sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sexta-feira, 30 de novembro de 2012.
 Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:

  • O Ibovespa subiu 2,31%, a 57.852 pontos. O giro financeiro da bolsa paulista foi de R$ 8,33 bilhões, acima da média diária de R$ 7,2 bilhões em 2012. As ações foram impulsionadas pelo forte avanço de mineradoras e siderúrgicas e por expectativas de um acordo nos Estados Unidos para evitar o iminente abismo fiscal no país. Os mercados reagiram bem a declarações feitas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, na véspera. Ele disse que espera chegar a um acordo com o Congresso para evitar o iminente abismo fiscal e reduzir o déficit do orçamento antes do Natal. Também sustentavam para o clima positivo dados de vendas pendentes de moradias nos EUA, que subiram mais que o esperado em outubro, sinalizando que o mercado imobiliário do país continua a mostrar recuperação. Fonte: REUTERS 
Notícias relevantes dessa sexta-feira :
  • Os brasileiros que tiverem de renovar os contratos de aluguel em dezembro que se preparem. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que serve de base para o cálculo, registrou alta de 6,96% em 12 meses, apesar de ter havido deflação em novembro — queda de 0,03% ante outubro, quando foi registrado aumento de 0,02%. No ano, a taxa acumulada está em 7,09%. A redução no IGP-M do mês foi influenciada principalmente pelo recuo dos custos no atacado e dos alimentos no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve queda de 0,19% em novembro — no mês anterior sofreu recuo de 0,20%. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, desacelerou a alta para 0,33%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou elevação de 0,23%, puxado pela aumento do valor da mão de obra (0,24). Fonte: Correio Braziliense
  • A carga tributária bruta brasileira, soma de todos os impostos pagos por pessoas e empresas, bateu recorde e atingiu 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) em 2011, alta de quase dois pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando ficou em 33,53%. Esse foi o segundo aumento consecutivo na carga tributária bruta, segundo dados divulgados ontem pela Receita Federal. O recorde anterior havia sido registado em 2008, de 34,5% do PIB. De acordo com o Fisco, o maior volume de impostos e contribuições foi arrecadado pelo governo federal. A União foi responsável por R$ 1,02 trilhão ou 70,04% da receita total; estados 24,44% (R$ 357,50 bilhões) e municípios 5,52% (R$ 80,73 bilhões). Fonte: O Globo
  • O Brasil registrou a maior expansão do mundo em número de passageiros em voos domésticos, superando em outubro o desempenho da China e, na avaliação de especialistas do setor, escancarando uma vez mais a necessidade de investimentos nos aeroportos nacionais. Os dados foram divulgados ontem pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). A taxa de crescimento mundial de passageiros foi de 2,1%. No Brasil, porém, houve expansão de 9,8% no movimento de passageiros domésticos, a maior do mundo no mês de outubro. O desempenho nacional foi superior ao mercado aéreo da China, que cresceu em 7,5% em outubro. Na Índia, os dados apontam para uma contração de 12,4%. Segundo a entidade, o mês foi marcado pelo impacto negativo do furacão Sandy, que deixou prejuízos de US$ 500 milhões para a indústria aérea mundial e causou o cancelamento de 17 mil voos. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • O governo federal deverá prorrogar os contratos de arrendamento dos terminais portuários vencidos nos últimos anos - ou que estão para expirar. A expectativa é que as empresas tenham mais 25 anos de prazo para administrar as atuais instalações portuárias. Em contrapartida, terão de investir pesado na ampliação e modernização dos terminais, além de se adequar às novas regras que serão incluídas no pacote de portos, previsto para ser anunciado na semana que vem. Calcula-se que 98 contratos envolvendo terminais Brasil afora estão vencidos - ou para vencer. Segundo dados da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) a prorrogação dos arrendamentos significaria a liberação de R$ 10,3 bilhões de investimentos, represados por causa da incerteza em relação ao futuro dos contratos. No mercado, no entanto, ainda havia uma esperança de que a administração dos portos pudesse ser privatizada. Para alguns especialistas, essa seria a melhor maneira de modernizar a gestão e acabar com o loteamento político hoje existente nos principais portos do País. Fonte: O Estado de S. Paulo 
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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