quarta-feira, 19 de maio de 2021

A análise grafista Giro pela Bolsa tem como objetivo demonstrar as variações nos índices setoriais, bem como o IBovespa e o câmbio a preços Futuros. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado interno operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.

A análise buscou na semana 20 (10/05 a 14/05) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos, entretanto por ser a primeira semana do ano, buscou uma análise mais geral e de longo prazo inicial para o ano. Os índices setoriais que abrangem as empresas observadas nos monitores fundamentalistas buscam obter uma melhor noção de como os ativos podem performar durante o período de vigência na carteira e, se necessário haver realocações, adicionalmente aos índices setoriais da carteira é analisado o índice Financeiro tendo em vista sua influência no índice Bovespa, o IBOV e o Dólar a preço futuro.

O Índice de Energia testou suporte inicial da retração após consolidar entre 80 mil e 82 mil pontos, com a semana fechando com uma forte movimentação de alta somado a um possível Gap de Fuga projeções foram traçadas e os alvos apresentados estão em 87 mil pontos inicialmente, fechamentos acima de 84 mil irão reforçar o início da tendência tendo em vista ser uma zona de consolidação de topo para o mesmo. Do contrário, a zona em vermelho já apresentada em outras análises significa sua zona de consolidação.

O Índice Imobiliário que na semana 18 tinha expectativa de baixa, inviabilizada nessa semana, também se mantém consolidado em um movimento mais curto entre 950 e 990. Se observado, é possível confirmar que na consolidação semanal de range maior entre 110 e 870 tem, em sua parte central, uma zona de indefinição considerável, zona esta que o preço se encontra agora. As retrações do movimento de baixa em azul continuam tendo em vista que não ultrapassou o 61,8% em 993, porém enquanto não perder o 920 as projeções de alta ainda continuam com alvos anteriormente já definidos em 1058.

O Índice de Consumo também não confirmou nossas análises anteriores quer sejam de queda ou alta. Uma zona entre duas linhas em laranja foram traçadas, o range está entre 5100 e 5300, caso feche acima ou abaixo de alguma dessas cotações o índice tem seus alvos já definidos nas projeções. Indicadores não apresentam qualquer indício de rompimento para alguns dos lados nas próximas semanas dificultando a análise que busca tendências bem definidas e corroboradas com os estudos, adivinhação não é nosso propósito.  

O Índice de Materiais Básicos em contraposição a todos os demais apresentados até agora fechou em nosso alvo de 100% da projeção apresentado na semana 18, cotado em 7436, com tendência bem mais definida. Foi pontuado também que, correções até 6800 não configuravam reversão da tendência e era movimentação normal de mercado. O mesmo fechou a semana em 6900, na primeira retração, cotações abaixo disso serão interpretados como uma reversão de curto prazo e os alvos da retração desse último movimento estão traçadas com alvo maior em 6590.

O Índice do Setor Financeiro por mais uma semana se mantém performando fundos e topos mais altos, porém com um movimento muito sujo no diário. Não ultrapassou a retração da movimentação de baixa, mas por estar acima da LTA, e a média mais curta quase se cruzando para cima a mais longa, aponta possível início de um rali de alta para os bancos. O gráfico apresentado no semanal buscou uma visão mais clean do índice que está apresentando movimentação similar a Setembro do ano anterior, caso confirme nossa análise os alvos traçados dão alvo no topo anterior em 13600 e 15700, porém como pontuado, no gráfico semanal as movimentações podem ser um pouco mais lentas.  

 O Índice Bovespa que tem alvos em 130 mil pontos foi observado agora no gráfico semanal, o diário apresenta movimento convincente e positivo do volume confirmando a tendência de alta, porém no semanal observa-se um movimento contrário ao preço, os alvos em 127 mil e 130 mil continuam, porém precisa de um maior volume dos comprados. O suporte em 119 mil pontos é essencial para sua cotação, caso perca poderá haver uma reversão até 113 mil. Mesmo com o baixo volume as médias continuam apontando para cima o que dá uma maior confiabilidade a tendência de alta nos próximos períodos.

O Dólar na semana anterior desse documento pontuou um Pullback na região dos R$5,50, que foi confirmada, na semana vigente fechou cotando R$5,27 com as médias e o volume em posição de confirmação com a movimentação de baixa. Os alvos em R$5,00, esperado para os próximos dias, e R$4,78 num prazo maior para sua cotação, continuam, vale ressaltar que a zona em vermelho é uma consolidação do mensal, e fechamentos abaixo de R$5,00 são difíceis de se confirmar tendo em vista o histórico passado do ativo.

Variações na Semana:

IEEX: (+0,77%)

IMOB: (-1,21%)

ICON: (-0,93%)

IMAT: (-4,62%)

IFNC: (+1,46%)

WIN1!: (-0,21%)

WDO1!: (+0,69%)

Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

Analista Acadêmico: Matheus E. Teles











0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.