A análise grafista Giro pela Bolsa tem como
objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o
câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos
estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 22 (24/05 a 28/05)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos,
entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de
longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas
observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como
os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se
necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira
é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice
Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.
O Índice de Energia
fechou a semana testando mais uma vez topo anterior em 84 mil pontos, a zona
foi pontuada na semana 20 e foi uma forte resistência para a cotação do mesmo.
Por estar acima da média mais curta, poderá ocorrer na semana que vem um
rompimento da região e com isso irá buscar os 87 mil já pontuados
anteriormente, do contrário, retrações até 82 mil pontos serão interpretadas
como normais e os alvos da projeção vão ser mantidos.
O Índice
Imobiliário que oscilava entre 990 e 950 pontos ganhou força e rompe a
resistência fechando a semana em 1015 pontos. A retração foi removida tendo em
vista fechamentos acima do 61,8% pontuado e, como as projeções ainda eram
mantidas o mesmo ocorreu na semana vigente com o primeiro alvo em 1058.
O Índice de Consumo que tinha um range
entre 5100 e 5300 ganhou força e rompeu a resistência, os alvos anteriormente
já traçados se mantém e espera-se que a cotação do mesmo agora siga para seus
alvos. Vale ressaltar que o topo anterior em 5450 é uma zona de resistência
forte e fechamentos acima dela abrem alvos até 5697
O Índice de Materiais Básicos que iniciou
a semana com continuação da realização de lucros fecha o período analisado
cotando 6876. As retrações ainda são utilizadas como suporte e o primeiro alvo
da projeção de baixa está cotado em 6704 perto do último alvo da retração de
61,8%. Caso se mantenha acima da retração não será interpretado como reversão
de tendência, caso perca esse nível de Suporte, 6300 e 5757 são possíveis alvos
maiores de queda.
O Índice do Setor Financeiro confirmou a
tendência de alta e iniciou um movimento mais limpo com variações positivas.
Fechou a semana cotando 12227 e tem como primeiro alvo o topo anterior, zona de
forte resistência. Como se mantém acima das médias e da LTA o Suporte será a
média mais longa, em azul, que fechou a semana cotando 11748.
O Índice
Bovespa também confirmou a tendência de alta esperada nas análises
anteriores. No gráfico semanal, onde foi apresentado com baixo volume, foi
pontuado uma entrada maior de comprados o que ajudou o mesmo a apresentar forte
movimentação de alta buscando os alvos já definidos em 127 e 137 mil
pontos.
O Dólar confirmou a tendência de baixa e
após formação de uma bandeira fecha a semana com indícios de buscar novas
mínimas fechando em R$5,21, fundo anterior. Caso perca essa cotação R$5 é o
próximo alvo. Vale ressaltar que, o volume de venda tem sido bem expressivo e a
zona em vermelho, que representa uma consolidação mensal tem apresentado
divergência de baixa, o que para nós, pode representar perda do suporte em R$5
buscando assim alvos em R$4,70 já definidos anteriormente.
Variações na Semana:
IEEX: (+1,17%)
IMOB: (+4,53%)
ICON: (+2,95%)
IMAT: (-1,30%)
IFNC: (+2,23%)
WIN1!: (+2,34%)
WDO1!: (-2,62%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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