quinta-feira, 10 de junho de 2021

A análise grafista Giro pelo Mundo tem como objetivo demonstrar as variações nos indicadores de Bolsas mais importantes do mundo, bem como as commodities, juros futuros, Ibovespa e Dólar futuro. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado externo operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.

A análise buscou na semana 23 (31/05 a 04/06) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos. O índice SPX na semana anterior foi pontuado com um cenário de baixa, porém um detalhe foi posto ao final da análise. “Enquanto não houver fechamentos acima de 4200 não haverá projeções de alta”. Nos dias seguintes, o índice oscilou em sua região de topo entre 4100 e 4200 fechou a semana cotando 4225 e os alvos de alta foram viabilizados com o primeiro em 4424. Fechamentos abaixo de 4100 serão interpretados como reversão da tendência no Curto Prazo.  

O Dow Jones utilizou os primeiros níveis da retração como Suporte e se manteve na tendência de alta. Não houveram fechamentos acima de 35000, esperado para projetar novas altas, porém não fechou baixo das médias. Espera-se que nos próximos dias ocorra o rompimento e o primeiro alvo está em 37695. Poderá ocorrer um rompimento dessa Resistência e um retorno de Pullback para assim ganhar força na alta.

O último índice americano analisado, o NASDAQ, vem oscilando e não ganha direção definida na semana anterior. Porém pontuamos uma possível formação de triângulo que viabiliza alvos para alta, a Resistência em 14000 pontos precisa ser quebrada com bom volume para confirmar a tendência e entrar em compasso com os demais índices americanos. Fechamentos abaixo de 13500 inviabilizam a análise anterior e será interpretado como uma zona maior de congestão.

O índice SHCOMP alcançou com precisão o alvo inicial pontuado na semana anterior cotando 3619.  Caso corrija, o Suporte será a Resistência anterior em 3530, que formando um Pivot de Alta alcançará alvos maiores para sua cotação. 3705 é o próximo ponto esperado nos próximos dias se mantiver o Suporte respeitado e sempre acima das médias.

O FTSE não fecha acima de 7120, porém o movimento de oscilação apresenta formação de uma figura de continuação que poderá abrir alvos em 7300 inicialmente caso tenha rompimento com volume positivo. Fechamentos abaixo de 6700 representam reversão de tendência. O CAC40 obteve fechamentos esperados acima de 6500 na semana vigente abrindo projeções de alta. 6790 é o primeiro alvo esperado tendo em vista o topo anterior, e o próximo é 6900, máxima histórica do mesmo. Fechamentos abaixo de 6000 representam reversam da tendência.

O OURO não fechou acima da retração de 61,8% cotando US$1911, tentou reverter a tendência porém sem sucesso. Poderá corrigir até US$1800 e ainda representa um Pivot e Alta em tempo gráfico mais curto, o que abre alvos de alta inicialmente em US$2000. Fechamentos abaixo de US$1800 representam reversão da tendência. Como não houve ainda a perda do Suporte na LTB rompida, temos viés positivo para a commodity. O Petróleo Brent não fechou abaixo de 50% cotando US$65,06. Iniciou a movimentação de alta e nosso primeiro alvo em US$74,36 se mantém e pode ser alcançado nos próximos dias. Reversões até o topo anterior em US$70,20 são uma reversão normal de tendência e é uma movimentação de Pullback. Não há projeções de baixa para a commodity até então.

O Dólar durante a semana formou uma bandeirinha e projetou a movimentação final de baixa, em nosso alvo dos R$5, região forte de Suporte. O próximo alvo está em R$4,70, porém vale ressaltar a zona de Suporte Mensal em que se encontra já foi testada outras vezes sem ser perdida. Fechamentos acima de R$5,20 representam reversão de Curto Prazo da tendência. Os DI2022 e DI2027 não apresentaram movimentação mais limpa em comparação ao Dólar. O Di mais longo fecha com uma movimentação de baixa com alvo em 7,29 que resultará na formação de um topo duplo. Já o Di mais curto ainda se mantém em formação positiva da sua cotação porém já é pontuado uma divergência entre o volume do mesmo que poderá resultar em queda nos próximos dias.  

Por fim, o Ibovespa que apresentava uma divergência de indicadores continuou sendo pontuado na alta para os próximos dias. A escolha foi positiva e fechou com máximas e fechamento em 130000 pontos. Nosso próximo está em 138 000 pontos, primeiro alvo do Semanal e último do diário, podendo ocorrer uma correção de realização de lucros neste ponto.

Variações na Semana

ES1!: (+0,61%)                 UKX: (+0,66%)             WDO1!: (-3,10%)

DJIA1!: (+0,51%)            CAC40: (+0,49%)         DI1N2022: (+1,01%)

NQ1!: (+0,59%)              XAUUSD: (-0,63%)     DI1F2027: (-2,25%)

SHCOMP: (-0,25%)        UKOIL: (+3,80%)          WIN1!: (+3,56%)

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

Analista Acadêmico: Matheus E. Teles















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