sábado, 11 de setembro de 2021

A análise grafista Giro pelo Mundo tem como objetivo demonstrar as variações nos indicadores de Bolsas mais importantes do mundo, bem como as commodities, juros futuros, Ibovespa e Dólar futuro. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado externo operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado se encontram nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.

A análise buscou na semana 37 (06/09 a 10/09) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos. O SPX fez uma correção mais forte na última semana, buscando o suporte dos 4460. A tendência de alta ainda se mantém e o ponto para que ela seja interrompida se mantém o mesmo da última análise, os 4.345 pontos. Vemos o indicador de saldo de volume chegando em uma região de suporte que se for perdida pode vir acompanhado de um movimento de baixa mais intenso.

O Dow Jones respeitou a região de resistência dos 35.515 e veio pra um movimento baixista mais forte, perdendo o suporte do canal de alta em busca dos 34.455. Caso perca a região mencionada anteriormente, o índice tem espaço para queda até os 33.615, o que reverteria a tendência atual, fato já apontado pelos indicadores rastreadores de tendência: médias móveis e MACD-S.

O NASDAQ assim como os outros dois índices americanos teve uma semana de queda. Desde a última análise, o índice buscou o alvo de um triângulo formado entre Julho e Agosto, deixando uma nova região importante de resistência aos 15.680. Olhando para alvos inferiores, o alvo do antigo triângulo maior aos 15.282 pontos é aproxima região de suporte, e logo após, o teto do novo triângulo aos 15.150.

O índice SHCOMP confirmou o que vinha mostrando o indicador MACD na análise da semana 35 e seguiu em uma forte alta superando duas regiões de resistência e chegando muito próxima de mais uma aos 3.730. Por conta do movimento muito rápido, o mais esperado para os próximos dias é um retorno até a MME9 aos 3.640 para seguir a tendência vigente.

FTSE não conseguiu superar o topo dos 7.220 e voltou mais uma vez ao suporte dos 7.015, região muito forte que apresenta diversos toques desde abril deste ano. O índice necessita sair de entre esses dois níveis para buscar uma tendência, seja ela de alta ou baixa. O CAC40 recuperou a região de resistência dos 6.660 e se mantem ali sem muita definição, tocando por diversas vezes essa faixa. Os 6.785 precisam ser superados para retomar a tendência de alta rumo ao topo histórico marcado anos 6.950.

OURO segue sem tendência definida há três meses na região entre os US$1.835,00 e os US$1.765,00. A análise da semana 35 permanece em vigor.

Petróleo Brent segue respeitando a Linha de Tendência de Baixa e mantando uma lateralidade. O indicador Índice de Força Relativa aponta para cima, mas o preço ainda não reage para fazê-lo superar último nível de resistência no indicador. Uma reação altista no curto prazo para o petróleo só se configura caso a LTB seja perfurada e também a resistência dos US$76,00. O próximo alvo inferior estaria na faixa dos US$68,00, por onde passa o fundo do canal de alta de longo prazo.

Dólar Futuro se manteve no canal de alta marcando suporte aos R$5,13 e mantendo a resistência intermediária dos R$5,30. Percebe-se uma semana em que o preço fez movimentos bastante fortes com candles grandes e com pouco pavio, excessão feita no dia 09/09. O saldo de volume apresenta uma diminuição de interesse no ativo, fazendo zigue-zagues descendentes em clara tendência de baixa, abrindo expectativas para que o preço percorra o mesmo caminho.

O D12022 seguiu acelerado em alta, e buscou mais dois níveis de alvos superiores, os 8,39 e 8,81, sendo este último de abril de 2018. No último pregão deixou um candle de indecisão que pode indicar uma pausa no rali altista atual. O indicador índice de força relativa indica sobrecompra desde o mês de Julho, mostrando a força da tendência vigente. O D12027 alcançou o nível de 11,00, região de novembro de 2017 e retornou para o suporte dos 10,50 em busca do toque na MME9 no nível de 10,33. Segue em tendência de alta e uma reversão só será considerada caso perca o fundo deixado nos 9,66.

Ibovespa futuro segue em tendência secundária de baixa, perfurou o último fundo deixado aos 114.825 e tem como próxima região de suporte os 110.840. O saldo de volume não acompanhou a perda do último fundo nos preços, mantendo-se acima do seu suporte. Para uma reversão de tendência de curto prazo o índice precisa superar as médias, a LTB e o topo deixado nos 121.500, são diversas barreiras para a retomada de um cenário altista. No gráfico semanal o índice trabalha pelo segundo mês abaixo das médias, que se cruzaram na semana passada indicando o possível início uma tendência de baixa também neste tempo gráfico.

Variações na Semana

ES1!: (-1,89%)                 UKX: (-1,53%)             WDO1!: (+1,22%)

DJIA1!: (-1,00%)            CAC40: (-0,39%)         DI1N2022: (+6,20%)

NQ1!: (-1,39%)              XAUUSD: (-2,20%)     DI1F2027: (+2,72%)

SHCOMP: (+3,39%)        UKOIL: (+0,61%)          WIN1!: (-2,17%)

 

Salientamos que as informações contidas têm caráter puramente acadêmico.

 

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

Analista Acadêmico: Kermit O. G. Costa

















 

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