A análise grafista Giro pelo Mundo tem como
objetivo demonstrar as variações nos indicadores de Bolsas mais importantes do
mundo, bem como as commodities, juros futuros, Ibovespa e Dólar futuro. Com
isso, busca-se ter uma noção de como o mercado externo operou durante a semana.
A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise
com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 07 (08/02 a 12/02)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos
escolhidos. O índice SP500 e Dow Jones testaram o 61,8% da retração
e recuperaram rapidamente a correção retomando a tendência de alta marcando
novas máximas. Espera-se que os alvos das projeções sejam alcançados nos
próximos dias cotando 4014 e 32003, respectivamente.
O Nasdaq testou
o terceiro suporte cotado em 12985 que, além de retração do movimento de alta,
era zona do desvio inferior do canal de alta que vem performando. Com as
projeções realizadas o primeiro alvo em 14205 poderá ser alcançado nos próximos
dias e caso ultrapasse, a duplicação do canal em 14950 será a próxima
resistência.
O índice SHCOMP
testou o suporte em 3442, ganhou força e fechou a semana testando máximas. Como
o feriado dura alguns dias podemos ver o índice abrindo em zona de alvo das
projeções, como já apontado no gráfico em 3758.
O índice FTSE
fechou a semana testando o primeiro nível de suporte, caso tenha fechamentos
acima da média mais curta poderá iniciar novamente a tendência de alta buscando
a próxima resistência no topo anterior, 6899 e depois 7135. Caso não ganhe
força os próximos alvos da retração ainda estão traçados. O CAC40 corrigiu no tempo e após o
cruzamento das médias fechou a semana com um candle positivo abrindo em gap,
5490 já foi avaliado como um bom suporte e espera-se a continuação da
movimentação de alta com alvos em 6204 e 6421.
O OURO enquanto
estiver acima da LTA Primária e do Suporte em US$1751 ainda configura para nós
uma tendência de alta e pode estar em fase acumulativa. Em períodos anteriores,
por um tempo menor, foi observado movimentos similares ao de agora. O Petróleo Brent com projeções semanais
tem alvos em US$66 rompendo uma LTB Primária. As próximas zonas de Resistência
foram pontuadas e espera-se que sejam testadas nas próximas semanas. Uma
retração até o topo anterior em US$58,69 seria movimento normal de correção da
tendência.
O Dólar continua
indefinido, uma LTA foi traçada, porém a consolidação pode interferir em
análises de quebra de linha de tendência, logo, caso na semana que vem não
ocorra rompimentos de Resistência ou perda de Suporte para buscar os alvos já
definidos em análises anteriores estaremos alterando a análise. O DI 2022 assim como o dólar também
oscila nos últimos dias em um range de menor área, logo, rompimentos acima ou
abaixo de 4,40 e 4,10, respectivamente, são importantes para análises de
tendências. Já o DI 2027 mesmo não
rompendo a Resistência ainda mantém a cotação acima do 7 o que viabiliza
projeções de alta, Caso nos próximos dias não ganhe o 7,20 iremos tratar a
análise em uma consolidação corroborando com o DI mais curto e o dólar.
Por fim, o Ibovespa
não mantém uma movimentação definida nos últimos dias de perda de Suporte ou
quebra da Resistência no 61,8% da retração, uma área de consolidação baseada em
um candle semanal foi traçada e enquanto não ultrapassar um dos lados
inviabiliza a análise.
Variações na Semana
SPX: (+1,23%)
DJI: (+1,00%)
NASDAQ: (+1,73%)
SHCOMP: (+4,54%)
UKX: (+1,55%)
CAC40: (+0,78%)
USDBRL: (-0,01%)
DI1N2022: (-1,97%)
DI1F2027: (+3,01%)
IBOV: (-0,67%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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