Segunda-feira, 05 de novembro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:
- O Ibovespa, fechou em alta de 2,30%, aos 58.382 pontos, com um volume financeiro de R$ 6,4 bilhões. Foi a maior alta entre 92 principais índices de ações pelo mundo acompanhados pela agência Bloomberg News. O destaque ficou para papéis de bancos e exportadoras de matérias-primas, com pesadas compras de investidores estrangeiros. O dólar comercial teve pequena valorização de 0,04%, a R$ 2,031. Segundo analistas, o otimismo veio da divulgação de que o número de americanos que pediram auxílio-desemprego foi menor que o esperado e de dados que mostram recuperação da economia chinesa, além de balanços corporativos melhores do que o esperado na Europa. Fonte: O Globo
Notícias relevantes dessa segunda-feira:
- Os analistas consultados na pesquisa do BC veem que o crescimento do PIB neste ano deve atingir apenas 1,54 por cento, inalterado ante a semana anterior. Para 2013, a perspectiva também foi mantida, em 4 por cento. Para 2012, não houve alterações em relação às apostas de que a taxa básica de juros permanecerá em 7,25 por cento. O mercado continuou a ajustar suas perspectivas em relação aos próximos passos do Banco Central sobre a política monetária ao longo de 2013, reduzindo pela segunda vez seguida a projeção para a Selic no ano que vem, para 7,63 por cento. Sobre a inflação, o mercado prevê agora que o IPCA encerrará este ano a 5,44 por cento, ante 5,45 por cento na semana anterior, na primeira redução após 16 semanas seguidas. Para 2013, a pesquisa mostrou que o mercado continua prevendo o IPCA a 5,40 por cento. Fonte: REUTERS
- • A indústria brasileira interrompeu uma sequência de três meses de alta e voltou a registrar queda na produção em setembro. Segundo o IBGE, a retração foi de 1%, o dobro do esperado pelos analistas do mercado que, agora, já começam a prever um crescimento da economia brasileira mais fraco no último trimestre e também em 2013. Segundo o IBGE, a produção industrial de setembro caiu 3,8% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado no ano, o índice negativo é de 3,5% e, nos últimos 12 meses, a redução está em 3,1%, a maior queda desde janeiro de 2010. O maior impacto na redução da produção industiral foi causado por Máquinas e Equipamentos (queda de 4,8%), seguido de outros produtos químicos (queda de 2,2%). Fonte: Correio Braziliense
- As novas tarifas de energia elétrica publicadas pelo governo federal na noite de quinta-feira, no "Diário Oficial" da União, podem derrubar em até 70% a receita de 81 usinas em operação no País. O contrato de concessão dessas geradoras vence entre 2015 e 2017. Para renovarem, os produtores terão de aceitar os novos patamares de preços que, na média, ficarão em R$ 9 o megawatt/hora (MWh) - valor que inclui apenas a operação e manutenção da usina, além de um porcentual de remuneração para o produtor. Quando somados aos impostos e à Tarifa do Uso do Sistema de Transmissão (Tust), o valor sobe para R$ 27 o MWh. Para se ter ideia, em 2004, no primeiro leilão de energia velha (amortizada) realizado no Brasil, a energia dessas usinas foi negociada entre R$ 57 e R$ 86 o MWh. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Números preliminares compilados pela consultoria Oikonomia mostram que outubro fechou com 327,1 mil carros licenciados, confirmando o sétimo melhor mês do setor na história. Também foi o melhor outubro de todos os tempos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 263,8 mil carros foram emplacados, houve uma evolução de 24% nas vendas. Na comparação com setembro, que teve três dias úteis a menos, a alta foi de 18,4%. O resultado consolidado do setor só será divulgado amanhã pela Fenabrave, a entidade que abriga as concessionárias de veículos. Fonte:Valor Econômico
Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
0 comments:
Postar um comentário
Agradecemos seu comentário.