Ibovespa e Dow Jones perdem fôlego no dia após Governador da Califórnia anunciar fechamento de estabelecimentos devido ao COVID-19, fechando em -1,33% e 0,04%, respectivamente. Na Europa, o avanço do desenvolvimento da vacina contra o COVID-19 da Pfizer e BioNTech dominou o sentimento dos investidores, além das expectativas em torno dos balanços do segundo trimestre no EUA, e fecham em alta. A última também permeou o SSEC e o índice fechou em alta de 1,77%.
Na terça-feira, com alta dos preços futuros do minério, as empresas brasileiras exportadoras do produto tiveram expressivos ganhos e ajudou a impulsionar o Ibovespa. O Dow Jones teve pregão oscilatório com ganho ao final do dia após dados melhores do que o esperado no balanço do JP Morgan e Citgroup, apesar de alta provisão de perda para o segundo, enquanto o Wells teve resultados abaixo das expectativas. DAX e FTSE100 fecham o dia em queda com os dados aquém do que se esperava e com notícia de fechamento dos estabelecimentos na Califórnia na véspera. Na China, o SSEC fecha o dia próximo da estabilidade com temor em relação a segunda onda do COVID-19 no EUA e tensões comercias entre EUA e China geradas pela lei de segurança nacional em Hong Kong.
Na quarta-feira, a notícia que marcou o sentimento das bolsas ocidentais foi o sucesso nos testes em humanos da vacina contra o COVID-19 produzida pela Moderna. Nesse mesmo dia, Ibovespa, FTSE 100, DAX e Dow Jones registraram ganhos de 1,24%, 1,83%, 1,84% e 0,85%, respectivamente. Para o último, ainda foi anunciado lucro no balanço do banco Goldman Sachs. Apesar de exterior positivo, SSEC teve dia de realização de lucros e fechou com variação negativa de 1,56%.
Em 16/07, as bolsas analisadas pelo radar terminaram o dia com perdas. O Ibovespa perdeu 1,22% em dia de dados econômicos mistos da China, veto de artigo do marco do saneamento que garantia a renovação de contratos de empresas estaduais, além do temor aumento dos dados do COVID-19 no mundo. Dow Jones seguiu preocupação com o COVID-19 e adicionou ao aumento do número de pedidos de auxílio desemprego, tendo variação de -0,5%. Enquanto isso, na Europa, apesar de esperada, a notícia de que o BCE, ao menos por enquanto, não vai expandir liquidez parece não ter sido vista com bons olhos pelos investidores, e DAX e FTSE 100 perdem 0,43% e 0,67%, respectivamente. O SSEC teve expressiva queda de 4,5% com direções mistas dos dados econômicos e ainda reverberando as tensões entre China e EUA.
A sinalização de Paulo Guedes de continuação das reformas após deixar claro que anunciará a reforma tributária na terça-feira, 21/07, parece ter animado os investidores, e a Ibovespa registra alta de 2,32% na sexta-feira. Já o Dow Jones seguiu com preocupação em relação ao COVID-19 e com balanços no radar, perdendo 0,23%. Apesar das incertezas em torno do fundo de recuperação europeu, DAX e FTSE 100 tiveram ganhos no dia 17. Na China, após queda de 4,5% na véspera, o SSEC cresceu 0,63%, porém mantém as tensões entre EUA e China no radar.
Por fim, foi observado desempenho positivo do Ibovespa na semana 29, na qual acumulou alta de 2,86%, saindo de 98.697 (segunda-feira) para 102.888 (sexta-feira) pontos. Quanto ao volume de financeiro, foi percebido um outlier na quarta-feira, dia em que o mesmo atingiu R$ 39,601 bilhões devido ao vencimento de opções.
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