Segunda-feira, 15 de outubro de 2012.
Enfoque nas bolsas de valores de quinta-feira:
- O Ibovespa subiu 1,21%, a 59.161 pontos, após ter chegado a avançar 1,54 % na máxima intradiária. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,55 bilhões. Com isso, o índice encerrou a semana mais curta com alta de 1%, após três quedas semanais consecutivas. O mercado brasileiro ficará fechado na sexta-feira por feriado nacional. A Bovespa avançou nesta quinta-feira, com investidores aproveitando a melhora de humor nos mercados externos para comprar ações brasileiras após as quedas recentes. Para a semana que vem, operadores avaliam que os vencimentos de opções sobre ações na segunda-feira e sobre índice na quarta-feira podem trazer volatilidade aos negócios na Bovespa. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes do sábado, domingo e dessa segunda-feira:
- O Brasil pode ter de elevar sua taxa de juros para conter expectativas de inflação à medida que o crescimento econômico for retomado, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu mais recente relatório regional sobre a América Latina. O FMI espera que o crescimento se recupere em 2013 e atinja 4%, ao passo que prevê que a inflação ficará em 5,1% no ano que vem, acima do centro da meta, de 4,5%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que não será preciso aumentar os juros, mas uma autoridade do BC disse que não hesitaria em elevá-los caso a inflação superasse o teto da meta, de 6,5%. Fonte: O Globo
- Enquanto o Brasil discute o marco regulatório para a exploração da camada do pré-sal, cuja descoberta foi anunciada em 2008, uma verdadeira revolução energética está ocorrendo no mundo, embalada pelo aumento da produção do chamado gás natural não convencional em países como EUA e China. Só nos EUA, o avanço de 45% na produção nos últimos seis anos reduziu os preços para US$ 3 por milhão de BTU (medida internacional do gás). No Brasil, o valor cobrado pela Petrobras fica entre US$ 10 e US$ 11. A forte queda nos preços já acendeu a luz amarela no governo brasileiro, que admite preocupação com a concorrência. Fonte: O Globo
- Resolução 3.516, criada em dezembro de 2007 pelo Conselho Monetário Nacional (CNM) pune o bom pagador. A cada corte da Selic, quem pretende quitar sua dívida antes do prazo tem desconto menor. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei 8.178, diz o contrário. Como a regra do CMN é complexa, e as garantidas do CDC pouco conhecidas, muitos consumidores não se dão conta de que a redução da dívida é menor do que deveria ser. O problema da nova regra é que ela só beneficia o cliente em situação de alta dos juros. Em períodos de queda, como agora, ele sai perdendo. O CMN criou essa forma complexa de cálculo do saldo devedor como compensação aos bancos por ter proibido que cobrassem, a partir de dezembro de 2007, taxa dos clientes em decorrência da liquidação antecipada — o encargo chegava a 7% do valor da dívida. Fonte: Correio Braziliense
- Sob a ameaça de sanções do governo, concessionárias de geração, transmissão e distribuição de eletricidade com contratos vencendo entre 2015 e 2017 terão de entregar até hoje à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) os seus pedidos de renovação, conforme os critérios da Medida Provisória (MP) 579. Pelo menos nas distribuidoras, a tendência é de todas entregarem seus requerimentos. A MP 579, publicada no último 11 de setembro, vai permitir a redução média nas contas de luz de 16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para os da indústria, graças a redução do peso de encargos setoriais e desconto de investimentos no patrimônio, como usinas e redes, já pagos pelo consumidor. Fonte: Correio Braziliense
- Pela primeira vez, o Brasil passa a figurar entre os 50 países mais competitivos, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial. Mas o País não ficou bem na foto: ocupa o 48° lugar, entre 144 analisados. Considerando que despontou como a sexta economia do mundo - tirando o posto do Reino Unido -, os números parecem, no entanto, um bocado desanimadores. Afinal, é esse mesmo Brasil que tem apenas 1,4% do comércio mundial e ainda depende, excessiva¬mente, da venda de produtos básicos (como soja, minério de ferro e café) para somar divisas. Melhorar os níveis edu¬cacionais, investir mais pesadamente em portos, aeropor¬tos, ferrovias e estradas e reduzir a mão forte do Estado são algumas das premissas para ser competitivo e avançar posi¬ções. Fonte: O Estado de S. Paulo
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