quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quarta-feira, 10 de outubro de 2012. 
Enfoque nas bolsas de valores de terça-feira: 

  • O Ibovespa teve queda de 0,64 por cento, a 58.939 pontos, devolvendo parte dos ganhos da véspera. O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais, abaixo da média diária de 2012, de 7,3 bilhões de reais. A Bovespa encerrou a terça-feira em queda, pressionada pelo recuo dos bancos na sessão e acompanhando o clima de maior aversão ao risco nos mercados externos, em meio às crescentes preocupações com a desaceleração econômica mundial. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção para o crescimento global para 3,3 por cento em 2012 --se confirmada, será a menor expansão desde 2009. Fonte: REUTERS
Notícias relevantes dessa quarta-feira:
  • Os olhos do mundo estarão voltados hoje para Tóquio, onde acontece a abertura da reunião semestral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (Bird). Enquanto países ricos e emergentes, como o Brasil, ainda discutem soluções para a saída da crise financeira global, líderes dessas nações tentam encontrar um denominador comum para que suas políticas de defesa econômica não descambem para um "protecionismo disfarçado". A polêmica em torno do termo cunhado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, deverá ser um dos pontos centrais dos debates que se estenderão até sábado. Fonte: Correio Braziliense
  • O Brasil é um dos países emergentes com risco de crédito mais sensíveis às turbulências na Itália, Portugal, Irlanda e Espanha, aponta o FMI em seu Relatório de Estabilidade Financeira Global, divulgado em Tóquio. O relatório do FMI mostra, porém, que o Brasil está relativamente menos vulnerável a uma fuga de capitais estrangeiros de sua dívida soberana, comparado com outros países emergentes. O principal risco que ronda o Brasil é a sua rápida expansão de crédito, que pode se tornar o epicentro de uma crise no caso de uma desaceleração econômica mais forte que leve ao aumento da inadimplência. Fonte: Valor Econômico
  • Na reta final para entregar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seus pedidos de renovação de contratos de concessão que venceriam a partir de 2015, grandes empresas do setor elétrico já negociam reservadamente com os trabalhadores inevitáveis cortes de despesas. A Aneel divulgou ontem algumas regras dos novos contratos a serem adotados. Não há clareza ainda sobre vários detalhes e valores. Mas o governo já anunciou que as geradoras terão de vender uma parcela maior de energia no mercado regulado, sobretudo na área de geração de energia. Fonte: Correio Braziliense
  • O presidente da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou ontem que o governo vai assumir a posição de empreendedor nos projetos de rodovias e ferrovias que serão licitados a partir do fim do ano. O objetivo é que a EPL já mapeie os problemas ambientais junto ao Ibama e, possivelmente, obtenha a Licença Prévia (LP) dos empreendimentos antes de eles irem a leilão. Ele estima que, com isso, todo o processo poderá ser agilizado em seis meses a um ano. O programa de concessão de rodovias e ferrovias do governo vai licitar 10 mil quilômetros de ferrovias e 7.500 quilômetros de estradas. Fonte: O Globo
  • O custo da energia, que é calculado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), registrou um salto de 35% nesta semana na região Sudeste e Centro-Oeste e de 39% na região Nordeste devido à queda nos reservatórios das hidrelétricas. As empresas que compram energia no mercado livre, em contratos bilaterais, foram as primeiras a sentir o efeito. Segundo a comercializadora Bio Energias, os preços pedidos para entrega de energia ao longo de 2013 já subiram 10% nos últimos 15 dias, de R$ 100 para R$ 110 por MWh. Fonte: Valor Econômico
Agenda para quinta-feira: 
 

Analista acadêmico: Fênix Felipe de Mendonça
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia

0 comments:

Postar um comentário

Agradecemos seu comentário.