sexta-feira, 15 de março de 2013

Quinta-feira, 15 de março de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:

  • O índice Ibovespa caiu 0,18% aos 57.281 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,76 bilhões. As incertezas diante do cenário econômico brasileiro pressionam a bolsa brasileira. O mercado analisa a criação da agência de mineração, que tramita no Congresso, e o lançamento de uma medida provisória modificando a cobrança nos royalties, o que é visto como negativo pelos investidores, pois aumenta a sensação de interferência do governo no mercado. Os investidores analisaram também a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que apesar do pouco impacto sobre a bolsa brasileira, mostrou uma estimativa mais alta para a inflação, segundo o documento o governo irá aguardar mais dados para alterar a taxa básica de juros, a Selic. Fonte: ULTIMOINSTANTE
Notícias relevantes dessa quinta-feira: 
  •  O Brasil teve entre 2011 e 2012 uma leve melhora no índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e permaneceu no 85º lugar no ranking que mede a qualidade de vida em 187 países. Mesmo assim, aparece como um dos destaques do relatório apresentado ontem pelas Nações Unidas graças ao desempenho social nas últimas duas décadas. O índice brasileiro chegou a 0,73 - em escala que varia de 0 a 1. O governo contestou o resultado e disse que o uso de dados desatualizados prejudicou o desempenho brasileiro. O Pnud reconheceu que utiliza em seus cálculos dados menos atualizados que os do governo brasileiro - o que motivou protestos oficiais. Se os dados mais recentes tivessem sido considerados, o IDH seria de 0,754, segundo o órgão da ONU. Por razões metodológicas, esse número não pode ser comparado aos dos demais países. O desempenho na área social foi o principal impulsionador dos avanços do Brasil: o País teve melhoras mais significativas na educação e na saúde que na renda média de sua população. Citaram o fato de o País ter apresentado, entre 2000 e 2009, o terceiro maior "salto" de pontuação em matemática nos testes do Pisa, programa internacional de avaliação do desempenho de estudantes. Fonte: Correio Braziliense
  • A indústria brasileira perdeu margem de lucro em 2012 e isso poderá implicar novos aumentos de preços este ano, impactando a inflação, que hoje está em 6,31% ao ano e já beira o teto da meta, de 6,5%. Os gastos com a produção encareceram 6,3% no ano passado, em relação ao anterior, conforme dados divulgados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Enquanto isso, os preços dos produtos manufaturados não acompanharam o mesmo ritmo. Subiram apenas 4,9% no mesmo período. As empresas brasileiras terão dificuldade de recuperar as perdas neste ano e em 2014, explicou o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca. "A indústria, nos últimos anos, foi obrigada a contratar mão de obra desqualificada. Por isso, a produtividade é muito baixa", afirmou. O economista admitiu que as medidas de incentivo adotadas pelo governo, como a desoneração da folha e redução do custo de energia, deverão ajudar. Fonte: Correio Braziliense
  • Enquanto os números da indústria ainda estão longe de convencer, o comércio varejista mostra o vigor de quem ainda não conheceu a palavra crise. Em janeiro, as vendas desse setor avançaram 5,9% sobre o mesmo mês de 2012, e 0,6% na comparação com dezembro. Nesse confronto, que exclui fatores sazonais, ocorreu o sétimo resultado positivo dos últimos oito meses, segundo informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, 65% da alta de 5,9% nas vendas se deveram ao desempenho de apenas três segmentos pesquisados: hipermercados e produtos alimentícios; outros artigos de uso pessoal; e móveis e eletrodomésticos. Não por acaso, todos esses itens possuem estreita ligação com fatores como renda e crédito, que se mantêm em alta mesmo com o desempenho pífio do Produto Interno Bruto (PIB). Fonte: Correio Braziliense
  • A primeira pesquisa do custo da cesta básica feita pela Fundação Procon de São Paulo em parceria com o Dieese depois de o governo ter cortado o PlS/Cofins de oito produtos de consumo básico - carnes, café, óleo, manteiga, açúcar, papel higiênico, creme dental e sabonete- mostra que houve um pequeno recuo de preços para a maioria dos itens. Mas o corte está abaixo do pretendido pelo governo, de 9,25%. No entanto, a pesquisa, de grande abrangência porque levanta preços médios de produtos da cesta básica, entre alimentos e itens de higiene e limpeza, em 70 supermercados da capital paulista, mostra que na última semana o custo médio total da cesta básica subiu. Era de R$ 384,58 na quinta-feira da semana passada e ontem estava em R$ 386,71. Foi uma elevação de 0,55% em apenas uma semana. A pesquisa da Fundação Procon/SP mostra que dois itens de total de desonerados na semana passada tiveram elevação de preços: o açúcar refinado, que ficou 2,59% mais caro na última semana, e o creme dental (0,70%). Fonte: O Estado de S. Paulo 
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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