A análise grafista Giro pelo
Mundo tem como objetivo demonstrar as variações nos indicadores de
Bolsas mais importantes do mundo, bem como as commodities, juros futuros,
Ibovespa e Dólar futuro. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
externo operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos
nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas
de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por
hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado se encontram nos
preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 37 (06/09
a 10/09) manter o nível de previsão semanal para os
respectivos ativos escolhidos. O SPX fez uma correção mais forte na
última semana, buscando o suporte dos 4460. A tendência de alta ainda se mantém
e o ponto para que ela seja interrompida se mantém o mesmo da última análise,
os 4.345 pontos. Vemos o indicador de saldo de volume chegando em uma região de
suporte que se for perdida pode vir acompanhado de um movimento de baixa mais intenso.
O Dow Jones respeitou a região de
resistência dos 35.515 e veio pra um movimento baixista mais forte, perdendo o
suporte do canal de alta em busca dos 34.455. Caso perca a região mencionada
anteriormente, o índice tem espaço para queda até os 33.615, o que reverteria a
tendência atual, fato já apontado pelos indicadores rastreadores de tendência:
médias móveis e MACD-S.
O NASDAQ
assim como os outros dois índices americanos teve uma semana de queda. Desde a
última análise, o índice buscou o alvo de um triângulo formado entre Julho e
Agosto, deixando uma nova região importante de resistência aos 15.680. Olhando
para alvos inferiores, o alvo do antigo triângulo maior aos 15.282 pontos é
aproxima região de suporte, e logo após, o teto do novo triângulo aos 15.150.
O índice SHCOMP confirmou o
que vinha mostrando o indicador MACD na análise da semana 35 e seguiu em uma
forte alta superando duas regiões de resistência e chegando muito próxima de
mais uma aos 3.730. Por conta do movimento muito rápido, o mais esperado para
os próximos dias é um retorno até a MME9 aos 3.640 para seguir a tendência
vigente.
O FTSE não conseguiu
superar o topo dos 7.220 e voltou mais uma vez ao suporte dos 7.015, região muito
forte que apresenta diversos toques desde abril deste ano. O índice necessita
sair de entre esses dois níveis para buscar uma tendência, seja ela de alta ou
baixa. O CAC40 recuperou a região de resistência dos 6.660 e se mantem
ali sem muita definição, tocando por diversas vezes essa faixa. Os 6.785
precisam ser superados para retomar a tendência de alta rumo ao topo histórico
marcado anos 6.950.
O OURO segue sem tendência
definida há três meses na região entre os US$1.835,00 e os US$1.765,00. A
análise da semana 35 permanece em vigor.
O Petróleo Brent segue respeitando a Linha de Tendência de Baixa e mantando uma lateralidade. O indicador Índice de Força Relativa aponta para cima, mas o preço ainda não reage para fazê-lo superar último nível de resistência no indicador. Uma reação altista no curto prazo para o petróleo só se configura caso a LTB seja perfurada e também a resistência dos US$76,00. O próximo alvo inferior estaria na faixa dos US$68,00, por onde passa o fundo do canal de alta de longo prazo.
O Dólar Futuro se manteve no
canal de alta marcando suporte aos R$5,13 e mantendo a resistência
intermediária dos R$5,30. Percebe-se uma semana em que o preço fez movimentos
bastante fortes com candles grandes e com pouco pavio, excessão feita no dia
09/09. O saldo de volume apresenta uma diminuição de interesse no ativo,
fazendo zigue-zagues descendentes em clara tendência de baixa, abrindo
expectativas para que o preço percorra o mesmo caminho.
O D12022 seguiu acelerado em alta, e buscou mais dois níveis de
alvos superiores, os 8,39 e 8,81, sendo este último de abril de 2018. No último
pregão deixou um candle de indecisão que pode indicar uma pausa no rali altista
atual. O indicador índice de força relativa indica sobrecompra desde o mês de
Julho, mostrando a força da tendência vigente. O D12027 alcançou o nível
de 11,00, região de novembro de 2017 e retornou para o suporte dos 10,50 em
busca do toque na MME9 no nível de 10,33. Segue em tendência de alta e uma
reversão só será considerada caso perca o fundo deixado nos 9,66.
O Ibovespa futuro segue
em tendência secundária de baixa, perfurou o último fundo deixado aos 114.825 e
tem como próxima região de suporte os 110.840. O saldo de volume não acompanhou
a perda do último fundo nos preços, mantendo-se acima do seu suporte. Para uma
reversão de tendência de curto prazo o índice precisa superar as médias, a LTB
e o topo deixado nos 121.500, são diversas barreiras para a retomada de um
cenário altista. No gráfico semanal o índice trabalha pelo segundo mês abaixo
das médias, que se cruzaram na semana passada indicando o possível início uma
tendência de baixa também neste tempo gráfico.
Variações na
Semana
ES1!: (-1,89%) UKX:
(-1,53%) WDO1!:
(+1,22%)
DJIA1!: (-1,00%) CAC40:
(-0,39%) DI1N2022: (+6,20%)
NQ1!: (-1,39%) XAUUSD:
(-2,20%) DI1F2027: (+2,72%)
SHCOMP: (+3,39%) UKOIL:
(+0,61%) WIN1!: (-2,17%)
Salientamos que as informações contidas têm caráter puramente
acadêmico.
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Kermit O. G. Costa
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