Terça-feira, 06 de novembro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de segunda-feira:
- O Ibovespa chegou a cair 1,4 por cento na mínima intradiária, mas reduziu as perdas na etapa final, graças ao avanço das ações da Petrobras, e fechou em queda de 0,3 por cento, a 58.209 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,47 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2012, de 7,3 bilhões de reais. Bovespa encerrou a segunda-feira no vermelho, puxada pelo mau desempenho do setor elétrico e com investidores mais cautelosos antes da disputada eleição presidencial nos Estados Unidos e diante de incertezas na Grécia. O governo grego apresentou nesta segunda-feira um novo pacote de austeridade ao Parlamento para garantir mais ajuda internacional e evitar a bancarrota. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa terça-feira:
- O ministro Guido Mantega (Fazenda) informou ontem que a meta cheia de superávit primário do setor público, de R$ 139,8 bilhões, não será cumprida este ano, em entrevista ao "Estado". Mantega disse que três fatores levaram o governo a desistir de buscar a economia prevista para pagar os juros sobre a dívida pública: frustração da arrecadação, desoneração de tributos de R$ 45 bilhões até o fim do ano e dificuldade de Estados e municípios de fazerem a sua parte do primário. "Com essas três variáveis, já podemos concluir o abatimento da meta. Só saberemos (de quanto) em dezembro. Em outubro teremos um bom desempenho fiscal, mas, mesmo assim, não vamos fazer a meta cheia a qualquer custo." Fonte: O Estado de S. Paulo
- Na China, o processo de renovação da liderança do gigante asiático é feita em um sistema opaco, sem qualquer transparência, e ocorre em um momento delicado, de incerteza quanto à capacidade do país administrar um "pouso suave" de sua economia e em meio a um esforço para reduzir a dependência do país das exportações. "A nova liderança precisará dos próximos anos para consolidar o poder antes de poderem iniciar mudanças políticas significativas", escreveram analistas do HSBC em nota para clientes. Fonte: Valor Econômico
- O Ministério de Minas e Energia divulgou o valor das indenizações na quinta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União. Pela publicação, o governo federal vai indenizar 15 usinas hidrelétricas e 9 companhias de transmissão de energia, em cerca de R$ 20 bilhões, para permitir a renovação antecipada das concessões públicas que vencem entre 2015 e 2017. Isso vai ajudar o governo a reduzir a conta de luz a partir do início de 2013 para consumidores residenciais e para a indústria em cerca de 20%. Fonte: O Estado de S. Paulo
- O governo minimizou o risco de faltar combustíveis no país no fim deste ano, embora reconheça que reuniões entre Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Petrobras e distribuidores tenham ocorrido nas últimas semanas para traçar estratégia para lidar com a demanda maior na virada do ano, que tradicionalmente salta 20% em relação à média anual. A ANP divulgou nota admitindo apenas "casos pontuais envolvendo o abastecimento de gasolina, ocorridos recentemente em alguns locais". Falta de combustíveis foi notada em estados do Norte. A ANP disse que os problemas foram sanados e o abastecimento (diesel e gasolina) ocorre de forma regular. Integrantes do governo afirmam também que o país está longe de um racionamento. Embora o volume de importação tenha disparado. Fonte: Correio Braziliense
- Com receio de que o crescimento do próximo ano seja um fiasco, o mercado começa a apostar que o Banco Central (BC) terá de deixar a taxa básica (Selic) em 7,25% ao ano até o fim de 2013. A projeção consta no boletim semanal Focus, uma pesquisa que o BC realiza com cerca de 100 instituições financeiras. No Palácio do Planalto, já se sabe que não está garantido um crescimento de 4% no próximo ano devido ao ritmo moderado dos investimentos. No mercado, cada vez mais gente admite isso. Fonte: Correio Braziliense
- O governo deve fixar no próximo ano metas econômicas de longo prazo, como expansão do PIB e do PIB per capita, para dar maior previsibilidade ao investimento produtivo, disse à Reuters o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Questionado sobre se a inflação constaria entre as metas, o ministro evitou dar mais detalhes de como seriam fixadas ou mesmo alcançadas esses objetivos, informando apenas que os parâmetros abrangerão um número limitado de variáveis. Pelo menos formalmente, o BC não tem outras metas a alcançar, como crescimento ou taxa de emprego. Fonte: O Estado de S. Paulo
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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