sábado, 9 de agosto de 2025

 


O Projeto Sala de Ações, em sua sala de estudos denominada de "Sala Milton Friedman" tem os objetivos de buscar a base de dados, tabular, analisar as trajetórias e publicar aqui no blog para auxiliar os assessores acadêmicos em suas análises da macroeconomia brasileira. A pedra angular do projeto é a análise setorial, que exige uma compreensão da disponibilidade dos dados e suas respectivas expectativas. 


A meta é oferecer instrumentos da economia real para a orientação e formação de nossa carteira teórica fundamentalista, amplamente discutida na sala "Sala Benjamin Graham". Toda informação de macroeconomia dos últimos 3 anos que possam interferir na nossa escolha de carteira são disponibilizada em forma de slides, bem como no dashboard do R-Studio (https://sgeconsult.shinyapps.io/ContasNacionaisMensais/). As análises estatísticas de trajetórias (medidas centrais, medidas de dispersões, medidas de formato e distribuições) e taxas de crescimento são publicadas periodicamente no ShinyApp da Sala de Ações.
 As investigações mais profundas, fundamentadas e precisas podem ser iniciadas com as indicações publicadas neste relatório técnico. A intenção é provocar uma agenda de pesquisa do ciclo econômico que a macroeconômica sinaliza para que os  investidores possam utilizar, de forma consciente, em seus projetos de estratégias operacionais.

Separamos os grande blocos da macroeconomia nacional para análise; neste relatório estão disponibilizados os dados mensais para estudos da: 1) Atividade Econômica; 2) da Inflação; 3) dos Juros; 4) da Finanças Públicas; e, 5) da Política Monetária. A  medida da economia segue as recomendações da Contabilidade Social e os dados foram coletados do Banco Central, do Tesouro Nacional e do Ipeadata, sintetizados no aplicativo shiny da Sala de Ações. Os dados foram atualizados no último dia 09.08.2025 e, portanto, contempla os anos de 2023, 2024 e até maio de 2025. 

O destaque desse relatório está na dinâmica da Inflação que se mantém acima do teto da meta de inflação, segundo analistas de mercado. A expectativa, segundo o Boletim Focus da semana 32 é de 5,07% no final de 2025 e o centro da meta é de 3,0%, de acordo com Resolução do Conselho Monetário Nacional 4.918 de 2021; 5.018 de 2022 e 5.091 de 2023. 

Outro importante foco está na política fiscal, ou seja, nas metas de resultado primário, pagamento dos serviços da dívida (juros) e resultado nominal. Observa-se pelas contas do Tesouro Nacional um resultado positivo de superávit primário de 2022 na ordem de 0,54%. Em 2023 o resultado primário passou para o campo negativo de -2,08% e no ano de 2024 continua negativo em -0,36%. Já o resultado nominal saiu de -4,54% para -7,64%, respectivamente de 2022 para 2024. No âmbito da arrecadação dos tributos mais a previdência tem-se uma evolução de R$2.218.488 para R$2.652.701 (trilhões), de 2022 para 2024. Observa-se nos 5 primeiros meses de 2025 um acumulado de R$ 1.191.157 trilhões.

Na esfera da dívida líquida, o resultado está na ordem de R$ 7,54 tri que representa 62,1% do PIB em 2025. Já na outra ponta, ou seja, na dívida bruta, o valor envolvido é de R$ 9,26 tri que representa 76,1% do PIB até maio de 2025. Ressalta-se a evolução do montante passando de R$ 7,25 trilhões em janeiro de 2023 para R$ 9,26 em março de 2025 com uma taxa de 27,65% de crescimento nominal. A dívida mobiliária observada também perfaz uma cifra de R$ 7,36 tri. 

A última observação da publicação no nosso relatório é o desempenho do Ibovespa. Observa-se que nos últimos três anos o desenvolvimento do indicador não passa de 136.004 pontos em ago de 2024, além disso, o desempenho desde 2025 está lateralizado e atualmente se encontra entre 135.067. Observa-se, alinhando com as tensões de mercado, que a bolsa brasileira está "patinando" em patamares que já deveriam estar vencidos e, portanto, acumulando resultado negativo para o ano de 2024-2025, na contramão das diversas bolsas do mundo, além de apresentar um cenário de perspectivas duvidosas. Os analistas de mercado insistem em afirmar que as fragilidades institucionais tem "afastado" os investidores estrangeiros da B3. 

Abaixo divulgamos os principais gráficos para análise, além do endereço do aplicativo da Sala de Ações para busca dos dados e estudos. 

Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Coordenador do Projeto Sala de Ações































































































0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.