Terça-feira, 20 de novembro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
- O Ibovespa subiu 1,89%, a 56.450 pontos. Na máxima intradiária, o índice avançou 2,3%. O giro financeiro da bolsa foi de R$ 7,8 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que movimentou R$ 2,6 bilhões. O principal índice acionário da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) avançou nesta segunda-feira, os mercados reagiram bem ao tom conciliador adotado por lideranças políticas norte-americanas na última sexta, na primeira rodada de negociações sobre o abismo fiscal desde a reeleição de Barack Obama como presidente dos EUA. A situação europeia também seguia em foco. Investidores aguardam um encontro de líderes europeus em Bruxelas na terça-feira, quando deve ser aprovado o desembolso de 44 bilhões de euros à endividada Grécia. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa terça-feira :
- Os ministros das Finanças da Zona do Euro devem aprovar nesta terça-feira, em Bruxelas, o desembolso de 44 bilhões de euros para a Grécia, mas os recursos só estarão disponíveis em 5 de dezembro se o país preencher todos os requisitos do financiamento. O valor representa a soma das parcelas de programas de socorro à economia grega que estavam retidas por falta de cumprimento de exigências feitas anteriormente pelos credores. Uma das condições impostas pela Alemanha para retomar a entrega de recursos aos gregos era que o dinheiro caísse em uma conta específica, controlada pelo Banco Central, para pagamento da dívida. Fonte: Correio Braziliense
- A balança comercial registrou deficit de US$ 952 milhões na terceira semana de novembro. Entre os dias 12 e 18, as exportações totalizaram US$ 4,182 bilhões, e as importações, US$ 5,134 bilhões. O resultado acumulado mensal também registra deficit, de US$ 61 milhões. O saldo foi negativo no período devido ao aumento na importação de combustíveis e ao pior desempenho das exportações de produtos manufaturados, como aviões e carros, e básicos, como carnes suína e de frango. Fonte: Correio Braziliense
- A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou ontem o rating da França, antes com Triplo A — a melhor nota atribuída a um país — para AA1. A Moody’s é a segunda companhia a cortar o rating da França este ano. Em janeiro, a Standard & Poor’s reduziu a nota do país europeu de AAA para AA+. “A principal razão do corte da França é o risco de baixo crescimento, devido a persistentes desafios estruturais que o país enfrenta”, disse a agência em um comunicado de medição risco. Fonte: Correio Braziliense
- É cedo e arriscado contar com uma mudança na banda de flutuação da taxa de câmbio no Brasil, hoje praticamente fixa entre R$ 2 e R$ 2,10. Após uma sequência de altas, na sexta-feira passada, o dólar subiu a R$ 2,08 - preço mais alto em três anos e meio - e alimentou a expectativa de que o Banco Central (BC) já estaria promovendo um deslocamento dessa banda para um patamar mais elevado. Será? A pressão claramente identificada não seria consequência de uma prudente antecipação de operações às vésperas de feriados? Ontem, a pesquisa Focus trouxe projeções medianas para taxas de câmbio ao fim de 2012 e 2013 em, respectivamente, R$ 2,03 e R$ 2,02, sem surpresas. As Top 5 com maior número de acertos em projeções de curto prazo esperam dólar a R$ 2,06 em dezembro de 2012 e R$ 2,08 em dezembro de 2013. O grupo Top 5 com mais acertos no médio prazo também sinaliza dólar a R$ 2,06 para o fim deste ano. Ontem, a moeda fechou estável a R$ 2,082. Fonte: Valor Econômico
- A mais recente manifestação de otimismo da equipe econômica veio ontem do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Homem de confiança da presidente Dilma Rousseff e um dos articuladores do pensamento econômico do Partido dos Trabalhadores (PT), Barbosa afirmou que o Brasil deverá crescer “entre 4% e 5%” em 2013. Segundo o secretário, a alta vai ocorrer sem gerar pressões inflacionárias, mesmo que a produtividade das empresas não esteja acompanhando o consumo das famílias. Para justificar o otimismo, o governo anunciou que o investimento e não mais o consumo das famílias, deverá ser o motor da expansão econômica nos próximos anos. Para isso, confia no sucesso do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, de janeiro de 2011 a outubro deste ano, teve apenas 40,4% das obras previstas executadas. Fonte: Correio Braziliense
- A produção de petróleo da Bacia de Campos, responsável por 80% da produção da Petrobrás no Brasil, atingiu o menor patamar em quase cinco anos em setembro (último dado disponível). A Petrobrás produziu 1,471 milhão de barris de óleo e LGN (liquefeito de gás natural) por dia na média do mês na bacia. Em relação à produção de janeiro deste ano (1,753 milhão barris/dia), a queda é de 281 mil barris/dia, ou 16%. Há três semanas, o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, José Miranda Formigli, disse que o resultado do mês havia sido impactado por paradas nas plataformas P-53 e P-57, na Bacia de Campos, além de paradas programadas para manutenção. Ontem, a Petrobrás lançou um programa de recuperação específico para a unidade do Rio de Janeiro, que inclui os campos novos da Bacia de Campos em que a eficiência ainda está em bom nível: 91%. Com o programa, a Petrobrás quer evitar que se estenda às novas áreas o declínio registrado nas unidades mais antigas da Bacia de Campos, onde a eficiência da produção caiu a menos de 70% neste ano. Fonte: O Estado de S. Paulo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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