segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Segunda-feira, 28 de janeiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:
  • O Ibovespa caiu 1,29 por cento na sessão, a 61.169 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,18 bilhões de reais, pressionado pelo tombo do setor de siderurgia, além de ajustes técnicos. O setor de siderurgia foi a principal pressão de baixa para o Ibovespa, após dados mostrarem recuo das vendas e aumento de estoques de aços planos em dezembro. No Brasil, investidores avaliavam a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, que reforçou a perspectiva de riscos para a inflação no curto prazo. Na cena externa, dados de emprego e indústria nos EUA ocupavam as atenções do mercado, que também avaliavam dados de atividade industrial na China e na zona do euro divulgados mais cedo. Fonte: O Globo

Notícias relevantes dessa segunda-feira:

  • De acordo com a pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira, os analistas consultados agora estimam a alta do IPCA em 5,67 por cento neste ano, ante 5,65 por cento na projeção anterior. Em relação à expansão da atividade doméstica, o Focus mostrou nova redução na projeção, também pela quarta semana seguida. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi agora estimado em 3,10 por cento, ante 3,19 por cento na semana anterior. Os analistas consultados no Focus repetiram a projeção de manutenção da Selic ao longo deste ano em 7,25. O mercado também reduziu ligeiramente a previsão para o dólar para o fim deste ano a 2,07 reais, ante 2,08 reais. Fonte: REUTERS
  • A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve realizar um leilão da chamada energia velha de 2 mil megawatts (MW) para entrega ainda no primeiro trimestre, afirmou o diretor-geral do órgão, Nelson Hubner. Segundo ele, o leilão será necessário para compensar a não adesão das usinas da Cemig, Cesp, e Copel à renovação condicionada das concessões de energia elétrica. Fonte: Correio Braziliense
  •  A inadimplência das famílias brasileiras resiste. Encerrou 2012 em alta, na contramão das previsões do governo de que cederia por causa dos juros em queda e do aumento da renda e do emprego. O nível de atrasos acima de 90 dias nas contas das pessoas físicas subiu de 7,8% em novembro para 7,9% em dezembro, patamar em que permaneceu praticamente todo o segundo semestre. No início de 2012, os atrasos acima de 90 dias representavam 5,7%. Dentro desse tipo de financiamento, está o CDC, o crédito direto ao consumidor. O BC não explicou por que, com o dinheiro do 13º salário no bolso, o brasileiro não pôs as contas em dia. A autarquia apenas apontou a resistência do calote nos financiamentos de veículos como causa para a alta da inadimplência no mês passado. Fonte: O Globo
  • Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central enterrou as chances de novos cortes nos juros para animar uma economia que cresce abaixo do esperado. Também renovou suas preocupações com a alta inflação no curto prazo. Os modelos de projeção do BC continuam a apontar inflação acima da meta em 2013 e 2014. A ata, porém, não explicita se suas projeções subiram em relação aos valores do Relatório de Inflação de dezembro, que aponta alta de preços de 4,8% em 2013. Na avaliação do colegiado, a fraca expansão do PIB se deve a limites da oferta. "O Copom pondera que o ritmo de recuperação da atividade econômica doméstica - menos intenso do que se antecipava - se deve essencialmente a limitações no campo da oferta", afirma a ata. E segue: "Dada sua natureza, portanto, esses impedimentos não podem ser endereçados por ações de política monetária, que são, por excelência, instrumento de controle da demanda.". Fonte: Valor Econômico
  • Apesar da redução na conta de luz, estimada pelo Banco Central em 11%, outros itens importantes no orçamento doméstico sofrerão reajuste. Abastecer o carro com gasolina, por exemplo, ficará 5% mais caro pelas previsões da autoridade monetária. Os reajustes das passagens de ônibus e de metrô, mesmo adiados para abril e junho, deverão alcançar, no mínimo, 11%. Ou seja, o que o governo deu com uma mão, será tirado com outra. É importante destacar, porém, que a autoridade monetária foi conservadora nas suas previsões. Em relação à gasolina, o Ministério da Fazenda já admitiu que a correção será de 7%, associado a um aumento entre 4% e 5% do diesel. No caso da eletricidade, os 11% de queda estão longe dos 18% a 32% anunciados pela presidente Dilma Rousseff. Na média, os preços administrados pelo poder público vão subir pelo menos 3% ao longo de 2013, e serão responsáveis pelo aumento de quase um ponto percentual no IPCA do ano, resultado que estreitará a margem de manobra para o Banco Central acomodar as muitas pressões por reajustes. Fonte: Correio Braziliense
  • O acordo comercial entre União Européia e Mercosul voltou efetivamente à mesa de negociações. Ontem, durante a Cúpula Brasil-UE, o assunto ocupou boa parte do encontro de mais de quatro horas no Palácio do Planalto. Abandonadas desde 2006, as negociações para um acordo de livre comércio entre os dois blocos voltaram à cena nos últimos meses por pressão dos europeus. Envolvida em uma crise econômica, a UE começou a busca por novos mercados para seus produtos. Mesmo que, para isso, tenha de abrir mão de alguns pontos, especialmente na área agrícola, que pareciam imutáveis há seis anos e terminaram por travar as conversas com o Mercosul na época. A intenção é que na próximo cúpula do Mercosul, em julho, os presidentes fechem uma minuta para começar a discussão com os europeus. Uma pesquisa feita pelo Ministério do Desenvolvimento entre empresários brasileiros mostrou que 88% dos setores consultados defendem a negociação com a UE. O levantamento ajudou a vencer as resistências da equipe econômica, que não via com bons olhos mais uma negociação de livre comércio. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • As três siderúrgicas de aços planos do país - Usiminas, CSN e ArcelorMittal - conseguiram emplacar aumentos de preços dos seus produtos entre 3,5% e 8%, neste mês, segundo informações de distribuidores. Procuradas, as empresas informaram que não comentam sobre política comercial com seus clientes. A avaliação de fontes do setor é que havia espaço para esses aumentos de preços, pois há dificuldade na importação. Atualmente, informam, não há prêmio cobrado pelo produto nacional em relação ao importado e foram eliminados os incentivos estaduais, de até 9%, com o fim da guerra dos portos. Além disso, desde o quarto trimestre de 2012, passou a vigorar o aumento da alíquota de importação para o laminado a quente, de 12% para 25%. Fonte: Valor Econômico
  • A economia britânica contraiu 0,3% no quarto trimestre de 2012, causando, mais uma vez, temores de uma nova recessão depois de o país ter conseguido apenas um trimestre de crescimento econômico. É o que revelou a estimativa oficial publicada ontem pelo Escritório Nacional de Estatísticas. Para 2012, o Escritório estimou, em seu comunicado, que o Produto Interno Bruto (PIB) britânico teve um crescimento nulo. A contração, que pode ser revisada nos próximos dias, foi superior ao esperado pelos analistas, que apostavam em baixa de 0,1%. Um porta-voz do ministério das Finanças do Reino Unido afirmou, porém, que o dado não surpreendeu. Fonte: Correio Braziliense
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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