A análise grafista Giro pelo Mundo tem como objetivo demonstrar as variações nos indicadores de Bolsas mais importantes do mundo, bem como as commodities, juros futuros e Ibovespa e Dólar à vista. Com isso, busca-se ter uma noção de como o mercado externo operou durante a semana. A Teoria de Dow é a base dos nossos estudos, mais voltado para a análise com uso de Price Action e Ondas de Elliot, não considerando condições macroeconômicas; admite-se por hipótese que todas as informações pertinente ao mercado canse encontra nos preços dos ativos, ou seja, no GRÁFICO.
A análise buscou na semana 38 (14/09 a 18/09) manter o nível de previsão semanal para os respectivos ativos escolhidos. Após o índice SP500 iniciar o movimento de correção a cotação oscilou no topo anterior em 3389, desde a semana 36 se mantém consolidado e a indecisão de projetar o movimento de baixa ou utilizar a área como suporte se manteve pela semana 38. O índice Dow Jones acompanha o movimento do S&P porém se manteve mais comportado acima da resistência anterior acima dos 27567 dando maior confiabilidade ao suporte e consolidação. De maneira similar, o índice Nasdaq tem similaridade com o Dow Jones. Análises de próximos alvos serão apresentadas quando houver rompimentos para alguns dos lados da consolidação ou algum indício nos osciladores.
O índice Chinês fechou a semana com um forte Candle de alta e pode projetar sua cotação no topo anterior em 3443 e formar uma consolidação entre o 3200 e 3400. Entretanto, caso não passe do 61,8 da retração será apenas uma correção da perna de baixa que irá projetar alvos maiores. Na Europa, os índices de Londres e França permanecem consolidados e sem indícios de movimentações futuras.
Nas commodities o Ouro permanece sem direção enquanto o Petróleo Brent apresenta uma possível retração da perna de baixa para buscar alvos maiores, fechamentos acima de US$43,50 anulam a correção e houve apenas um teste do suporte apresentado no gráfico.
No câmbio, o Dólar reverteu forte na sexta feira movimentações de dias anteriores e fechou com alta de +2,83% cotando R$5,38. Fechamentos acima de R$5,46 dão alvos maiores em R$5,60, entretanto, caso não passe será apenas uma retração e alvos para a queda serão apresentados. Vale destacar a dificuldade em encontrar nas análises o timing correto tendo em vista que o mercado de câmbio bem como de juros apresentam movimentações imprevisíveis e volatilidade anormal em um dia aleatório, como o documento tem previsão semanal pode passar ideia de atraso ou erro, entretanto os cenários são feitos com o que acontece até sexta da semana vigente.
Nos juros o DI mais curto apresentava divergências dentro da consolidação e o primeiro alvo em 3,67 foi alcançado, o próximo que se espera está em 3,86. Caso não corrija e rompa a LTB secundária o alvo maior será a Média mais longa em 4,39. Na Curva longa DI2030 observado no gráfico mensal tem alvo maior inicial em 12,75, entretanto alcançar o 9,96 e fechar acima dos 10 é essencial nos próximos dias ou nas próximas semanas tendo em vista a formação do Pivot de Alta e sua confirmação.
Por fim, O Ibovespa foi analisado pela índice futuro onde apresenta divergência entre osciladores e o preço, espera-se que nas próximas semanas ocorra a queda da sua cotação. Vale ressaltar o movimento consolidado do índice, porém as divergências servem para nortear uma decisão de rompimento para sua cotação. Outro ponto que dificulta é a formação do indicador no índice futuro que abre geralmente em Gaps e pode influenciar em sua composição dando um maior desvio entre o alvo esperado e o real.
Variações na Semana
SPX: (-0,64%)
DJI: (-0,03%)
NASDAQ: (-0,56%)
SHCOMP: (+2,38%)
UKX: (-0,42%)
CAC40: (-1,11%)
USDBRL: (+1,28%)
DI1N2022: (+6,00%)
DI1F2030: (+3,90%)
WIN1!: (-0,09%)
Salientamos que as informações contidas têm caráter puramente acadêmico.
0 comments:
Postar um comentário
Agradecemos seu comentário.