quinta-feira, 29 de julho de 2021

A análise grafista Giro pela Bolsa tem como objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado se encontram nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.

A análise buscou na semana 30 (19/07 a 23/07) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos. Os índices setoriais que abrangem as empresas observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.

O Índice de Energia após uma tentativa de recuperação da zona de resistência aos 81.200 pontos, onde deixou um topo formado, não conseguiu manter o momentum e retornou para baixo deste nível. Diferente do que foi apontado na semana 28, onde a partir de fechamentos abaixo dos 78.000 seria considerada uma tendência de baixa, esse ponto subiu por conta da formação de fundo mais acima. Portanto, fechamentos abaixo do suporte dos 79.300 pontos já validam a tendência de baixa.

O Índice Imobiliário na semana 29 deixou um topo formado na região dos 1.000 pontos que passa a ser uma zona importante de retomada para um movimento de alta. Durante a semana vigente, ficou por todo o tempo abaixo das médias não demonstrando força suficiente para superá-las. Para as próximas semanas, fechamentos abaixo do suporte e fundo anterior deixado aos 950 pontos abrem margem para uma queda mais expressiva conforme apontado na análise da semana 28.

O Índice de Consumo após um desgaste da força compradora o deixando “sobre comprado” como apontado no indicador Índice de Força Relativa (IFR), não demonstra força suficiente para retomada do movimento. Formou um topo descendente na região dos 5.600 e caso perca a região de suporte onde está apoiado no momento deixando um fundo mais abaixo, entra em uma tendência de baixa no curto prazo.

O Índice de Materiais Básicos conseguiu uma retomada da correção sofrida na semana anterior e segue em movimentação positiva deixando até o momento dois fundos ascendentes. Para confirmar e continuar a tendência, precisa deixar um topo acima do topo anterior aos 7.000 pontos.

O Índice do Setor Financeiro tem movimentação de baixa e trabalhou a semana abaixo das médias, finalizando com um terceiro toque na zona de suporte dos 11.900 pontos. Caso perca o suporte traçado, o índice abre espaço para uma queda mais expressiva podendo chegar aos 11.375 pontos.

O Índice do Setor Industrial teve uma semana de recuperação após perder suporte das médias e o rompimento da Linha de Tendência de Alta (LTA). Para conseguir validar a linha de tendência, é importante que o índice consiga se manter acima da mesma e confirmar o terceiro toque, caso contrário, ela não demonstraria força. Se o índice vier a perder o suporte dos 26.223 pontos, entraria em uma tendência de baixa no curto prazo. A resistência dos 27.400 pontos é o ponto a ser superado para a continuidade da tendência vigente.

Petróleo Brent após duas semanas de queda, formou na semana de estudo um candle do tipo martelo que quando surge após uma tendência prolongada de baixa ou após uma queda rápida e sugere uma formação de fundo naquela região. Caso o movimento se confirme baseado no padrão de candle formado, abriria espaço para um teste na próxima resistência aos US$79,05.

O Dólar futuro falhou em confirmar a retomada de alta com a formação do topo abaixo do topo anterior dos R$5,30. O ativo abriu a semana com um gap, buscando mais uma vez a resistência aos R$5,23. Como trabalhou durante toda a semana acima das médias, a perspectiva é que ganhe força de alta e continue seu movimento até o topo mencionado anteriormente. Caso entre em correção, o suporte aos R$5,12 é o alvo de baixa mais próximo.

O Índice Bovespa futuro iniciou a semana com um gap que o colocou abaixo do suporte dos 125.460 pontos. Apesar de recuperar a região mencionada durante a semana, fechou novamente abaixo dela no último pregão, ligando o sinal de alerta para uma correção de curto prazo ainda mais longa após o alcance do topo histórico em junho. Vale salientar que no gráfico semanal, o índice ainda possui um pouco mais de espaço para queda sem perder a tendência de alta vigente. Para o curto prazo, necessita de fechamentos acima dos 129.000 pontos para uma retomada de alta, e abaixo dos 124.000 pontos para a continuidade da correção.

Variações na Semana:

IEEX: (-1,01%)

IMOB: (-2,84%)

ICON: (-2,34%)

IMAT: (+0,88%)

IFNC: (-0,89%)

INDX: (+0.46%)

UKOIL: (+1.48%)

WDO1!: (+2,08%)

WIN1!: (-0.84%)

Salientamos que as informações contidas têm caráter puramente Acadêmico.

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

Analista Acadêmico: Kermit O. G. Costa














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