A análise grafista Giro pelo Mundo tem como
objetivo demonstrar as variações nos indicadores de Bolsas mais importantes do
mundo, bem como as commodities, juros futuros, Ibovespa e Dólar futuro. Com
isso, busca-se ter uma noção de como o mercado externo operou durante a semana.
A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise
com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições
macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinentes ao
mercado encontram-se nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 15 (05/04 a 09/04)
manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos
escolhidos. O índice SP500 venceu a
forte resistência em seu topo anterior, iniciou a tendência de alta e os alvos
traçados anteriormente foram alcançados, de início o 100% da projeção em 4055,
e agora caminha para o 161,8% como destacado no gráfico. O DJI também manteve a movimentação altista e a projeção em 34012
ainda continua.
O Nasdaq foi
apresentado na análise anterior pontuando um Pivot de Alta onde precisaria
fechar acima dos 13700 pontos para ganhar força dos comprados, a semana fechou
e o índice finalizou o pregão cotando 13900, logo, esperasse para a semana
seguinte a continuação da movimentação de alta, com alvos definidos no gráfico
em 14024 e 14778 inicialmente.
O índice SHCOMP
não ganha força e ainda mantém movimentações abaixo de 3500, por hora iremos
interpretar como uma volta a consolidação apresentada na área azul.
O índice FTSE e
o CAC40 com sua movimentação mais
curta e lenta continuam em tendência de alta e cada dia mais próximos dos alvos
apresentados, para o FTSE o 7135 pode ser uma zona de resistência dificultando
a continuação do movimento do mesmo. Já o CAC40 tem movimentação mais limpa e
poderá ir sem muitas dificuldades ao 261% da projeção.
O OURO tem
forte resistência em US$1754 após voltar para cotações de Maio de 2020. Mesmo
assim, o Pivot de Alta apresentado na semana anterior ainda é esperado
principalmente se houver fechamentos acima dessa região, caso sua cotação
retorne abaixo de US$1721 retornaremos com a análise de congestão assim como no
ano passado. O Petróleo Brent conseguiu
se manter acima do US$58, porém não ensaia uma boa recuperação e a zona de
consolidação foi estendida novamente para os dias atuais. Fechamentos acima de
US$70 são essenciais para retomada da cotação que ainda se mantém de alta vide
os preços acima da média.
O Dólar está em uma zona de consolidação do mensal e por isso movimentações diárias ficam bem sujas e voláteis, entretanto, se mantém acima da LTA e os alvos da projeção da tendência de alta se mantém. Fechamentos abaixo de R$5,50 podem indicar reversão da tendência de curto prazo. O DI2022 e DI2027 tiveram uma oscilação negativa na semana que pouco influenciou sua cotação, ambos estagnados em sua projeção de 161,8% cotando 5,745 e 8,93, respectivamente, um alvo na alta ainda é esperado e será o mesmo apresentado anteriormente, DI22 com projeções em 7,25 e DI27 9,84.
Por fim, o Ibovespa
que ainda não apresentava certeza quanto a perda da sua LTA conseguiu confirmar
a movimentação com melhor definição essa semana e fecha cotando 117669 após um
pregão de sexta-feira de baixa, com isso, os alvos da projeção de alta se
mantém com o próximo alvo cotando 122346 até que o mesmo perca a LTA que o
ampara, bem como as médias que nem chegaram a cruzar.
Variações na Semana
SPX: (+2,71%)
DJI: (+1,95%)
NASDAQ: (+3,12%)
SHCOMP: (-0,97%)
UKX: (+2,65%)
CAC40: (+1,09%)
USDBRL: (-0,42%)
DI1N2022: (+1,86%)
DI1F2027: (+1,59%)
IBOV: (+2,10%)
Coordenador: Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
Analista Acadêmico: Matheus E. Teles
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