segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Segunda-feira, 12 de novembro de 2012. 
Enfoque nas bolsas de valores de sexta-feira:

  • O Ibovespa perdeu 0,29 por cento, a 57.357 pontos. No pregão, o índice oscilou entre queda de 1,2 por cento e alta de 1,0 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,58 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2012. A Bovespa encerrou o volátil pregão desta sexta-feira no vermelho, em sua terceira queda consecutiva, com temores sobre riscos fiscais nos Estados Unidos e a crise da zona do euro afastando investidores de ativos de risco. Se por um lado a melhora da confiança dos consumidores norte-americanos ajudou a amenizar o mau humor do mercado, por outro um discurso de Barack Obama no final do pregão fez a bolsa voltar ao campo negativo. A situação da Grécia também seguiu no radar. O país votará para aprovar o orçamento de 2013 no domingo. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa segunda-feira:
  • A incerteza sobre a recuperação da economia brasileira levou o mercado a reduzir a projeção para a Selic em 2013 pela terceira semana seguida, estimando que a taxa básica de juros permanecerá estável nos atuais 7,25 por cento ao menos até o final de 2013. Diante disso, os analistas veem que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano deve atingir apenas 1,54 por cento, inalterado sobre a semana anterior. Para 2013, a perspectiva também foi mantida, em 4 por cento. Em relação à inflação, o mercado voltou a elevar sua perspectiva após reduzi-la na semana passada, estimando agora que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrará este ano a 5,46 por cento, ante 5,44 por cento. Para 2013, a pesquisa mostrou que o mercado manteve a expectativa de inflação de 5,40 por cento. A pesquisa desta segunda-feira mostrou também que o mercado manteve a previsão sobre o dólar este ano a 2,02 reais. Fonte: REUTERS
  • O Fundo Monetário Internacional (FMI), em relatório direcionado aos membros do G-20 que participaram da última reunião no México, alertou que pode haver uma correção grande e desordenada nos preços de ativos caso fatores de risco como o abismo fiscal nos Estados Unidos e no Japão e as reformas estruturais na zona do euro não forem mitigados. Entre os riscos de curto prazo destacados pela instituição, há o abismo fiscal nos Estados Unidos, que pode significar um aperto de cerca de 4,5% do PIB, o que representa US$ 700 bilhões em 2013, um cálculo superior àquele feito pelo Congressional Budget Office, que apontava US$ 600 bilhões. Fonte: Valor Econômico 
  • A Europa viverá mais uma semana turbulenta. Espera-se até o final de semana grandes manifestações e greves em vários países do continente contra medidas de austeridade. Para a Grécia, a semana já começou ontem, com a aprovação, por margems estreita, do orçamento do próximo ano, que estabelece cortes de gastos e aumento de impostos. Houve protestos ontem, em frente ao parlamento, durante a votação. A sustentabilidade da dívida grega é a condição imposta pelo FMI para continuar apoiando o programa de resgate. Fonte: Correio Braziliense
  •  O governo federal pretende liberar R$172 bilhões nos próximos 16 anos para os Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Espírito Santo, como forma de evitar seu esvaziamento econômico após o fim da guerra fiscal. Se até agora eles atraíam indústrias à custa de descontos no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), agora terão de usar outras armas: uma infraestrutura eficiente e financiamentos a juros baixos para as empresas. Os recursos terão como origem o Fundo de Desenvolvimento Regional, que veio acoplado à proposta de reforma tributária apresentada pelo governo na semana passada. Fonte: O Globo
  •  Os procedimentos para a aplicação da alíquota unificada do ICMS de 4% sobre produtos com mais de 40% de conteúdo importado foram estabelecidos por meio do Ajuste do Sistema Nacional de Informações Econômicas e Fiscais (Sinief). A norma foi firmada no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pelos Estados e Distrito Federal e publicada na sexta-feira no Diário Oficial da União. A alíquota deverá ser aplicada a partir de janeiro aos produtos que não sofreram processo de industrialização ou quando esse processo resultar em mercadorias com mais de 40% de conteúdo importado. Fonte: Valor Econômico
  • As seguradoras agora podem ter participação acionária em empresas do mercado segurador no exterior, desde que com autorização prévia da Superintendência de Seguros Privados (Susep). O Conselho Nacional de Seguros Privados publicou, no Diário Oficial na sexta-feira, uma alteração na Resolução nº 226, que trata dos critérios para a realização de investimento pelo mercado supervisionado pela Susep - ou seja, seguradoras, resseguradoras e empresas de previdência e de capitalização. A aplicação de investimentos no exterior continua vedada para as seguradoras, ressalvados os casos previstos em regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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