segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Segunda-feira, 22 de outubro de 2012. 
Enfoque nas bolsas de valores de sexta-feira :


  • O Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,36%, aos 58.922,04 pontos. Na semana, a Bolsa acumula perda de 0,40% e no mês, -0,43%. Nesta sexta-feira, na primeira meia hora dos negócios, chegou a alcançar 59.846 pontos (+0,19%), na máxima, mas depois a trajetória foi de queda, chegando a atingir mínima aos 58.782 pontos durante a tarde, com queda de 1,59%. O giro financeiro somou R$ 6,036 bilhões. A aversão ao risco foi motivada pela divergência entre os líderes da União Europeia sobre a ação de um órgão de supervisão bancária na região, além dos balanços corporativos decepcionantes nos Estados Unidos e da divulgação de dados fracos do setor imobiliárina economia norte-americana. Fonte: Agência Estado
Notícias relevantes dessa segunda-feira :
  • Pesquisa Focus do Banco Central publicada nesta segunda-feira mostrou que os analistas cravaram a estimativa de que a taxa básica de juros fechará este ano na atual mínima histórica de 7,25%. Sobre a inflação, os analistas consultados na pesquisa do BC elevaram pela 15ª vez a perspectiva para o IPCA neste ano, projetando-o agora em 5,44 por cento, ante 5,43% na semana anterior e mostrou também que o mercado elevou ligeiramente a previsão para o dólar, encerrando este ano a 2,01 reais, ante 2,00 reais na semana anterior. Fonte: REUTERS
  •  Economistas aprovaram a sugestão do economista Edmar Bacha de incluir uma meta de inflação de longo prazo na Constituição, mas políticos foram mais cautelosos em acolher a proposta. Na defesa, acredita-se que é preciso garantir inflação baixa para juros no menor nível histórico. Já os políticos consideram que outras reformas são prioritárias e que o momento atual de crise não é adequado. Para o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), somente será possível estabelecer meta na lei após um conjunto de reformas, como tributária, revisão do pacto federativo e redução da burocracia. Fonte: O Globo
  • O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse esperar que, em poucos meses, comecem a surgir sinais de recuperação da economia da Itália, atingida pela recessão. "Espero que demore apenas poucos meses para vermos sinais claros de recuperação", assinalou. A Itália está em recessão desde o ano passado, sob o peso de medidas de austeridade para reduzir a enorme dívida do país. O governo aumentou impostos, reduziu gastos e mudou o sistema de aposentadoria. O desemprego atingiu o maior índice desde 2004 e os sindicatos travam disputas crescentes com empresas por causa do fechamento de fábricas e de demissões. Fonte: Correio Braziliense
  • O Palácio do Planalto já escolheu um novo alvo na guerra pela redução dos custos financeiros da economia. O ataque agora será sobre as taxas de administração das máquinas de cartões de crédito e débito. Depois dos juros e das tarifas bancárias, a equipe econômica j tem olhado com lupa para esse mercado que cobra, em média, 4% do valor de cada operação nos cartões de crédito, e de 6% nos vales refeições. O governo federal considera essas taxas “muito elevadas. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) pautou essa discussão em um dos conselhos do Brasil Maior e deve apresentar uma proposta até o fim de novembro. Fonte: Folha de S. Paulo
  • O choque de alimentos respondeu por quase 60% da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - 15 (IPCA-15) de outubro, de 0,65%, mas as pressões mais fortes não se concentraram apenas nesse grupo. O índice de difusão, que mostra quantos itens tiveram alta, ficou em 66%, um pouco abaixo dos 68,77% de setembro, mas ainda assim um número elevado, acima dos 58,33% de outubro do ano passado. Além disso, sete dos nove grupos do IPCA-15 tiveram aceleração da inflação de setembro para outubro, com destaque para habitação e vestuário, além dos alimentos, que avançaram 1,56% no mês. Fonte: Valor Econômico
  • O valor total importado no mês de setembro caiu 13,7% na comparação com o mesmo mês de 2011. No mesmo período os preços médios das importações caíram 2,2%, mas o volume desembarcado teve queda bem maior, de 11,9%. Os dados são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). A queda de volume foi influenciada principalmente por bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis. A única categoria de uso que não teve queda de volume foram os bens de consumo duráveis, que registraram alta de 2,8%. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, o quantum do total das importações brasileiras ficou com queda de 2%. O volume importado registrou redução em setembro em 23 dos 30 setores levantados pela Funcex. Fonte: Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça 
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

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