giro financeiro totalizou R$ 6,297 bilhões. A Bovespa acompanhou Nova York à distância. Ignorou o sinal positivo emitido pelas bolsas norte-americanas durante a tarde e recuou. Segundo profissionais, o mercado estava "meio à deriva" nesta terça-feira, mais pautado por notícias pontuais do que pelo cenário macro. Os dados norte-americanos mistos contribuíram para a hesitação do mercado, que aguarda para esta quarta-feira (23) votação na Câmara de projeto que elevaria o teto da dívida norte-americana. Fonte: ESTADÃO
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
  •  O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) injetou R$ 156 bilhões na eco-nomia, segundo dados anunciados ontem. Foi superada a estimativa de liberar cerca de R$ 150 bilhões. O BNDES desembolsou R$ 34,2 bilhões em dezembro, recorde para o mês. O desembolso recorde em dezembro se deveu a uma antecipação na busca por empréstimos do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI) e às primeiras liberações do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), linha de financiamento de R$ 20 bilhões para governos estaduais. No total de 2012, os recursos liberados para os projetos em carteira ficaram 5,4% acima de 2011 em termos reais (considerando a inflação). Enquanto isso, as estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estão em 1% e a formação bruta de capital fixo (FBCF, soma dos investimentos na economia) acumulava recuo de 4% até o terceiro trimestre. Fonte: O Estado de S. Paulo
  •  A presidente Dilma Rousseff fará esta noite um novo pronunciamento em cadeia de rádio e TV para confirmar a queda média de 20% nas tarifas de energia elétrica, a partir de fevereiro, e descartar "enfaticamente", segundo um de seus assessores, a possibilidade de racionamento de energia. As recentes ameaças de aumento no preço das tarifas e rumores sobre a possibilidade de um novo racionamento levaram a presidente a querer esclarecer a situação. Em 7 de setembro passado, a presidente usou a rede nacional de rádio e TV para anunciar a queda nas tarifas. Fonte: O Globo
  •  As fortes críticas de economistas sobre a forma como o governo fechou suas contas em 2012 e a necessidade de aumentar gastos para estimular a economia em 2013 levaram a equipe econômica a estudar mudanças na política fiscal. Além de reduzir o superávit primário do setor público, os técnicos avaliam acabar com a obrigação da União de cobrir rombos deixados por estados e municípios em suas metas. A ideia é exigir destes um esforço fiscal menor que o atual - equivalente a 0,95% do Produto Interno Bruto (PIB) -, mas assegurar o cumprimento da meta. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano prevê para o setor público uma meta de R$ 155,9 bilhões, ou 3,1% do PIB. Desse total, o governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) tem que economizar 2,15% do PIB (R$ 108,1 bilhões), e estados e municípios, 0,95% (R$ 47,8 bilhões). Mas hoje, se estes não atingirem a meta, a União arca com a diferença. Fonte: O Globo
  •  As vendas de materiais de construção cresceram 1,4% em 2012, abaixo da expectativa de alta de 2% divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em dezembro, houve queda de 3,4% em relação a um ano antes e de 11,2% ante novembro. Segundo Walter Cover, presidente da associação, o desempenho pode ser explicado pela baixa atividade no setor imobiliário no país e pela continuidade do reduzido volume de obras na área de infraestrutura. Cover prevê recuperação das vendas do segmento em 2013, mas não revelou projeções. Fonte: Valor Econômico
  •  O grupo de ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin), reunidos em Bruxelas, deram sua aprovação à proposta, permitindo que 11 Estados implementem um tributo sobre transações financeiras - Alemanha, França, Itália, Espanha, Áustria, Portugal, Bélgica, Estônia, Grécia, Eslováquia e Eslovênia. O imposto, baseado em uma ideia proposta pelo economista americano James Tobin há mais de 40 anos, mas pouco considerada desde então. O objetivo do imposto sobre transações financeiras é garantir que os bancos contribuam com a cobertura de custos da crise financeira, além de limitar suas transações, visando a evitar uma repetição do que ocorreu em 2008. A Comissão Europeia estimou que o imposto, que envolveria uma pequena taxa sobre todas as transações financeiras, pode gerar até € 57 bilhões (US$ 75,9 milhões) ao ano se for aplicado em toda a UE. A França já havia dito que cerca de € 10 bilhões podem ser gerados somente do grupo de 11 países. Não foi mencionado um prazo para introduzir o imposto, apesar de Semeta ter afirmado que é possível que ele entre em vigor a partir de 1.° de janeiro do ano que vem e que o esboço da proposta deve ficar pronto nas próximas semanas. A comissão informou que a taxa deverá ser de 0,1% em ações e bônus e de 0,01% em derivativos. Fonte: O Estado de S. Paulo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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