Quinta-feira, 18 de outubro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de quarta-feira:
•Após perder força poucos minutos antes do fechamento, o Ibovespa voltou a subir nos ajustes finais do pregão e encerrou com alta de 0,57 por cento, a 60.087 pontos, garantindo sua quarta valorização consecutiva. O giro financeiro do pregão foi de 16,9 bilhões de reais. O ibovespa avançou ao maior patamar em quase três semanas nesta quarta-feira, após um final de pregão volátil pressionado pelo vencimento de opções sobre Ibovespa e de índice futuro. O noticiário externo ajudou no clima positivo, com investidores mais confiantes na recuperação norte-americana e otimistas à espera de indicadores relevantes da China na quinta-feira, com destaque para o PIB do terceiro trimestre. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa quinta-feira :
- A China divulga hoje o resultado do crescimento do PIB no terceiro trimestre, que deve ser o mais baixo do ano e o sétimo consecutivo de desaceleração da segunda maior economia do mundo. A maioria das projeções aponta uma expansão de 7,4% no período julho-setembro, abaixo dos 7,6% do trimestre anterior e da meta de 7,5% fixada pelo governo para o ano. Antes da divulgação do resultado, várias instituições já haviam reduzido suas estimativas de crescimento da China em 2012 para nível inferior a 8%, no que deverá o mais baixo índice desde 1990. Fonte: O Estado de S. Paulo
- A criação de empregos com carteira assinada recuou pelo segundo mês consecutivo no país, refletindo os efeitos da desaceleração da economia, sobretudo no primeiro semestre. Em setembro, houve uma geração líquida (admissões menos demissões) de 150.334 postos. Foi o pior desempenho para o período dos últimos 11 anos. Frente a setembro de 2011, que teve saldo de 209.078, a queda foi de 28%. O desempenho de setores importantes, porém, ficou abaixo do de setembro de 2011. A construção civil teve o maior recuo em contratações (59,26%). Em seguida, ficaram serviços e comércio. O Nordeste foi a região que mais contratou. Fonte: O Globo
- A presidente Dilma Rousseff reafirmou ontem a promessa de reduzir as contas de luz, a partir de janeiro, mesmo sem a adesão de todas as concessionárias de energia às novas regras definidas pela Medida Provisória 579, que impõe uma diminuição das margens de ganho do setor. A expectativa do governo é que o corte será de 20%, em média — de 16,2% para consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. Fonte: Correio Braziliense
- O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu na véspera da cúpula da União Europeia (UE) para que tanto a Espanha como a Itália busquem assistência da zona do euro para limitar a crise da dívida da zona do euro, mas Roma rejeitou a ideia e Madri deve pedir ajuda sozinha. A cúpula de dois dias que começa hoje em Bruxelas debaterá ações em direção à formação de uma supervisão bancária única e propostas para maior integração da zona do euro, incluindo a ideia do ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaueble, de um supercomissário com poderes de veto sobre orçamentos nacionais. Fonte: O Estado de S. Paulo
- Ariqueza das pessoas no mundo caiu neste ano pela primeira vez desde que começou a crise financeira 2007-2008. Segundo relatório do banco Credit Suisse. O estudo mostrou que a riqueza de todos os indivíduos — definidos como ativos, rendas, imóveis e investimentos menos dívida — caiu 5% em meados de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 223 trilhões. O principal motivo da queda foi a Europa, onde a riqueza caiu 14% medida em dólares. Mas o estudo também atribuiu a queda à recessão econômica de vários países, que enfrentam preços mais baixos das ações e mercado imobiliário relativamente estagnado. A China cresceu 3%. Fonte: Correio Braziliense
- A manutenção do rating da Espanha em grau de investimento pela Moody"s animou os investidores, que aguardam que o país formalize um pedido de ajuda às autoridades europeias para entrar no âmbito do OMT (novo programa de compra de títulos do BCE). Essa espera vem desde 6 de setembro, quando o BCE anunciou as condições que regerão tal programa. De lá para cá, o mercado embarcou no otimismo, derrubou os "yields" (rendimentos) exigidos para a rolagem da dívida espanhola e, de certo modo, fez o que na prática o OMT faria. Nos últimos dias cresceram as apostas de que não um programa completo de resgate, que exigiria duras condicionalidades, mas uma linha de crédito temporária poderia ser a opção já escolhida pelo governo espanhol. São elas a "Precautionary Conditioned Credit Line" (PCCL) e a "Enchanced Conditions Credit Line (ECCL)". Fonte: Valor Econômico
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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