Terça-feira, 23 de outubro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
- O Ibovespa teve queda de 0,38 por cento, a 58.700 pontos. Na ausência de indicadores de peso, a bolsa brasileira teve um pregão instável --o índice oscilou entre queda de 0,65 por cento e alta de 0,48 por cento na sessão. O giro financeiro na Bovespa foi de apenas 5,4 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2012, de 7,3 bilhões de reais. Foi também o menor volume em sete semanas --em 3 de setembro, o giro foi de 3,9 bilhões de reais. A Bovespa encerrou o pregão morno desta segunda-feira em queda, acompanhando o clima negativo dos mercados externos, com fracos resultados corporativos reacendendo temores sobre o ritmo de atividade global. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa terça-feira:
- Com volume abaixo da média, a bolsa brasileira acompanhou de perto o comportamento das bolsas americanas ontem, mas fechou uma hora antes de Wall Street. A agenda vazia de eventos lá fora e o descolamento provocado pelo início do horário de verão no Brasil explicaram o giro reduzido, especialmente nas primeiras horas do pregão. Pela primeira vez em muitos anos, a Bovespa não alterou o horário de funcionamento por causa do horário de verão. Com isso, criou-se um "buraco" de 1h30 entre a abertura da Bovespa (10h no Brasil) e das bolsas em Wall Street (agora 11h30 no Brasil, 9h30 no horário local). Fonte: Valor Econômico
- A dívida pública federal subiu R$ 37,65 bilhões em setembro, pressionada pelo aporte de R$ 21,1 bilhões do governo federal à Caixa Econômica Federal e ao Banco do Brasil (BB). Mesmo com a queda da Selic para 7,25% ao ano, o custo da dívida para o Tesouro está em um nível mais alto. Levando-se conta dívidas antigas e novas emissões de papéis, o custo médio para o Tesouro é de 11,76% ao ano. A dívida pública, que inclui o endividamento interno e externo, chegou a R$ 1,9 trilhão no mês passado, com alta de 2,02% em relação a agosto. Pelas previsões do Tesouro, pode fechar o ano em, no máximo, R$ 2,05 trilhões. Fonte: O Estado de S. Paulo
- As captações de recursos feitas por empresas e bancos brasileiros no exterior por meio da emissão de títulos chegaram a US$ 40,384 bilhões e representam o maior volume atraído pelo mercado corporativo brasileiro em um único ano. As grandes companhias, como Vale, Petrobras e Banco do Brasil, já atingiram seus objetivos para o ano, mas os bancos de investimentos esperam ingressos adicionais de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões até o fim de 2012. O Brasil é o país emergente que mais fez emissões até agora no ano, com 11,6% do total de US$ 1,68 trilhão em colocações de todas as modalidades de dívida, seguido por Rússia (9,6%), Coreia do Sul (8,3%) e China (7,3%), segundo dados da Dealogic. Fonte: Valor Econômico
- O Banco Mundial divulga hoje mais uma edição do Doing Business (Fazendo Negócios), um relatório produzido todos os anos em que classifica 183 países quanto à facilidade (ou dificuldade) para abrir e manter um empreendimento. Embora seja uma potência econômica em ascensão, o Brasil sempre ocupou as últimas posições no levantamento, provocando queixas do governo quanto à fidelidade da avaliação. Para a Brasil Investimentos e Negócios (Brain), no entanto, o relatório do Bird, que sempre teve uma reputação de infalibilidade, é, na verdade, cheio de falhas. “A posição atribuída ao Brasil não condiz com a realidade”. O relatório do Bird, publicado globalmente desde 2002 e usado como base para a tomada de decisões de muito investidores internacionais. A Brain começou a analisar as pesquisas do Banco Mundial desde o ano passado. As conclusões serão entregues á representantes da instituição no Brasil. Fonte: Correio Braziliense
- Pela primeira vez, desde o início da crise das dívidas soberanas, em dezembro de 2009, o déficit público da zona do euro caiu. A revelação, que renovou a esperança de que a União Europeia (UE) esteja começando a sair da crise, foi feita ontem pelo Escritório Estatístico das Comunidades Europeias (Eurostat), em Bruxelas. As boas notícias, entretanto, acabam aí. Em vários países, o buraco nas finanças foi maior do que o estimado, e as dívidas ainda não pararam de aumentar. Em dezembro 2010, o déficit médio dos 17 países da zona do euro era de 6,2%. Um ano depois, caiu a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB). No conjunto dos 27 países da UE, a queda também foi acentuada: de 6,5% em 2010 para 4,4% em 2011. Fonte: Valor Econômico
- O governo deve prorrogar até o fim de dezembro a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, para estimular as vendas no fim do ano e ajudar a reduzir os estoques do setor. "A área técnica trabalha com a possibilidade da prorrogação", disse à Reuters um integrante da equipe econômica. "A decisão final será tomada provavelmente até a quarta-feira da próxima semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega", acrescentou. Com a possibilidade de permanência do IPI baixo para veículos em novembro e dezembro, continua reduzido até o fim de dezembro o imposto de produtos da linha branca, móveis e luminárias. Fonte: Correio Braziliense
- A indústria ingressou definitivamente em um processo de recuperação neste quarto trimestre de 2012, demonstra a prévia da Sondagem da Indústria, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Mas, a análise de economistas é que a recuperação ainda é frágil, principalmente no que diz respeito ao investimento. A pesquisa captou crescimento de 1,3% no índice de confiança do setor na passagem de setembro para outubro, o que representaria o terceiro crescimento consecutivo, fosse este o resultado fechado para o mês. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 0,2 ponto porcentual, ao passar para 84,3%, o maior nível desde maio de 2011 (84,4%). Fonte: O Estado de S. Paulo
- O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 131 bilhões na economia, valor 10,5% maior do que o pago no ano passado (R$ 118 bilhões), segundo levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantia representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). No total, 80 milhões de trabalhadores receberão o benefício - dois milhões a mais do que os que receberam o 13º no ano passado. A alta de 10,5% no total dos pagamentos, quando comparado ao ano passado, ocorreu por dois fatores, disse Eliana Elias, economista e supervisora do Dieese São Paulo. O primeiro é a expansão do emprego e, em seguida, o aumento real da renda em quase todos os setores. Fonte: O Globo
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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