Terça-feira, 05 de março de 2013.
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
•O Ibovespa fechou em queda de 0,68 por cento, a 56.499 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,55 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2013, de 7,56 bilhões de reais. Embora a melhora de Wall Street no fim do pregão tenha ajudado a reduzir as perdas do principal índice brasileiro de ações.No pior momento do dia, no entanto, o índice chegou a cair 1,43 por cento. Planos para endurecer as restrições no mercado imobiliário chinês e a desaceleração do setor de serviços do país ampliaram preocupações sobre a expansão da segunda maior economia do mundo. O impasse político na Itália ainda continuava no radar de investidores, que também avaliavam possíveis impactos dos cortes orçamentários nos Estados Unidos. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa terça-feira:
- A indústria brasileira sofreu uma maior concorrência dos importados no mercado doméstico em 2012. A conclusão é da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que mediu o grau de abertura comercial do País. O coeficiente de penetração das importações, que mede a participação de produtos manufaturados importados no consumo doméstico, atingiu 21,6%, recorde histórico. Também foi a maior da história a participação de insumos importados usados na produção: 23,2%. O coeficiente de exportação, que corresponde à parcela da produção industrial que é vendida no mercado internacional, fechou 2012 em 20,6%. O coeficiente de exportações líquidas, que é a diferença entre o ganho com as exportações e o custo com as importações, ficou em 6,1%, bem abaixo do nível máximo da série histórica registrado em 2005, de 11,8%. O coeficiente positivo indica que o faturamento com as vendas externas ainda compensa o custo com as importações. Em nove setores, o aumento dos gastos com importados é maior do que o resultado das vendas para o exterior. Entre eles, estão: informática, eletroeletrônicos e ópticos, derivados de petfóleo e biocombustíveis e químicos. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Assessores asseguram que Dilma já deu aval ao BC para aumentar a taxa básica se a inflação não ceder. Assessores de Dilma afirmaram ao Correio que, no quadro traçado pela Fazenda, o ciclo de ajuste da taxa básica será de, no máximo, um ponto percentual, com duas elevações de 0,5 ponto, de 7,25% para 8,25% ao ano. Apesar do otimismo mostrado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, técnicos da Pasta admitem que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no acumulado em 12 meses, poderá romper o teto da meta perseguida pelo BC, de 6,5%, ainda neste primeiro semestre, para só então começar a cair — e, mesmo assim, de forma muito gradual. Para o Planalto, está praticamente certo que, na reunião desta semana, o Copom manterá a Selic em 7,25% ao ano, com o intuito de avaliar melhor como está o comportamento da economia e, principalmente, se a inflação começará a dar trégua.. Fonte: Correio Braziliense
- A carga tributária paga pelos brasileiros somou recordes 36,27% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) no ano passado, chegando a R$ 1,59 trilhão. A conclusão é do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). O número é maior que o registrado em 2011, quando ficou em 36,02% - ou R$ 1,49 trilhão. De acordo com o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, o baixo crescimento do PIB no ano passado, de 0,9%, e a elevada arrecadação tributária ocasionaram o aumento de 7,03% na carga tributária. Segundo o coordenador do IBPT, as desonerações, feitas para casos específicos, não se refletem em queda da carga tributária. “É necessária a diminuição efetiva das alíquotas para todos os setores da economia” explica ele. Os tributos federais apresentaram crescimento de R$ 65,38 bilhões, respondendo por 69,96% do total. Os tributos estaduais somaram R$ 31,38 bilhões, com 24,71% do total arrecadado. Já os tributos municipais ficaram em R$ 8,11 bilhões, com 5,33% do total. Fonte: O Globo
- A China superou os Estados Unidos como maior importador líquido de petróleo do mundo. As importações líquidas de petróleo dos Estados Unidos caíram para 5,98 milhões de barris por dia em dezembro, o menor nível desde fevereiro de 1992, segundo números provisórios da Administração de Informações Energéticas dos EUA. No mesmo mês, as importações líquidas de petróleo da China aumentaram para 6,12 milhões de barris/dia, segundo a alfândega chinesa. Os números de dezembro são sempre voláteis por razões fiscais de fim de ano, mas analistas e operadores afirmam que a mudança se manterá. Os números incluem petróleo bruto e produtos refinados de petróleo, como o diesel e o querosene. A produção doméstica de petróleo dos Estados Unidos está crescendo muito devido à revolução do xisto, o que está reduzindo a necessidade de importação de petróleo bruto. A produção de petróleo dos Estados Unidos aumentou em mais de 800 mil barris/dia no ano passado. A expansão permitiu ao país reduzir sua dependência da Organização dos Países Produtos de Petróleo (Opep), o cartel internacional do petróleo. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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