quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

A análise grafista Giro pela Bolsa tem como objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.

A análise buscou na semana 06 (01/02 a 05/02) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos, entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.

O Índice de Energia não teve força de compra e buscou o suporte apontado da análise anterior com mínimas em 77600. Com a perda da LTA foi possível traçar uma Retração de Fibonacci onde o primeiro nível de 38,2% foi testado e serviu de Suporte para a cotação. Em tempos gráficos maiores configurou uma reversão a média. Após ganhar força dos compradores no suporte caso rompa a resistência em 84 mil pontos abre alvos para 93000.

O Índice Imobiliário testou a média mais longa que serviu como suporte, entretanto, na semana vigente o índice fechou testando a retração de 61,8% do movimento terciário de baixa, Fechamentos acima do 1045 são necessários para confirmar a reversão da tendência de baixa e continuar configurando o triângulo com alvos em 1290 e 1400. Do contrário, caso não ganhe força na compra os vendidos podem levar o índice a cotação já citada anteriormente em 865.

O Índice de Consumo continua sem direção definida com movimentação indefinida, porém fazendo topos mais altos. Como está em zona de resistências fortes, e testando a resistência intermediária, continuamos observando uma formação de Cunha que pode levar à perda do Suporte na LTA secundária levando o preço a 5150, de início. Fechamentos acima de 5500 inviabilizam a figura rompendo a Resistência buscando a máxima histórica.

O Índice de Materiais Básicos testou o suporte já citado em 5500, zona de fundo do Canal de Alta, bem como 38,2% da retração da perna de alta anterior, traçada no momento que foi perdida a LTA. Com isso, o índice tem caminho livre para buscar novas máximas caso os compradores consigam fechamentos acima de 6300 com alvos em 7300 e 8400.

O Índice do Setor Financeiro apresenta uma retração maior do movimento de alta, e uma retração menor da LTB terciária. Fechou a semana testando o 61,8% do movimento mais curto de baixa, e caso não ganhe força poderá testar suportes da movimentação maior em 10835 formando um Pivot de Baixa. Caso na semana que vem tenha fechamentos acima de 12000 a primeira resistência está em 12600 para assim buscar alvos em 13800 e 15000.

 O Índice Bovespa era analisado com alvos em 113 mil caso perdesse o 116 mil. Fechou com mínimas em 114 mil testando o primeiro suporte da retração e realiza um movimento de Pullback após quebrar a LTB terciária. Continua abaixo da região de 61,8% que seria necessário ter fechamentos acima para inviabilizar expectativas de novas quedas. Logo, caso na semana que vem não se observe fechamentos acima de 122 mil pontos próximos alvos de retração do movimento de alta maior podem ser buscados.

Por fim, o Dólar não tomou direção alguma na semana que passou e continua consolidado entre R$5,30 e R$5.50. Respeita tanto a LTA terciária como a resistência vigente desde Novembro. Entretanto, indicadores apresentam um movimento de rompimento de resistência que poderá ocorrer na próxima semana. Há osciladores apresentando divergências com os preços que poderia configurar perda do Suporte, entretanto, a análise preferiu trabalhar com o volume que apresenta antecipações no rompimento de Resistência. Vale ressaltar que, em gráficos mensais o câmbio opera em um Canal de alta, supondo um cenário de perda do suporte estaria indo buscar a região inferior do mesmo. 

Variações na Semana:

IEEX: (+4,38%)

IMOB: (+3,94%)

ICON: (+3,55%)

IMAT: (+5,91%)

IFNC: (+4,01%)

WIN1!: (+4,47%)

WDO1!: (-2,04%)

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

Analista Acadêmico: Matheus E. Teles











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