quinta-feira, 22 de julho de 2021

               A Célula de Gestão de Risco analisa a volatilidade das 25 empresas que compõe semanalmente o monitor de preços dos cinco setores, sendo eles; básico, consumo, energia, imobiliário, transporte e telecomunicação). Para formação da carteira são selecionados os ativos de maior volatilidade e que demonstram força compradora no gráfico diário, sendo comprados na segunda-feira e vendidos na sexta-feira. Isto posto, a carteira será composta exclusivamente por cinco ativos com a maior volatilidade semanal, sendo um ativo de cada setor. Na semana seguinte, a volatilidade é recalculada e a carteira é reposicionada, com a rentabilidade da semana anterior sendo acumulada.

               Estatisticamente, a volatilidade é obtida por meio do desvio-padrão de uma série de retornos, ela mede o risco de um ativo a partir da dispersão dos seus resultados ao redor de um valor esperado. O instrumento de cálculo da volatilidade é o desvio-padrão, uma medida estatística que representa o quão uma série está dispersa em relação à sua média. Para obtenção do resultado anualizado, multiplica-se o valor da equação do desvio-padrão pela raiz de 252 (quantidade de dias úteis no ano).

               A Análise Técnica é o segundo filtro utilizado, além do papel respeitar o método estatístico ele precisa demonstrar força compradora e preços direcionais. Para isso é necessário que ele tenha as cinco características abaixo:

               1 – Tendência terciária de alta

               2 – Renovação das mínimas e máximas

               3 – Médias Exponenciais de curto e médio prazo ascendentes

               4 – Preços acima das Médias Exponenciais de curto e médio prazo

               5 – Preços na parte superior das Bandas de Bollinger

               A Carteira da Semana 29 é formada pelas empresas dos seguintes setores: Consumo, Imobiliário e Transporte. O papel mais volátil é do setor de Consumo com 78% de dispersão o dobro de volatilidade dos outros setores e também a mais rentável com 9,56% comparados com 2,73% e 2,58%,respectivamente do setor imobiliário e transporte.

               A Rentabilidade da Carteira de Volatilidade essa semana é de 4,96% e o seu  retorno anual é de 80,02%, a maior rentabilidade da Gestão de Risco. O Ibovespa performou negativo -0,10% durante o período analisado, pressionado pelo exterior. Enquanto isso, por aqui o vencimento de opções acabou aumentando a volatilidade das blue chips.

               Todas as empresas analisadas são reais e listadas na B3 e respeitando a Instrução CVM N° 598, de 03/05/2018, o ticket da ação será confidencial.

               A Empresa A com volatilidade de 78,8% e retorno semanal de 9,56%, analisando o gráfico diário ela deixou dois gaps abertos. Atualmente encontra em um canal de alta, fazendo topos e fundos mais altos e tendo como suporte a média exponencial de curto prazo (9). Nesta semana foi rompido uma congestão no topo histórico anterior com volume, expandindo os preços para longe das médias, preços na parte superior da Banda de Bollinger e finalizando a semana com dois candles de dúvida no topo.  Caso continue a expandir a primeira resistência está na parte superior do canal de alta, na situação contrária o primeiro suporte do pullback é a Média Exponencial de curto prazo e o segundo em R$ 35,57.

               A Empresas B com volatilidade de 34,11% e rentabilidade semanal de 4,96%. Gráfico com candles de convicção ou seja de amplitude, não costuma respeitar as médias exponencial e na maioria do tempo violando a mínimas e  as máximas com pavios longos. Sem força direcional entre março e início de junho, conseguiu romper essa consolidação e alcançar o alvo do retângulo, porem sem força compradora formando um triângulo de baixa que teve o seu alvo alcançado em julho. Nessa semana inicia um movimento de expansão encontrando uma resistência e agora faz uma retração testando o 0,382 de Fibonacci.

               A Empresa C com volatilidade de 31,95% e rentabilidade de 2,58%. Gráfico dentro de um canal de alta, renovando os topos e fundos por zonas de preços e fazendo uma correção no tempo ou seja com os preços lateralizando esperando as médias se aproximarem. Nessa semana é marcada por dois rompimento o primeiro de um retângulo que teve o seu alvo alcançado e por um topo anterior. Essa semana deixa um candle de dúvida e divergência no indicador OBV, o gráfico renova o topo porem o OBV e o volume não acompanham esse movimento. Caso o papel continue a expansão o que é pouco provável a primeira resistência está nos 30,47 que coincide o topo mais alto anterior e o limite do canal de alta, na situação de baixa  o primeiro suporte está nos R$ 28,79 e o segundo nos R$ 26,74.

Analista Acadêmico: Jessica Evelin Silva Damacena 

Coordenador do Projeto: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia









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