A análise grafista Giro pela Bolsa tem como
objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o
câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos
estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 06 (01/02 a 05/02)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos,
entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de
longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas
observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como
os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se
necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira
é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice
Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.
O Índice de Energia
não teve força de compra e buscou o suporte apontado da análise anterior com
mínimas em 77600. Com a perda da LTA foi possível traçar uma Retração de
Fibonacci onde o primeiro nível de 38,2% foi testado e serviu de Suporte para a
cotação. Em tempos gráficos maiores configurou uma reversão a média. Após
ganhar força dos compradores no suporte caso rompa a resistência em 84 mil
pontos abre alvos para 93000.
O Índice
Imobiliário testou a média mais longa que serviu como suporte, entretanto,
na semana vigente o índice fechou testando a retração de 61,8% do movimento
terciário de baixa, Fechamentos acima do 1045 são necessários para confirmar a
reversão da tendência de baixa e continuar configurando o triângulo com alvos
em 1290 e 1400. Do contrário, caso não ganhe força na compra os vendidos podem
levar o índice a cotação já citada anteriormente em 865.
O Índice de Consumo
continua sem direção definida com movimentação indefinida, porém fazendo
topos mais altos. Como está em zona de resistências fortes, e testando a
resistência intermediária, continuamos observando uma formação de Cunha que
pode levar à perda do Suporte na LTA secundária levando o preço a 5150, de
início. Fechamentos acima de 5500 inviabilizam a figura rompendo a Resistência
buscando a máxima histórica.
O Índice de
Materiais Básicos testou o suporte já citado em 5500, zona de fundo do
Canal de Alta, bem como 38,2% da retração da perna de alta anterior, traçada no
momento que foi perdida a LTA. Com isso, o índice tem caminho livre para buscar
novas máximas caso os compradores consigam fechamentos acima de 6300 com alvos
em 7300 e 8400.
O Índice do Setor
Financeiro apresenta uma retração maior do movimento de alta, e uma
retração menor da LTB terciária. Fechou a semana testando o 61,8% do movimento
mais curto de baixa, e caso não ganhe força poderá testar suportes da
movimentação maior em 10835 formando um Pivot de Baixa. Caso na semana que vem
tenha fechamentos acima de 12000 a primeira resistência está em 12600 para
assim buscar alvos em 13800 e 15000.
O Índice Bovespa era analisado com alvos
em 113 mil caso perdesse o 116 mil. Fechou com mínimas em 114 mil testando o
primeiro suporte da retração e realiza um movimento de Pullback após quebrar a
LTB terciária. Continua abaixo da região de 61,8% que seria necessário ter
fechamentos acima para inviabilizar expectativas de novas quedas. Logo, caso na
semana que vem não se observe fechamentos acima de 122 mil pontos próximos
alvos de retração do movimento de alta maior podem ser buscados.
Por fim, o Dólar não tomou direção alguma na semana que passou e continua consolidado entre R$5,30 e R$5.50. Respeita tanto a LTA terciária como a resistência vigente desde Novembro. Entretanto, indicadores apresentam um movimento de rompimento de resistência que poderá ocorrer na próxima semana. Há osciladores apresentando divergências com os preços que poderia configurar perda do Suporte, entretanto, a análise preferiu trabalhar com o volume que apresenta antecipações no rompimento de Resistência. Vale ressaltar que, em gráficos mensais o câmbio opera em um Canal de alta, supondo um cenário de perda do suporte estaria indo buscar a região inferior do mesmo.
Variações na Semana:
IEEX: (+4,38%)
IMOB: (+3,94%)
ICON: (+3,55%)
IMAT: (+5,91%)
IFNC: (+4,01%)
WIN1!: (+4,47%)
WDO1!: (-2,04%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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