segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013. 
Enfoque nas bolsas de valores de sexta-feira:

  • O Ibovespa fechou em baixa de 0,30%, aos 57.903 pontos, com volume de R$ 7,007 bilhões. Desta forma, a bolsa brasileira acumulou baixa de 1,02% nesta semana, perde 3,11% no mês e 5% no ano. Depois de titubear no fim da semana passada com receio de que o governo usasse o câmbio para conter a inflação, hoje o mercado mudou de rumo, após o ministro Guido Mantega deixar claro que o câmbio não é o instrumento para controlar a inflação, mas os juros. A Bovespa chegou a operar em alta no início do pregão, ajudada por dados da economia americana um pouco mais animadores. Porém, conforme as bolsas americanas perderam força, o mercado doméstico acompanhou o movimento. Fonte: Valor Econômico
Notícias relevantes dessa segunda-feira:
  • Após seis semanas seguidas de alta, o mercado reduziu a projeção para a inflação neste ano, ainda que levemente, assim como a estimativa para o câmbio, mantendo a perspectiva de manutenção da Selic em 7,25 por cento ao longo de 2013. De acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, os analistas consultados veem a inflação agora encerrando o ano a 5,70 por cento, ante 5,71 por cento anteriormente. Pela quarta semana seguida, o Focus mostrou redução na perspectiva para o dólar no final deste ano, estimado agora em 2,02 reais, ante 2,03 reais na semana anterior. Sobre a atividade econômica, os analistas voltaram a reduzir seus números, vendo agora o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 em 3,08 por cento, ante 3,09 por cento na semana anterior. Fonte: REUTERS
  •  A Alemanha quer que a Europa chegue a um amplo acordo de livre-comércio com os Estados Unidos, uma proposta que encontra resistência de outros países do bloco. Entre as ressalvas ao projeto estão as da França e de países do sul europeu, que querem proteger sua indústria agrícola com regulações e afastar alimentos norte-americanos geneticamente modificados. Em entrevista, o ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, mostrou um estudo elaborado pelo instituto econômico Ifo que aponta as vantagens de uma zona de livre-comércio seriam maiores com um tratado abrangente. Pelo documento, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceria 0,1% na Europa e 0,2% nos EUA com o acordo de livre-comércio se apenas barreiras alfandegárias fossem abolidas. Fonte: Correio Braziliense
  • O membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen disse ontem que a Zona do Euro está em melhor situação do que estava há um ano. Em entrevista à imprensa alemã, o porta-voz citou os esforços para equilíbrio do caixa de governos da região, o pacto fiscal proposto no ano passado e as ações tomadas pelo primeiro-ministro italiano, Mario Monti, que conseguiu melhorar a qualidade do gasto público. Apesar do otimismo, Asmussen avisou que o desempenho econômico do bloco ainda é insatisfatório. “Estamos em uma situação melhor que a do ano passado, apesar do fraco crescimento da economia no quarto trimestre”, disse. Fonte: Correio Braziliense
  • O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgado na sexta-feira, trouxe impacto do corte nas tarifas de energia residencial, em vigor desde 24 de janeiro. A redução tirou 0,3 ponto percentual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que compõe o IGP-10, com peso de 3,2% no IPC da FGV, que caiu 10,65% em fevereiro, ante leve recuo de 0,01% na leitura do mês passado. Puxado pelos preços no atacado, o IGP-10 recuou de 0,42% para 0,29% entre janeiro e fevereiro, enquanto o IPC-10 ficou praticamente estável ao passar de 0,76% para 0,74%. No IGP-10, um dos destaques de alta foi o minério de ferro no atacado, que passou de 1,13% em janeiro para 2,53% em fevereiro. Commodities afetadas no ano passado pela estiagem nos Estados Unidos, milho e soja cederam 3% e 13,3% na leitura atual do IGP-10, respectivamente. O grupo habitação, no entanto, exerceu forte influência de baixa sobre a inflação no varejo, com queda de 0,93%, após alta de 0,27% na medição anterior. Fonte: Valor Econômico
  • Mesmo com planos de transferir 7,5 mil quilômetros de rodovias federais à iniciativa privada, o governo promete turbinar as atividades do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) neste ano. Em 2013, a meta é lançar editais para duplicação de 1.038 quilômetros de estradas, que deverão somar aproximadamente R$ 7 bilhões em novos contratos. Apesar das incertezas, o ministro dos Transportes, Paulo Passos diz que o Dnit conseguirá investir R$ 14 bilhões em 2013, depois de ter executado R$ 10,1 bilhões no ano passado. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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