A análise grafista Giro pela Bolsa tem como
objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o
câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado
interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos
estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 20 (10/05 a 14/05)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos,
entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de
longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas
observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como
os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se
necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira
é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice
Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.
O Índice de Energia
testou suporte inicial da retração após consolidar entre 80 mil e 82 mil pontos,
com a semana fechando com uma forte movimentação de alta somado a um possível
Gap de Fuga projeções foram traçadas e os alvos apresentados estão em 87 mil
pontos inicialmente, fechamentos acima de 84 mil irão reforçar o início da
tendência tendo em vista ser uma zona de consolidação de topo para o mesmo. Do
contrário, a zona em vermelho já apresentada em outras análises significa sua
zona de consolidação.
O Índice
Imobiliário que na semana 18 tinha expectativa de baixa, inviabilizada
nessa semana, também se mantém consolidado em um movimento mais curto entre 950
e 990. Se observado, é possível confirmar que na consolidação semanal de range
maior entre 110 e 870 tem, em sua parte central, uma zona de indefinição
considerável, zona esta que o preço se encontra agora. As retrações do
movimento de baixa em azul continuam tendo em vista que não ultrapassou o 61,8%
em 993, porém enquanto não perder o 920 as projeções de alta ainda continuam
com alvos anteriormente já definidos em 1058.
O Índice de Consumo
também não confirmou nossas análises anteriores quer sejam de queda ou
alta. Uma zona entre duas linhas em laranja foram traçadas, o range está entre
5100 e 5300, caso feche acima ou abaixo de alguma dessas cotações o índice tem
seus alvos já definidos nas projeções. Indicadores não apresentam qualquer
indício de rompimento para alguns dos lados nas próximas semanas dificultando a
análise que busca tendências bem definidas e corroboradas com os estudos,
adivinhação não é nosso propósito.
O Índice de
Materiais Básicos em contraposição a todos os demais apresentados até agora
fechou em nosso alvo de 100% da projeção apresentado na semana 18, cotado em
7436, com tendência bem mais definida. Foi pontuado também que, correções até
6800 não configuravam reversão da tendência e era movimentação normal de
mercado. O mesmo fechou a semana em 6900, na primeira retração, cotações abaixo
disso serão interpretados como uma reversão de curto prazo e os alvos da
retração desse último movimento estão traçadas com alvo maior em 6590.
O Índice do Setor
Financeiro por mais uma semana se mantém performando fundos e topos mais
altos, porém com um movimento muito sujo no diário. Não ultrapassou a retração
da movimentação de baixa, mas por estar acima da LTA, e a média mais curta quase
se cruzando para cima a mais longa, aponta possível início de um rali de alta
para os bancos. O gráfico apresentado no semanal buscou uma visão mais clean do
índice que está apresentando movimentação similar a Setembro do ano anterior,
caso confirme nossa análise os alvos traçados dão alvo no topo anterior em
13600 e 15700, porém como pontuado, no gráfico semanal as movimentações podem
ser um pouco mais lentas.
O Índice Bovespa que tem alvos em 130 mil
pontos foi observado agora no gráfico semanal, o diário apresenta movimento
convincente e positivo do volume confirmando a tendência de alta, porém no
semanal observa-se um movimento contrário ao preço, os alvos em 127 mil e 130
mil continuam, porém precisa de um maior volume dos comprados. O suporte em 119
mil pontos é essencial para sua cotação, caso perca poderá haver uma reversão
até 113 mil. Mesmo com o baixo volume as médias continuam apontando para cima o
que dá uma maior confiabilidade a tendência de alta nos próximos períodos.
O Dólar na
semana anterior desse documento pontuou um Pullback na região dos R$5,50, que
foi confirmada, na semana vigente fechou cotando R$5,27 com as médias e o
volume em posição de confirmação com a movimentação de baixa. Os alvos em
R$5,00, esperado para os próximos dias, e R$4,78 num prazo maior para sua
cotação, continuam, vale ressaltar que a zona em vermelho é uma consolidação do
mensal, e fechamentos abaixo de R$5,00 são difíceis de se confirmar tendo em
vista o histórico passado do ativo.
Variações na Semana:
IEEX: (+0,77%)
IMOB: (-1,21%)
ICON: (-0,93%)
IMAT: (-4,62%)
IFNC: (+1,46%)
WIN1!: (-0,21%)
WDO1!: (+0,69%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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