sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sexta-feira, 26 de outubro de 2012. 
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira: 

  • O Ibovespa terminou o pregão com alta de 1,18%, aos 57.836,78 pontos. Na máxima, o índice atingiu 58.274 pontos (+1,95%) e, na mínima ficou estável, aos 57.161 pontos. No mês, a perda foi reduzida para 2,26% e, no ano, o ganho foi ampliado para 1,91%. O giro financeiro somou R$ 6,2 bilhões. Depois de cinco pregões seguidos de queda, a Bovespa encerrou com valorização nesta quinta-feira, embora ainda abaixo dos 58 mil pontos. No exterior, os balanços corporativos ditaram o tom positivo. Além disso, o desempenho melhor do que o esperado da economia do Reino Unido no terceiro trimestre e a notícia de que o governo da Espanha poderá pedir formalmente uma ajuda para os bancos do país ampararam o movimento. Fonte: Agência Estado
Notícias relevantes dessa sexta-feira
  • Para o Escritório de Estatísticas Nacionais, que ontem divulgou o crescimento de 1% do PIB britânico no terceiro trimestre, a Olimpíada cumpriu seu papel, ainda que os próprios técnicos digam que não conseguem quantificar o real efeito do evento na economia. Com a zona do euro em dificuldades e até a Alemanha afetada pela crise, a perspectiva é de que as empresas inglesas continuarão a ter dificuldades para exportar. Internamente, a política de austeridade deve levar a população a manter o consumo doméstico em retração. Entre outubro e dezembro, a perspectiva é de que a expansão deve ser de apenas 0,3%. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • A austeridade imposta sob o programa de ajuda financeira de € 78 bilhões para Portugal está causando um impacto sobre a economia maior do que o que se pensava, elevando os riscos de mais problemas fiscais e de aumento da dívida pública, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) ontem. O FMI afirmou que os sinais de instabilidade social e política estão começando a representar um desafio para o governo, já que o desemprego continua subindo e a economia deve entrar no terceiro ano de recessão em 2013. Fonte: Valor Econômico
  • A taxa de desemprego das seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 5,4% no mês passado - a menor para um mês de setembro de toda a série da Pesquisa Mensal de Empregos do IBGE, iniciada em 2002. Em São Paulo - que representa 40% da taxa do IBGE -, a taxa de desemprego subiu de 5,8% em agosto para 6,5% em setembro. Outras regiões veem quedas na taxa de desocupação. O Rio de Janeiro registrou sua menor taxa de desemprego, de 4,4%. A PME mostrou ainda que o rendimento médio do brasileiro subiu 0,1%, entre agosto e setembro, passando de R$ 1.768,89 para R$ 1.771,20. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a renda do trabalhador cresceu 4,3%. Fonte: O Globo
  •  As empresas estaduais de energia elétrica terão R$ 500 milhões a mais em crédito do governo federal para obras da Copa do Mundo de 2014, mais que o dobro dos recursos previstos anteriormente. De acordo com o Ministério da Fazenda, foi identificada a necessidade de mais dinheiro para investimentos que vão garantir o fornecimento de energia durante o evento e evitar "apagões" durante os jogos. O limite de endividamento dessas empresas é definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou ontem essas companhias a pegarem mais empréstimos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essas elétricas já possuíam limite extra de crédito de R$ 350 milhões para fazer essas obras desde setembro de 2010. O valor foi ampliado para R$ 850 milhões. A linha vale apenas para empresas de Estados em que há cidades-sede do evento. Entre elas, Eletropaulo (SP), Light (RJ), Cemig (MG) e CEB (DF). Fonte: O Estado de S. Paulo
  •  A Espanha deverá acessar os 60 bilhões de uma linha de crédito europeia definida em junho para recapitalizar seus bancos em dificuldades. É o que indica uma emenda a um projeto de lei no Congresso, embora o governo ainda planeje usar apenas 40 bilhões desse montante. A proposta - uma emenda de um projeto de lei sobre reforma do setor financeiro - ainda não foi votada. Ela foi apresentado pelo Partido Popular, que tem maioria absoluta. A reforma do setor financeiro tem de ser aprovada antes do fim de novembro, como parte das condições para a Espanha conseguir ajuda para seus bancos. Fonte: O Estado de S. Paulo
  • Os brasileiros estão mais cautelosos na hora de comprar. É o que indica o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas, que, em outubro, recuou 0,3% em relação a setembro. A variação foi de 121,7 pontos para 122,1 no mês atual. Embora tenha havido manutenção da percepção de melhora na situação atual do país, foi registrado um menor otimismo com a possibilidade de ganhos nos meses a seguir. O ICC já tinha crescido 1,4% em setembro na comparação com agosto. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa aumentou de 24,5% para 24,9%, e a dos que a consideram ruim diminuiu de 21,3% para 20,3% no mesmo período. Já a parcela das pessoas que projetam comprar mais diminuiu de 17,5% para 16,2%, enquanto a dos que preveem comprar menos aumentou de 28,8% para 29,1%. Fonte: Correio Braziliense
  • O segundo leilão de contratos de swap cambial reverso do Banco Central em três dias foi ignorado pelo mercado ontem e o dólar fechou em leve queda, após passar o dia próximo da estabilidade. Sem grandes pressões internas e externas, a volatilidade praticamente não existiu, com a moeda americana variando menos de meio centavo entre a máxima e a mínima do pregão. No fim dos negócios, a moeda caiu 0,05% a R$ 2,025, na mínima do dia. Com o leilão, anunciado logo às 9h25, o BC concluiu a rolagem dos swaps reversos que tem em carteira e vencem na virada do mês. Com data de emissão em 1º de novembro, a duas operações efetivamente alongaram o prazo dos US$ 2,99 bilhões em swaps reversos que venceriam nessa data. "Não vejo motivos para o dólar superar R$ 2,05 ou cair abaixo de R$ 2", disse o gerente da mesa de câmbio de um banco. Segundo ele, o BC deve atuar apenas para administrar a taxa de câmbio, mantendo-a perto de R$ 2,03. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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