A análise
grafista Giro pela Bolsa tem como
objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o
câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
interno operou durante a semana. A
Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com
uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando
condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações
pertinentes ao mercado se encontram nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise
buscou na semana 30 (19/07 a 23/07)
manter o nível de previsão semanal para
os respectivos ativos escolhidos. Os índices setoriais que abrangem as empresas
observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como
os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se
necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira
é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice
Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.
O Índice de Energia após uma tentativa de
recuperação da zona de resistência aos 81.200 pontos, onde deixou um topo
formado, não conseguiu manter o momentum e retornou para baixo deste nível.
Diferente do que foi apontado na semana 28, onde a partir de fechamentos abaixo
dos 78.000 seria considerada uma tendência de baixa, esse ponto subiu por conta
da formação de fundo mais acima. Portanto, fechamentos abaixo do suporte dos
79.300 pontos já validam a tendência de baixa.
O Índice Imobiliário na semana 29 deixou um topo formado na região
dos 1.000 pontos que passa a ser uma zona importante de retomada para um
movimento de alta. Durante a semana vigente, ficou por todo o tempo abaixo das
médias não demonstrando força suficiente para superá-las. Para as próximas
semanas, fechamentos abaixo do suporte e fundo anterior deixado aos 950 pontos
abrem margem para uma queda mais expressiva conforme apontado na análise da
semana 28.
O Índice de Consumo após um desgaste da força compradora o
deixando “sobre comprado” como apontado no indicador Índice de Força Relativa
(IFR), não demonstra força suficiente para retomada do movimento. Formou um
topo descendente na região dos 5.600 e caso perca a região de suporte onde está
apoiado no momento deixando um fundo mais abaixo, entra em uma tendência de
baixa no curto prazo.
O Índice de
Materiais Básicos conseguiu uma
retomada da correção sofrida na semana anterior e segue em movimentação
positiva deixando até o momento dois fundos ascendentes. Para confirmar e
continuar a tendência, precisa deixar um topo acima do topo anterior aos 7.000
pontos.
O Índice do Setor
Financeiro tem movimentação de
baixa e trabalhou a semana abaixo das médias, finalizando com um terceiro toque
na zona de suporte dos 11.900 pontos. Caso perca o suporte traçado, o índice
abre espaço para uma queda mais expressiva podendo chegar aos 11.375 pontos.
O Índice do Setor
Industrial teve uma semana de
recuperação após perder suporte das médias e o rompimento da Linha de Tendência
de Alta (LTA). Para conseguir validar a linha de tendência, é importante que o
índice consiga se manter acima da mesma e confirmar o terceiro toque, caso
contrário, ela não demonstraria força. Se o índice vier a perder o suporte dos
26.223 pontos, entraria em uma tendência de baixa no curto prazo. A resistência
dos 27.400 pontos é o ponto a ser superado para a continuidade da tendência
vigente.
O Petróleo
Brent após duas semanas de queda, formou na semana de estudo um candle do
tipo martelo que quando surge após uma tendência prolongada de baixa ou após
uma queda rápida e sugere uma formação de fundo naquela região. Caso o
movimento se confirme baseado no padrão de candle formado, abriria espaço para
um teste na próxima resistência aos US$79,05.
O Dólar futuro falhou em confirmar a retomada de alta com a formação do topo abaixo do
topo anterior dos R$5,30. O ativo abriu a semana com um gap, buscando
mais uma vez a resistência aos R$5,23. Como trabalhou durante toda a semana
acima das médias, a perspectiva é que ganhe força de alta e continue seu
movimento até o topo mencionado anteriormente. Caso entre em correção, o
suporte aos R$5,12 é o alvo de baixa mais próximo.
O Índice Bovespa
futuro iniciou a semana com um gap que o colocou abaixo do suporte dos
125.460 pontos. Apesar de recuperar a região mencionada durante a semana,
fechou novamente abaixo dela no último pregão, ligando o sinal de alerta para
uma correção de curto prazo ainda mais longa após o alcance do topo histórico
em junho. Vale salientar que no gráfico semanal, o índice ainda possui um pouco
mais de espaço para queda sem perder a tendência de alta vigente. Para o curto
prazo, necessita de fechamentos acima dos 129.000 pontos para uma retomada de
alta, e abaixo dos 124.000 pontos para a continuidade da correção.
Variações na Semana:
IEEX: (-1,01%)
IMOB: (-2,84%)
ICON: (-2,34%)
IMAT: (+0,88%)
IFNC: (-0,89%)
INDX: (+0.46%)
UKOIL: (+1.48%)
WDO1!: (+2,08%)
WIN1!: (-0.84%)
Salientamos
que as informações contidas têm caráter puramente Acadêmico.
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Kermit O. G. Costa
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