Autora: Suelle Carielle de Souza e Silva
Orientador: Prof. Dr. Márcio André Veras Machado
Este trabalho teve por objetivo analisar a relação entre o crescimento do ativo e o retorno das
ações no mercado acionário brasileiro. Inicialmente, buscou-se investigar se existe o efeito
asset growth, bem como averiguar se o efeito asset growth existe quando se ajusta o retorno
aos modelos de três fatores de Fama e French (1993) e de quatro fatores de Carhart (1997).
Em seguida, procurou-se verificar se o crescimento do ativo influencia separadamente o
retorno das ações após controlar outros determinantes. Por fim, buscou-se verificar se o
crescimento do ativo é um fator de risco para explicação dos retornos das ações. Para o
desenvolvimento do estudo, foram utilizadas cinco medidas de crescimento do ativo. Para a
análise da existência da anomalia estudada, verificou-se a diferença dos retornos das carteiras
com baixo e alto crescimento do ativo, constatando-se que existe a anomalia investimento.
Em seguida, os retornos das carteiras foram ajustados ao risco, com a finalidade de averiguar
a permanência do efeito. Percebeu-se que nem o modelo de três fatores nem o modelo de
quatro fatores conseguem capturar a anomalia asset growth. Para verificar se o crescimento
do ativo é uma variável determinante do retorno, além de outros determinantes, realizou-se
regressões em cross-section a partir da metodologia de Fama e MacBeth (1973). Os
resultados indicam que crescimento do ativo é uma variável que influencia negativamente o
retorno futuro das ações no mercado de ações brasileiro. Finalmente, analisou-se se o
crescimento do ativo era um fator de risco precificado, constatando-se que, em duas das cinco
proxies utilizadas para crescimento do ativo, há evidências de que o fator crescimento do
ativo seja um fator de risco precificado.
Palavras-chave: Anomalias; Efeito Asset Growth; Efeito Investimento; Fatores de Risco.
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