A semana iniciou-se com o mercado repercutindo o desempenho do SSEC, que cresceu 5,71% após confiança de que o COVID-19 tem política de combate eficaz, sinalização de injeção de liquidez e veículo de comunicação estatal afirmando ser importante manter o mercado em alta saudável. Nesse mesmo dia, o Ibovespa fechou com crescimento de 2,24%, Dow Jones terminou o dia em alta de 1,78%, DAX e FTSE 100 também seguiram o mundo e fecharam em 1,64% e 2,09%, respectivamente.
Na terça-feira, o dia foi marcado por realização de lucro após ganhos da véspera. O Ibovespa fechou o pregão com variação negativa de 1,19%, com notícias internas também parecendo influenciar: o Presidente Jair Bolsonaro testou positivo para o COVID-19 e o Presidente da Câmara Rodrigo Maia defendeu o fim dos juros para o cartão de crédito e cheque especial. Enquanto isso, com avanços do COVID-19 no EUA e perspectivas sobre a economia ruim na Europa, Dow Jones, DAX e FTSE 100 acabou o dia em -1,51, -0,92 e -1,53, respectivamente. Na china, as notícias do dia anterior ainda permearam o sentimento dos investidores e o SSEC cresceu 0,37%.
Ibovespa fechou em alta no terceiro pregão da semana após notícias do crescimento do varejo acima do esperado em maio e aumento das emissões de notas fiscais em junho. Já em Wall Street, o Dow Jones reagiu bem com a fala do presidente do FED of St. Louis de que o país terá recuperação robusta no segundo semestre. Na Europa, preocupação com o COVID-19 segue, além das tensões entre EUA e China e preocupação em relação a recuperação econômica, o que pareceu determinar a performance do DAX e FTSE 100 no negativo. Já na China, as atenções são divididas entre as medidas e desempenho econômico e o COVID-19, com o SSEC fechando o pregão com crescimento de 1,74%.
No dia 09, Ibovespa voltou a bater 100000 pontos no dia, mas corrigiu com cenário externo desfavorável, variando -0,61%. O Dow Jones, assim como as bolsas europeias, fechou o pregão em queda após recorde global de novos casos do COVID-19 no EUA. Já o SSEC teve mais um dia de ampliação de ganhos, ainda reverberando as notícias dos dias anteriores.
O último dia da semana, embora com dados negativos sobre o setor de serviços em maio, foi marcado pela volta do Ibovespa, desde o início da pandemia, ao patamar dos 100000 pontos no fim do dia após a cobrança do Presidente da Câmara Rodrigo Maia em relação a volta da discussão da reforma tributária e avanço no medicamento para o COVID-19 no EUA. A última notícia citada fez com que os investidores do EUA e Europa reagissem bem e o Dow Jones, DAX e FTSE 100 acabou o dia em alta. Enquanto isso, temor foi renovado na china com os dados do COVID-19 e o SSEC terminou em queda de 1,95%.
O desempenho do Ibovespa na semana teve tendência de crescimento, saindo dos 98.937 na segunda para os 100.081 pontos na sexta. No tocante ao volume financeiro, se manteve estável, entre 24 e 26 bilhões, tendo seu pico na segunda-feira.
O Relatório, intitulado de Radar Macroeconômico, é a ferramenta utilizada pelo projeto Sala de Ações – UFPB para investigar se há correlação entre as notícias da conjuntura macroeconômica nacional e internacional e o desempenho das Bolsas no Mundo. Para isso, é analisado os principais índices do continente americano, europeu e asiático: Ibovespa, Dow Jones, DAX 30, FTSE 100 e SSEC. Além disso, é feito também a análise do fechamento do Ibovespa e volume financeiro observado na bolsa de valores de São Paulo, com o intuito de estudar o comportamento dos investidores.
Igor Manoel Bezerra roque Mendes
Analista Acadêmico da Sala de Ações
Prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia
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