A análise grafista Giro pela Bolsa tem como
objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o
câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos
estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 16 (12/04 a 16/04)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos,
entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de
longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas
observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como
os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se
necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira
é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice
Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço spot.
O Índice de Energia
consolida entre 80000 e 82000 pontos, os alvo da projeção de alta ainda se
mantém tendo em vista as médias sempre com angulação positiva apontando para
cima e não sendo cruzada pelo preço. 81695 permanece como nosso primeiro alvo e
o próximo em 87000. Continuamos alertando sobre a resistência de topo anterior
em 84 mil pontos.
O Índice
Imobiliário assim como o índice de energia consolida após atingir o segundo
alvo da projeção, na ponta oposta, as máximas alcançaram o 61,8% da retração do
movimento de baixa. Caso perca a média mais longa ou mostre cotações abaixo de
959 há reversão da tendência mais curta de alta, do contrário, para continuar,
fechamentos acima de 995 são essenciais.
O Índice de Consumo
na análise anterior apresentava uma possível divergência entre oscilador e
o preço. Na semana 16 foi confirmado e o mesmo rompeu a resistência iniciando
sua tendência de alta. As projeções de 100% e 161,8% cotando, 5198 e 5388,
respectivamente, foram alcançadas. Caso
se mantenha acima das médias, o próximo alvo será 5697 com atenção a zona entre
5400 e 5500 que pode ser uma resistência.
O Índice de
Materiais Básicos foi analisado equivocadamente apresentando um Pivot de
Baixa na análise anterior que não foi confirmado. O mesmo havia perdido a média
mais longa, porém logo se recuperou e iniciou uma forte movimentação de alta
buscando o alvo de 100% da projeção em 7436.
O Índice do Setor
Financeiro mantém uma movimentação suja, porém é possível observar topos e
fundos mais altos no curto prazo, a retração do movimento de queda tem como
cotação em 61,8% cotando 11600, fechamentos acima dessa zona representariam uma
recuperação da movimentação de baixa. Os alvos na queda serão viabilizados caso
perca a LTA nos próximos dias.
O Índice Bovespa confirmou o Pullback,
iniciou uma forte recuperação da correção e fechou cotando 121113 pontos, com a
movimentação apresentada os próximos alvos esperados estão apresentados no
gráfico. De início 122346 e por fim, 130 mil pontos. Vale ressaltar que há uma resistência
no topo anterior em 126 mil pontos.
O Dólar mantem
duas zonas importantes de consolidação, a maior em rosa, consolidação mensal do
preço, e a menor em laranja que representa uma zona menor de indefinição. Mesmo
com a movimentação suja que anda apresentando, reversões até R$5,50 serão
interpretadas como normais mesmo perdendo a LTA de curto prazo. Reversões de
tendência só serão interpretadas com fechamentos abaixo de R$5,30. Os alvos da projeção de alta se mantêm e para
a próxima semana fechamentos acima ou abaixo de R$5,80 ou R$5,40, serão
fundamentais para definir a tendência do ativo, de alta ou de baixa,
respectivamente.
Variações na Semana:
IEEX: (+1,33%)
IMOB: (+0,45%)
ICON: (+3,24%)
IMAT: (+5,14%)
IFNC: (+2,85%)
IBOV: (+2,93%)
USDBRL: (-1,70%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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