sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Sexta-feira, 16 de novembro de 2012. 
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:

  • O Ibovespa fechou em queda de 2,1 por cento, a 56.279 pontos. Com isso, o índice agora acumula desvalorização de 0,84 por cento no ano. O giro financeiro da sessão foi de 6,29 bilhões de reais, abaixo da média diária de 7,2 bilhões de reais em 2012. Para explicar o tombo do índice, profissionais de mercado citavam motivos bastante conhecidos pelos investidores: crise europeia, riscos fiscais nos Estados Unidos, intervenção do governo e recuperação ainda incerta da economia brasileira. Na cena doméstica, a desaceleração da economia brasileira em setembro, conforme revelada pelo IBC-Br, pesou no humor de investidores, que já mostram preocupação com intervenções do governo brasileiro em setores como elétrico, bancos e telefonia. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa sexta-feira:
  • Pela primeira vez desde meados de julho, a Alemanha vendeu títulos de dois anos com yield negativo. O leilão realizado na quarta-feira mostrou sinais de maior intensificação da crise da zona do euro, que leva os investidores a procurar ativos mais seguros. O país vendeu € 4,323 bilhões em uma nova série desses papéis, chamados de "Schatz", a uma taxa de -0,02%. A oferta foi de € 5 bilhões e a relação entre lances ofertados e lances aceitos foi de 1,9 vez. Como se trata de uma nova série, não pode ser diretamente comparada à operação de 17 de outubro, quando o juro do título com vencimento em setembro de 2014 foi de 0,07%. Fonte: Valor Econômico
  •  O presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, disse que o mercado de imóveis residenciais está melhorando, mas ressalvou que ainda há obstáculos à sua recuperação. Falando na Cúpula da Dignidade Financeira Global/Operação Esperança, em Atlanta (Geórgia), ele afirmou que os dirigentes do Fed continuam preocupados com o nível "teimosamente alto" do desemprego e com as barreiras que impedem uma recuperação mais rápida, tanto no mercado de moradias como no resto da economia. "Nós entendemos a profundidade do problema e a necessidade de medidas, e continuaremos a usar as ferramentas que temos para ajudar a apoiar a recuperação econômica", disse Bernanke. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • A economia da zona do euro encolheu pelo segundo trimestre consecutivo empurrando o bloco oficialmente para a recessão. A queda no Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos) da zona do euro foi de 0,1% entre julho e setembro, na comparação com os três meses anteriores. No segundo trimestre, o PIB dos 17 países havia encolhido 0,2%. Foi a segunda recessão (dois trimestres seguidos de queda do PIB) da zona do euro desde 2009, quando eclodiu a crise da dívida no continente. As medidas de austeridade tomadas pelos governos parecem ter gerado uma contração geral, não compensada pelo crescimento de grandes economias do bloco, como Alemanha e França - ambas expandiram-se modesto 0,2% no terceiro trimestre, segundo informaram ontem o escritório de estatística Eurostat, no entanto, um pouco melhores do que a estimativa de analistas. Fonte: O Globo
  • O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, admitiu ontem que a estatal está discutindo com o governo um aumento da gasolina para reduzir a defasagem entre os preços internos e as cotações internacionais do produto. Segundo o executivo, a correção é necessária para viabilizar o programa de investimentos da empresa para o período 2012-2016, no valor de US$ 246 bilhões, mas ainda não há data prevista para o reajuste. O governo tem segurado os reajustes para evitar impacto na inflação, mas técnicos avaliam que pode haver espaço para um aumento dos combustíveis no fim deste ano, já que os Índices Gerais de Preços (IGPs) dos últimos meses têm projetado uma carestia mais controlada no futuro. Fonte: Correio Braziliense
  •  A demanda por estadias em hotéis de seis capitais brasileiras deverá encerrar 2012 com queda média de 2%, em relação ao ano passado. Esse resultado mostra que o desempenho do setor sofre o mesmo impacto negativo que as companhias aéreas estão amargando neste ano, uma desaceleração de demanda doméstica motivada pelo desaquecimento das viagens aéreas, principalmente de negócios. "O desaquecimento da economia tem impacto na propensão das pessoas a viajar de avião e, portanto, a se hospedar em hotel também", diz outro sócio da HotelInvest, Cristiano Vasques. A projeção de queda de 2% na demanda por hotéis neste ano é da consultoria HotelInvest. Integram o levantamento Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A estimativa para o setor aéreo, segundo as próprias empresas aéreas, é de expansão de até 9% da demanda doméstica em 2012. Ano passado, o crescimento anual foi de 15,7%. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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